CAPÍTULO 1

2042 Words
Ninguém sabe o quanto o outro sente e porque sente. Autor desconhecido _________________ Existe diversas coisas acontecendo nesse exato momento, alguns acreditam que até exista um mundo ou mundos paralelos do nosso, talvez seja verdade ou apenas uma fantasia não contada ou vista, não acreditada ou até mesmo escondida por séculos. Ninguém te conta muita coisa que acontece por ai, isso é importante, agora mesmo, nesse exato momento você pode entender que em uma terra distante, tão distante que vocês levariam dias sem fim para chegar lá, tem muita coisa acontecendo lá. Coisas que vocês podem não saber ou nem imaginar. Temos sempre que abrir a mente e pensar em uma realidade diferente da nossa, aquela que pode acontecer coisas que ninguém sabe e ninguém espera. Seria possível entrar ou até ver isso de perto? Ou, será que tem como chegar lá com a ajuda de alguém de lá ou usando métodos nada ocasionais. Não se sabe. Nossa nova realidade está se passando agora, num lugar tão distante, que podemos ver perfeitamente e senti-lo. Isso envolve uma fada, dessas de asas bonitas e com rostinho angelical, ninguém sabe quem criou ou até como elas nascem direito, elas surgem. Alguns dizem que fadas não existem, mas alguns já acreditam que sim. Não se sabe ao certo como nascem ou se são simplismente criadas, elas apenas existem. Algumas protegendo o curso natural da vida e suas riquezas. O nome fada vem do latim fatum, que significa fado, destino pra gente. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas, então poderiamos pensar que se uma fada aparece no seu caminho e que algo vai mudar ou até intervir no se destino. Mas é quando elas não aparecem? Mas são tomadas? Lux estava de joelhos na parte interna do navio e reservada a Bonny, um pirata. Uma situação não comum, que passou a ocorrer depois dela ser pega e jogada naquele navio, com uma tripulação e seu capitão. Bonny. Bonny era um pirata das águas agitadas, um pirata que não ligava pra muita coisa a não ser a si mesmo e sua tripulação de doze homens. Ter Lux ali agora se tratava mais de um legado e vingança pessoal. Os cabelos loiros de Lux estava puxados para trás, muito bem presos e toda a pele branca estava com uma camada de suor extra, seu vestido já estava a três dias sem uma troca, o verde estava encardido e ela gostava de verde limpo e não aquilo. Suas roupas sempre foram feitas por ela mesma, na sua casa, na ilha ao norte, onde o sol era brilhante, rodeado pelo mar, com uma floresta com fauna e flora, tudo no devido lugar e jeito com todas as outras como ela, até mesmo o guardião, que ajudavam elas a se proteger ou cuidar do lugar. Lux estava limpando a parte debaixo do armário da sala de tesouros do capitão do navio, que, nessa altura do campeonato, estava muito longe da Ilha. Com doze homens estranhamente estranhos e perigosos, sem dizer no maléfico e sem coração do Bonny, que não amenizava, como se tivesse uma visão distorcida do mundo e uma camada interna e externa de raiva do mundo e das pessoas e seres. Os ladrões dos mares. As asas de Lux haviam sido cortadas e aquilo era a coisa mais dolorosa pra ela, sem dizer que o brilho estava aos poucos indo, suas asas voltariam, era a biologia dela fazer aquilo, porém, ela precisava de ambiente bom e sentimentos bons, energia boa e paz. Ali não havia muito disso. Era uma fada presa, era uma fada feita de refém e prisioneira. O lugar que ela estava sendo mantida presa era enorme, fazia alguns dias já desde que ela foi apagada e só acordou dentro de um quarto gelado e sujo, sendo feita de gato e sapato dentro dos aposentos que Bonny frequentava e passava parte da viagem, sendo que o resto do lugar não era tão bem cuidado, era cuidado pelos homens do