CAPÍTULO 1

2408 Words
As melhores coisas acontecem por acaso. Procurando Dory Paloma Alcântara Depois de um voo de duas horas e meia, aluguei um carro que dirigir por mais cinco horas, e finalmente cheguei na pequena cidade, a estrada era de terra e parecia que o tempo naquele lugar nunca tinha passado, as casas simples, fui devagar pela estrada de terra batida até chegar na casinha onde crescemos, nada mudou a casa pequena na cor branca que já estava amarelada com dois quartos destoa completamente da minha cobertura, a casa estava cheia, e respirei fundo antes de sair do carro.  Quando desce do carro, segurei o meu salto, que com certeza custa mais que todos os bens desta casa, a cara de surpresa das pessoas ao me ver era nítida, tinham umas dez pessoas na porta e na sala tinham outras pessoas, tirei meu óculos de sol, e uma menininha de cabelos castanhos, com um vestidinho simples correu até mim.  — Mamãe, eu sabia que você não havia morrido — a menina falou me abraçando e eu simplesmente paralisei no mesmo momento, não estou acostumada com criança e muito menos com abraços.  — Polly está dai não é a mamãe, é a tia Paloma — Uma jovem fala, eu demorei um pouco para notar que ela era a Ísis, a filha da minha irmã.   — Ísis — falei quase em um sussurro.  — Você veio fazer o que aqui Paloma? — a vizinha e amiga da minha irmã falou.  — Oi! Ananda, eu vim devido aos meus sobrinhos.  — Então você é a Paloma — uma senhora falou e não a conheço. — Sou a Samara a assistente social, estou responsável pelo caso dos seus sobrinhos, falei com a sua secretária a respeito do assunto.    — Sim, a minha secretária já me explicou a situação, podemos conversa em particular? — perguntei e entramos no quarto que eu e a minha irmã dividimos, mas agora está diferente tinha duas beliches.  — Sua secretária falou que viria para levar as crianças…  — Eu realmente sou a única parente deles? — perguntei ainda incrédula, e ela fez que sim com a cabeça.   — Olha se você não quer ou não pode, eles serão levados hoje mesmo para o abrigo, infelizmente não posso mantê-los no mesmo lugar já que eles tem idades diferentes — ela começou a me explicar e mesmo eu não suportando a ideia de ter crianças na minha vida, mas não podia separar-los, eu devia isso a minha irmã.   Resolve o que precisava, eu nem sabia que a minha irmã tinha quatro filhos, e só me perguntava como seria agora.  — Crianças vocês agora vão ficar com a tia Paloma, ela será a responsável por vocês — a Samara explica para eles que me olham, tinha uma adolescente, um menino de oito anos o Pietro, ele olha para mim como se esperasse algo, tinha a pequena Polly que me lembra muito a Poliana, mas faltava um.  Neste mesmo instante, ouvi um choro de bebê e só torce para não ser o sobrinho que estava faltando, e caminhei para onde o choro vinha e encontrei uma bebêzinha linda e assim que ela me viu esticou os bracinhos, fiquei com medo de pega-la no colo, mas ao ver que a pequena ia voltar a chora, então peguei ela sem jeito. Eu só peguei um bebê no colo uma vez e já faz muito tempo.  — Oi sou a sua tia, só espero que isso decerto pequena — falei para a bebê que tentava pegar o meu seio, a Samara entrou no quarto com uma mamadeira e tentei fazer ela tomar o leite, mas parecia uma tarefa impossível e ali já vi que não séria nada fácil está tarefa.   Como moro longe cheguei tarde, mas não pretendia passar a noite naquele lugar.   — Crianças vão arrumar às suas coisas — foi a única coisa que falei para os três.  — Tia Paloma — a pequena falou baixinho abraçada no irmão e eu estava tentando dar, o leite para a bebê no meu colo.  — Oi! Polly, você não sabe arrumar suas coisas? - pergunto-lhe, já sem paciência para o choro daquele bebê.  — Vamos para onde? — o menino perguntou.  — Vamos para a minha casa, agora vão arrumar suas coisas e sem mais perguntas, Iris ajude os seus irmãos.  — É Ísis tia.  — Tanto faz, só andem logo temos que pegar um voou, eu tenho uma reunião importante que não posso adiar, então vocês só têm dois minutos contando de agora — falei e eles foram correndo.  Fiquei na sala com aquele bebê que não parava de chorar e nem comia, estava ficando louca. Após dois minutos comecei a chama eles que vieram correndo com suas mochilas, e a Polly estava agarrada em uma boneca de pano.  — Pegaram tudo? — perguntei para eles.  — Faltou só as coisas da Nina, eu pegarei, mas podemos nos despedir — a Ísis perguntou.  — Se for rápido podem, agora vão logo — falei e eles saíram.  E como era esperado foi aquele choro sem fim, se despedindo dos vizinhos, e não demorei para colocar a cadeirinha do bebê no carro, após ver um tutorial na internet.  Finalmente saímos daquela cidade, o caminho foi completamente em silêncio, até chegar no aeroporto, já está com os documentos e comprei as passagens, e para a minha tristeza a bebê acordou e tive que ficar balançando ela, tentando fazer ela comer, mas não tive sucesso.  — Me dê ela — a Ísis pediu e  eu a entreguei, já não sabia o que fazer, mas pelo jeito ela também não obteve sucesso, e ela cansou e me devolveu, a pequena tentava a todo custo pegar o meu seio.  Vinte minutos depois, entramos na sala de embarque e a Polly está agarrada nas minhas pernas com medo, eles nunca tinham viajado de avião e estão nervosos, eu realmente não tinha noção do que estava fazendo, só queria acorda desse pesadelo.  Segurei a mão da pequena com a bebê no colo, logo atrás está o Pietro e a Ísis, eles olham para tudo e para todos dando as mãos bem apertadas.  Por fim entramos no avião, nunca pensei que fosse tão difícil viajar com crianças, e muito menos que ira receber tantos olhares tortos por causa do bebê que só parou de chorar quando dormiu que foi exatamente quando o avião pousou em São Paulo.  Já tinha falo com a Joyce e ela mandou o motorista, já era mais de três horas da manhã eles parecem cansados, a Polly mesmo entrou no carro e dormiu logo em seguida.  Não demorou muito para chegarmos no edifício onde moro, pedi para o Sebastião(o motorista) levar a Polly enquanto estou com a bebê no meu colo, ela ainda dormia e não havia comido nada e estou preocupada, eu nunca quis filhos porque sempre soube que sou péssima com crianças, agora eu tenho que cuidar de quatro e não faço ideia do que fazer, como será daqui para frente.  — Onde coloco ela? — o Sebastião pergunta.  — No último quarto do corredor esquerdo — falei e notei que o Pietro estava admirando o meu apartamento. — Por favor não toquem em nada, a maioria destas peças são mais cara que os rins de vocês, e eu não suporto marca de dedinhos — falei para eles e o menino abraçou as pernas da irmã.  Subi as escadas com as crianças deixei eles no quarto de hóspedes, lá possui apenas uma cama de casal, mas para quem dormia naquele quarto minúsculo.  — Já está tarde, vocês se ajeitem aqui, depois resolvemos  como ficará, tenho uma reunião importante, então vocês vão ficar com a Josefa, ela é minha governanta, quando chegar passareis regras da casa, espero que o tempo que vocês passem aqui seja calmo e sem nenhuma confusão — falei antes de sair do quarto e ir para o meu com aquele bebê.  — O que faço com a bebê? — me perguntei   Assim que entrei no quarto, coloquei ela na cama e enchi a sua volta de travesseiros, já que eu precisava tomar um banho. Fui para o meu banheiro e deixei a aguar tirar o suor e junto dela as lágrimas, eu tenho que manter está mulher de titanium,  mas a minha irmã era toda a família que eu tinha, assim que comecei a me ensaboar ouvi um chorinho que foi se intensificando cada vez mais, e não sabia o que fazer, então só tirei o sabão do corpo e coloquei a toalha de qualquer jeito e peguei ela no colo mesmo que ainda estivesse molhada.  — Eu não sou a mamãe — falei quando ela tentou de todas as formas, pegar os meus s***s, ela está com fome e eu não tenho o que ela quer.  Mesmo sendo três e meia da manhã resolvi ligar para a Natália, ela é a minha única amiga e nós já dividimos o dormitório e somos amigas até hoje, bom, quase não nós vemos depois que ela casou e teve filho, mas mesmo que estivemos em universos diferentes, mas como ela tem filho deve saber o que fazer.  Ela atendeu no quarto toque.  — Se não for caso de morte, eu te mato — ela falou assim que atendeu, e a Nina chorou ainda mais alto — tem um bebê com você? —  ela perguntou histérica   — Eu não sei o que fazer, me ajuda por favor — pedi já com vontade de chorar   — Você não suporta crianças, quem foi o louco que deixou um bebê com você? — ela falou nitidamente chocada   — A minha irmã faleceu em um acidente com o marido e agora sou a única responsável pelos quatro filhos dela. Ela só podia ser louca de ter tantos filhos e eu estou totalmente perdida, e esse bebê não para de chorar e também não quer comer…  — Calma amiga, eu já estou indo para sua casa, para a sua sorte estou na casa da minha sogra, chego em uns 15 minutos — ela falou desligando o celular  Depois de quase dez minutos eu consegui vestir um vestido que nem sabia ter para a sala com aquele bebê em prantos.  — Por favor Nina, para de chorar, eu não sei o que fazer, acredito que o melhor será deixar vocês em um abrigo, eu não sou boa com estás coisas, eu não nasci para ser mãe —  falei para o bebê que não parava de chorar  A campainha tocou e finalmente a Natália entrou.  — Que bom que você chegou, olha na certa ela só pode está com defeito — falei entregando a bebê para ela.  — Que menininha mais linda, deixa a titia Nat ver está fralda — ela falou olhando.  — Como a sua nova mãe não viu isso — ela falou e eu revirei os olhos.  — Sou a tia dela, e o que ela tem — falei e notei que desde que ela pegou a Nina no colo ela começou a chorar mais  — A fralda está cheia, vou te ensinar a trocar, onde estão as coisas dela? — mostrei a bolça em cima do sofá e ela me ensinou a trocar, mas mesmo assim á pequena continuava a chorar — Que horas você deu o leite dela? —  ela perguntou  — Tem mais de sete horas, ela também nem tomou à mamadeira que eu dei. Viu, eu sou péssima, o melhor para eles é ficarem o mais longe possível de mim…  — Não fala isso, se você está com eles é porque eles iriam para um abrigo e olha, realmente é difícil de criança, mas você consegue, você tem que dar um futuro melhor para eles, você pode contratar alguém para ajudar, não sei como, mas você pode. Vem, faremos a mamadeira dela. — ela falou me dando á bebê que parou de chorar quando veio para os meus braços — Pelo visto ela gosta de você.  — Não, ela não gosta de mim, ela pensa que sou á mãe dela, mas pequena sou a cópia malvada — falei sorrindo lembrando que eu era Raquel das gêmeas  — Você não é malvada, e ela gosta de você, mas também está com fome, o Henrique com essa idade estava sempre mamando, a coitadinha está passando fome…  — Viu que não é para mim, me fala o que faço estas crianças, eu nunca consegui deixar um peixinho vivo por mais de dois dias, eu não sei fazer nada…  — Mas você aprende, porque você querendo ou não é a única família deles —  revirei meus olhos mesmo sabendo ser á mais pura verdade.  Fomos para a cozinha, e ela foi me ensinando á fazer o leite e colocar na mamadeira, a temperatura certa, mas não teve jeito dela mamar, ela não pegava á mamadeira.  — Me fala o que estou fazendo de errado? —  perguntei para a Natália que me olhou com uma cara de pena e eu odeio essa expressão  — Amiga, eu acredito que a sua irmã nunca deu mamadeira, chupeta, ou nada desse tipo, o meu filho também só mamava peito.  — E o que farei agora, deixar a menina morrer de fome?  — Se acalma um pouco, eu realmente não sei o que você pode fazer, mas que tal você marcar uma consulta no pediatra, para explicar a situação, ela saberá o que você pode fazer, a pediatra do Henrique é muito boa, marcarei uma consulta para mais tarde.  — E até lá ela ficará assim, chorando?  — Não, tentaremos dá um jeito e bebês choram, então quando ela chorar você terá que olhar a frauda, ver se é cólica ou fome. Sei que você não gosta de criança, mas agora você precisa se esforçar um pouco, você não é malvada…  — Sou sim e não me importo com o que as pessoas pensam, mas como conseguirei a minha promoção com essas crianças, eu nunca quis ter filhos porque eu não sei cuidar de outro ser com vida…  — Mas agora terá que aprender. Você tem dinheiro, pode dar um ótimo futuro para eles, não será fácil, mas se você consegue gerenciar uma grande empresa pode muito bem gerenciar a sua vida com os seus “filhos” — estava prestes a corrigir quando ela colocou a mão na minha boca — Você querendo ou não eles são seus agora.   
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD