Helena Me mexi na cama e percebi o vazio ao meu lado. Sentei de súbito, o coração disparando, e chamei por ele: — Gabriel…? Levantei apressada e fui até o banheiro. Nada. Um aperto estranho tomou conta do meu peito, o medo imediato de que aquele homem pudesse tê-lo encontrado… — Ai, meu Deus… — sussurrei, já sentindo a respiração acelerar. Vesti a primeira roupa que encontrei e percorri cada canto do chalé, chamando por ele em vão. Foi então que notei: a roupa que ele usava não estava mais ali. E a arma, que eu mesma havia visto em cima da cômoda, também havia sumido. — Será que saiu? Mas pra onde? — Perguntei pra mim mesma. Abri a porta e o ar frio da floresta me arrepiou. Resolvi chamá-lo de Pepe, como se estivesse chamando um cachorro, pra despistar, caso alguém estivesse vigiand