capitão, mas aquela parte era bem limpa e estranhamente organizada, mas vazia e solitária, sem ninguém ou alguém, apenas algumas raras vezes a sombra do próprio homem que a prendia ali, sem correntes, mas ilhada dentro de um navio sem poder voar, sentindo cada dia mais despedaçada, porém, ela tinha a esperança de que alguém, que um velho amigo chegaria e a salvaria, mas depois de dias aquilo estava ficando tenso e difícil de lidar. O guardião delas, um garoto com uma percepção aguçada e que já havia enfrentado Bonny algumas vezes, Bonny sabia das riquezas das terras das fadas, as vezes arriscava, mas fazia um bom tempo que não ligava mais para o lugar. Mas Lux era diferente pra ele, além de ser amiga do garoto que ajudou que ele perdesse uma das suas mãos. Lux era de uma ilha, conhecia Bonny fazia tanto tempo e eles tinha uma inimizade, ele queria poder e respeito, mas as atitudes dele não condizia com nada que ele pedia, como s********r uma fada da ilha, sabendo que o guardião dela poderia vir atrás, mas Bonny era louco, queria o confronto, mesmo que isso custasse sua outra mão. Lux nem abriu a boca, porque era muito perigoso, na Ilha ela podia se defender a altura, mas ilhada dentro de um navio em alto mar era pedir para ser maltrata e logo fazê-la andar em uma prancha em direção ao mar, fadas não sabiam nadar direito. Sabiam voar tão alto e tão bem, mas ela também não estava com suas asas, isso foi uma das primeiras coisas que Bonny fez com ela, arrancando um rota de fulga dela quase perfeita. Ela passou o pano na parte de cima e se levantou, o corpo pequeno, a altura de 1,52, um ser baixo demais e delicado, com um corpo de menina e um rosto pequeno e olhos verdes intensos e uma boca fina e delicada. Tudo nela era delicado, tirando as roupas sujas e a camada de sujeira, trajando o vestido verde de tecido fino e que cobria até meio palmo acima do joelho. Era um corpo de mulher pequena. De beleza. De sutileza. De delicadeza. Era quase um anjo, quase. Ela ficou de pé novamente e sentiu a barriga roncar, ela também não se alimentava direito, porque o pão e a água não ajudava nada. Ela não comia carne e o cardápio da tripulação era carne. Puramente carne. Ela pegou o balde e jogou o pano dentro, assim que se virou para sair daquele cômodo ela o viu, parado na porta: o capitão no navio. Bonny. Seu estômago se revirou ainda mais e teve receio de dar mais um passo. Ele estava com os braços cruzados e ficou notório o gancho de prata na mão esquerda, mas aquilo só indicava mais perigo, deixava a imagem dele completa e assustadora para qualquer pessoa. Era um homem alto e forte, com grandes cabelos pretos que iam até os ombros. O gancho na mão esquerda, o cabelo e barba, era a assinatura dele. Não havia como não lembrar de Bonny sem situar aquelas coisas. Ele não era velho, nenhum pouco, ele tinha um passado naquele mundo, que muitas vezes não se lembrava como foi parar nele direito, mas ele aconteceu ali, cresceu e era conhecido agora, não por ser bonzinho ou nada disso, por ser c***l e não medir esforço para conseguir o que ele queria de verdade. O grande casaco de couro escuro, calça espessa e as botas de cano alto e de material grosso, parecia agressivo tudo aquilo. Lux olhou para o rosto dele e nele e viu maldade e deboche, viu a mandíbula coberta pela barba espessa, o nariz e os olhos azuis depressivos, pareciam atentos e malévolos naquele momento. - Parece tudo ótimo, minha cara - Ele sorriu, mostrando os dentes. - Essa parte do meu precioso Roger nunca foi tão limpa - A entonação da voz dele era firme e o nome do navio fazia Lux sentir vontade de não estar ali, de jeito nenhum. De sair nadando até onde pudesse. Ficou parada. - Como se sente hoje? Bonny caminhou em volta do lugar, que não tinha iluminação, só das janelas pequenas de vidro, o homem era corajoso em pegar logo Lux, mas ele sempre foi disposto a cravar lutas, sem medo de enfrentar algo ou alguém. - Eu terminei tudo aqui - A voz da fada era suave e quase não era percebida, porque a diferença entre ela e Bonny era gritantes, mas o tamanho dele em comparação a ela era ainda maior, era quase dois metros, alto, grande e forte. Comparado ao corpo pequeno de fada. - Vamos atracar nos próximos dias, queria saber, como estão suas acomodações fadinha? - Ela não se mexeu, ela estava ficando no quarto minúsculo abaixo das escadas da parte de cima, era um lugar apertado e que cheirava a fungos, ficou ainda parada olhando para o homem, que se jogou na poltrona de couro e ficou olhando para ela, como se ela fosse uma goma de mascar velha na sola da bota. - O que foi? Você sempre foi tão falante. O gato comeu sua língua? Ela respirou o ar denso, senti o ronco da barriga. - Eu estou com fome - Falando isso, pela humilhação ela abaixou a cabeça. Lux ficou quieta e podia escutar a respiração de Bonny. - Por favor. - Bem melhor - O homem grande se levantou, parecia um armário, ele fechou o botão do casaco, retirando em seguida uma maçã de seu bolso, parecia tão gostosa e estava tão vermelha. Lux teve seus olhos atentos naquela fruta, ela adorava frutas e estava com a boca seca de tanta vontade. Tinha fome. Antes ela podia se lembrar de procurar frutas na ilha e até na casa dela, ela era organizada, principalmente quando tinha ondas de chuva ou mesmo o inverno. - Vêm até aqui - Ela engoliu o seco e tentou não ter medo, porque sempre que ficava com o capitão em sua frente, bem, sempre tinha alguém ao seu lado, nunca sozinha. - Eu não sou malvado, sabia disso Lux? Nunca fui - Ela deu dois passos. - Eu apenas cuido bem do que é meu fadinha. Então ela parou bruscamente e encarou os olhos frios dele. - Eu não sou sua e logo alguém vai vir me buscar. - Acho que não, bem, já que não quer ser legal moça - Ele levou a maçã até a boca e mordeu, fazendo estralos com a mordida. - Termine de fazer o que eu mandei, não quero ter que castigar você, entendeu? - Eu quero sair daqui. - Você não vai sair daqui mais, agora você é minha, comece aceitando isso, caso o contrário, você pula fora. E aquilo fez com que o Boony virasse as costas e saísse, deixando Lux com um grande vazio, tanto na barriga, como dentro do peito. Ali as coisas começariam a ficar cada vez mais difícil, Lux precisava ficar tranquila, a esperança era alguém ir atrás dela, mas quando? Bem, ela não sabia exatamente, mas era aqui que começava a história toda. Bonny iria voltar pra perturbar ela, era um fato, ele gostava daquilo, de uma forma até exagerada ou apenas querendo a atenção dela. Tinha muita coisa envolvida entre ele e ela, de onde se conheciam, a história dele. Lux não gostava de Bonny, Bonny não gostava dela por ela ser amiga de um guardião insolente e que ele não gostava. Já havia tentado mostrar quem era o garoto, mas as fadas achavam que confiar em um pirata era pior que confiar em um garoto que nunca crescia e apareceu do nada, mudando as coisas e fazendo ele ser ainda mais malvado aos olhos delas. Mas Bonny não ligava, havia parado de ligar fazia tempo. Agora tinha Lux, era apenas dele. De mais ninguém. AVISO - Mais um capítulo fresquinho pra vocês (finalmenteeee), para ficar por dentro adicione o livro na biblioteca, comente sempre nos capítulos para eu poder saber o que vocês acham do livro e deixe o seu voto maravilhoso ou me sigam para receber novidades e atualizações. Até amanhã com mais um capítulo fantástico. Att, Amanda Oliveira, amo-te. Beijinhos. Hehehehe atee
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD