Capítulo 5

1926 Words
Richard Saio do apartamento de Rodrigo com um enorme sorriso em meu rosto, nunca achei que poderia sentir tudo isso que sinto agora, uma agitação em meu peito apenas em pensar nele e em seu beijo ou em suas mãos em mim, chego onde deixei meu carro e abro o mesmo, solto um leve suspiro assim que me encontro dentro do mesmo, sigo meu caminho para casa e o sorriso de Rodrigo me vem à cabeça e automaticamente me vem um sorriso em meus próprios lábios, apesar de já ter tido um relacionamento sério, nunca senti o que sinto quando estou ao lado dele por nenhum outro que passou pela minha vida, posso não amar ele agora mas sei que isso não vai demorar a acontecer se continuar do jeito que está. Ele é tão apaixonante, de um modo encantador, o sorriso, o jeito gentil, vejo bondade em seus olhos, vejo gentileza, ele é um combo perfeito de tudo de bom, não é à toa que me encantei por aqueles olhos brilhantes. Chego em casa e subo para tomar um banho, e olhando meu grande apartamento sinto um vazio no peito como se faltasse algo ou alguém e, logo me vem Rodrigo na cabeça me fazendo suspirar, se eu continuar assim estarei caidinho por ele muito rápido, mas o pior é que não sinto medo por causa disso, parece a coisa certa a se fazer. Parece certo estar apaixonado por ele, ele parece ser a pessoa certa. Vejo o brilho lindo em meus olhos, pela primeira vez me vejo sendo feliz, feliz mesmo, não aquela alegria passageira, é uma felicidade genuína, sinto que finalmente tudo vai dar certo. Vou tomar um banho rápido e logo estou apenas de bermuda e me deito em minha cama sentindo-a muito fria para meu gosto, pego meu celular na cabeceira da cama e abro meu w******p olhando a foto de Rodrigo e como ele está lindo, meu Deus! Tenho muita sorte em ter esse homem para mim, ou pelo menos é isso que quero, que ele seja meu. Tenho que dormir amanhã tenho muito trabalho e com esse pensamento e olhando o sorriso lindo de Rodrigo, ele é tão delicado, tão belo que me perco pensando na minha flor de maracujá. É, eu sei, é tosco chamá-lo assim, mas quando penso nele me vem o maracujá em minha cabeça e, como é minha bebida favorita e estou disposto a beber desse maravilhoso sentimento que vem desaforando em meu peito, eu finalmente consigo pegar no sono. Levanto assustado com meu celular tocando, o procuro e é uma ligação de Davi, olho a hora e ainda são 4 da manhã, acabei apagando e temos que estar na delegacia só as 7 horas, mas atendo a ligação pois para ele está me ligando uma hora dessa deve ser assunto urgente. — Davi? O que aconteceu? — Pergunto preocupado. — O homem que sequestrou os 2 rapazes é o mesmo cara que estou procurando um dos maiores traficante daqui Ric. — Como assim? — Pergunto confuso. Sentando-me sobre a cama, meus cabelos todo bagunçados numa desordem. — Isso é muito maior do que sabemos Richard. Maior para c*****o! Vem logo vou te esperar aqui na delegacia e te conto tudo que descobrir com meu informante. — Ele dize escuto barulhos do outro lado, parece que ele entrou na delegacia. — Ok estou indo. — m*l acabo de falar e ele desliga a ligação, sem nem ao menos se despedir. Jogo o celular sobre a cama e passo minhas mãos nos fios desalinhados para logo em seguida correr para um banho rápido, visto uma roupa apresentável para um Delegado e desço direto para o estacionamento do prédio. Estou dirigindo em direção a delegacia na maior velocidade que sou permitido chegando uns 30 minutos depois e vou direto para minha sala encontrando Davi lá a minha espera com alguns papéis. — Oi, irmão me conta tudo. — O abraço e vou me sentar na minha cadeira. — Vou fazer um resumo pois daqui há algumas horas temos que sair. — Balanço minha cabeça concordando e ele continua. Suas olheiras estão um pouco aparentes hoje. — Bom como eu disse meu informante me ligou hoje e me disse que o desaparecimento desses 2 homens está ligado a um nome muito importante no meio das drogas, ele ouviu conversas entre alguns dos homens desse tal cara dizendo que o chefe estava maluco indo atrás de caras apenas por prazer e diversão. Ele é um sociopata, tenho minhas suspeitas, só pode ser um doente. — Franzo o cenho confuso. — Mas como esse seu informante estava infiltrado lá? — Pergunto, tentando fazer as coisas darem algum sentido. — Lembra do caso das drogas que você me passou assim que começou a investigação dos desaparecidos? — Confirmo com a cabeça. — Pois eu mandei esse cara disfarçado para tentar descobrir mais, foi que ele escutou tudo e ligou os pontos com o caso que você está agora. — Então se pegarmos o cara das drogas vamos achar o mesmo cara que sequestrou os 2 desaparecidos? Mas por que ele quer esses homens? Que objetivo ele tem? Seria mesmo só por diversão? Valeria a pena todo esse risco? — É isso que vamos descobrir indo nesse endereço aqui, onde vai ser a próxima entrega de drogas, vamos pegar alguns bandidos e talvez um dele abra a boca sobre quem é o chefe e como vamos encontrá-lo. Temos que dar essa cartada de sorte. — Certo prepare toda a equipe, vamos estar prontos. — Sim senhor! — Diz Davi saindo da minha sala indo convocar todos os policiais. Espero realmente que consigamos encontrar esse bandido, acabar com esses sequestros e assim talvez derrubar um dos maiores vendedores de drogas. Me preparo também vestindo minhas roupas pretas e colocando meu colete e checo minhas armas e as prendo em meu coldre. Todos da equipe chegam e vamos para uma sala pensar em um plano de ataque, depois do plano passado entramos nos carros e vamos para um galpão abandonado no meio de uma pequena floresta nos escodemos e esperamos por movimentos. Pode ser uma jogada arriscada, mas temos que tentar algo, ou não vamos sair do ponto zero. Estamos de olho em tudo e depois de uns 20 minutos vimos alguns caminhões chegando, esperamos, dou meu comando e 4 equipes uma comandada por mim e outra por Davi e as outras 2 por polícias e vamos cercando o galpão assim que os caminhões entram dou meu comando para invadirem por todos os lados. Entro com minha equipe pelo portão da frente a tempo de ver 4 caras descendo do Primeiro caminhão e dou minha voz de prisão eles ficam surpresos e pegam suas armas e começam a atirar, saindo por uma porta ao lado mais uns 6 caras todos armados com fuzis e capuzes, talvez eles estivessem esperando por uma surpresa, procuramos por um cover para nos proteger das balas e disparamos contra eles, um cai ferido no chão por minha mira certeira, assim os outros param de atirar vendo que não têm saída pois o resto da equipe entra por trás rendendo todos. Assim que estão todos algemados voltamos para a delegacia com todos os presos e as drogas apreendidas. Todos passam por um interrogatório, mas nenhum quer a abrir a merda do bico e fico nervoso, pois enquanto estamos perdendo tempo com eles tem 2 homens desaparecidos e me sinto culpado por isso, que está diretamente ligado a mim, mas não sei o porquê e isso está me deixando aflito, tenho que agir logo. Tenho que acabar com isso só assim sentirei que estarei em paz. Mas apesar de toda essa confusão de hoje abro um sorriso ao pensar em Rodrigo e no nosso encontro na quarta que é em dois dias, estou ansioso por isso e o sorriso bobo não quer sair do meu rosto e, é assim que Davi me encontra na minha sala, olho para ele que entrou com tudo sem ao menos bater. — Aposto que estava pensando no Rodrigo, não é? — Ele me olha malicioso. — Estava sim, para sua informação e você atrapalhou entrando aqui com essa sua cara feia. — Digo em deboche e ele solta uma risada. — Está bom então senhor apaixonado. — Fala me olhando, mas não posso negar e o sigo com meus olhos ao que ele se senta em minha frente deixando o assunto de lado e me olha sério. — Fiquei esse tempo todo com um dos que a gente prendeu hoje e conseguir tirar o nome do chefe dele e acho que você não vai gostar nada de saber disso. — Do que está falando? — Pergunto curioso, ajeitando minha postura na cadeira. — O nome do chefe deles é Trevis, Trevis Michel. Meus olhos arregalam na mesma hora em surpresa, mas que p***a é essa? c*****o onde eu me meti? Cerro meus punhos, a surpresa dando lugar a raiva, recosto minha nuca no encosto da cadeira e mordo meus lábios com força. — Me explica isso direito. — Me posiciono melhor na cadeira e peço confuso e ao mesmo tempo me sentindo um burro por ter confiado naquele canalha de uma figa, como o odeio. — Um dos caras me falou tudo, ele não era de confiança do Trevis mais ouviu toda uma conversa a 2 anos atrás de que já tinha alguém em mente para o plano dele de ter informantes dentro da Polícia e seu nome era Richard Dawkins, que iria seduzi-lo e armou todo um plano para isso. — Quer dizer que tudo não passou de uma armação? Como eu não vi isso? Como pude ter sido tão cego e acreditado nele desde a primeira vez? Devia ter seguido os meus instintos e me afastado. — Como não vi o homem que ele era? A pessoa por trás daquela mascará de bom moço? Como fui e******o. — Isso é passado agora só temos que achar esse infeliz e prendê-lo e recuperar as vítimas que ele mantém refém. Se é que eles ainda estão com vida. — Ele me olha e pensa um pouco. Apesar daquela nuvem de preocupação beirando seus olhos. — O que foi? O que está pensando? — Pergunto preocupado e tentando desvendar seus olhos, saber no que ele está pensando. — Por isso os sequestrados têm o mesmo perfil, o seu perfil. — Ele me olha de olhos arregalados e eu não estou diferente. — Mas por quê? Eu não entendo, se ele estava só te usando para os planos dele porque procurar pessoas iguais a você? — É isso que vamos descobrir. — Falo sentindo uma raiva subir pelo meu corpo, soco a mesa, fazendo as coisas em cima tremerem. Solto um suspiro e penso em como ele me fez de i****a em acreditar que me amava, e me pergunto se eu não tivesse o pegado me traindo naquela noite a quase 1 ano atrás o que teria acontecido, ele continuaria me engando para seus planos e iria me manipular em seu jogo sujo? Agradeço por ter me livrado dele antes disso, juro para mim mesmo que irei encontrá-lo seja em qual buraco ele tenha se enfiado. Preciso encontrar ele, fazê-lo pagar por tudo que tem feito, por todo m*l que vem causando. Você vai pagar por tudo que têm feito Trevis e isso é uma promessa nem que eu morra, mas te levo comigo para o inferno. Ele não vai querer estar vivo quando eu o encontrar.
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