Procura-se uma Nova Princesa

1939 Words
Estava entardecendo, um dos horários mais belos do dia, segundo a Kami dona de selvagens olhos vermelhos, era apenas um voo de reconhecimento aos territórios próximos à nova terra conquistada. Depois do que havia escutado, não conseguia ficar perto de Hakin. Ela o amava, havia deixado tudo que conhecia por ele e, mesmo assim, teve de ouvi-lo titubear sobre as alegações do conselho de anciões do Clã Inu Youkai. A situação havia-se agravado depois de todos aqueles séculos, metade dos anciões conhecia e respeitava-lhe por seu poder, que rendera a ascensão do Clã dos Inu Youkai e fama a Hakin. Desejavam que seu rei a tomasse como rainha, permitindo assim que toda a prole do rei tivesse poderes como os dela, o que os tornariam deuses entre os Youkai. Embora, uma parte dos anciões, não aceitava que a matriarca da família real do Clã não fosse uma Inu Youkai de linhagem pura, como a eleita por eles, uma das princesas do Clã da Lua. O que mais entristecia o coração da Kami era o fato de Hakin, nunca se posicionar estava cansada daquela situação e decidiu que não aceitaria ser uma concubina. A Kami pousou graciosamente sobre um penhasco fechando suas enormes asas negras, percebeu curiosa, não muito distante, um vilarejo, que parecia modesto, embora tivesse um tamanho considerável. Curiosa com aquela localidade, a Kami sorriu transformando-se em humana, já que sua presença já se havia tornado um boato entre os Youkai e todos possuíam muita curiosidade e medo. A única coisa que a poderosa Kami não conseguia disfarçar eram seus característicos olhos vermelhos, fora isso passaria despercebida na terra dos Youkai como uma jovem viajante. Sentia-se curiosa para saber como era a vida das pessoas em vilarejo com Youkai e humanos, pois imaginou sempre aqueles frágeis seres de existência efêmera e comportamento agressivo. Olhou para o céu ficando pensativa, sorriu constatando que aquele era um bom momento para passar algum tempo analisando os humanos, assim que desceu do penhasco, escondeu suas asas negras e andou calmamente até o vilarejo. O vilarejo em questão era um dos principais do território dos lobos Youkai e no modesto castelo estavam, na sala de reunião, os três maiores chefes da linhagem do Clã dos Lobos Youkai. Os irmãos Shiroyasha e Yokata eram considerados os mais poderosos entre os líderes desse clã. Yokata era um lobo Youkai de linhagem pura, ao contrário do meio-irmão mestiço de Inu e lobo Youkai. Ambos tinham habilidades que impressionavam até mesmo outros clãs, além de seu código de honra severo. Junto a eles estava Kuroneko, o grande Youkai mestiço de Neko Youkai e Inu Youkai que lhe conferia as melhores características dos dois clãs, o que o fazia ser temido e conhecido por sua crueldade. Os três discutiam sobre futuras alianças que os fortaleceriam, pois, era uma necessidade se fortalecer frente aos outros Clãs Youkai e alguns humanos. O surgimento de boatos e rumores cada vez mais preocupantes, sobre um ser com os poderes de um deus que se havia unido a um novo rei Youkai os tornando invencíveis. O assustador boato de humanos que voavam em feras que vomitavam fogo, por isso, todos os clãs estavam desesperados para se fortalecerem. Era permitido e incentivado na maioria dos Clãs Youkai que seus membros tivessem várias esposas e concubinas para terem o maior número de descendentes possíveis e quanto mais forte um Youkai era, maior o número de mulheres e filhos deveria ter. Pois, na terra dos Youkai, era o esperado e aconselhado a fazer por qualquer reino que desejava manter sua força, aumentá-la, ou ainda realizar novas alianças. Kuroneko sugere a Yokata: — Por que não procura uma nova princesa para o reino do leste? Que me lembre, seu primogênito está em idade de se casar. Shiroyasha ri esperando a resposta de seu irmão sobre seu genioso sobrinho e Yokata suspira frustrado tamborilando as garras sobre a superfície da mesa. — Essa ideia seria ótima, se meu filho não se recusasse a procurar uma esposa… — Por que isso acontece? — Parece que a maioria das fêmeas não consegue satisfazê-lo....Logo, ele não consegue ver um motivo para estar ao lado de uma fêmea. O rosto marcado de cicatrizes de Kuroneko assumiu uma expressão indecifrável, observando Yokata enquanto Shiroyasha ria da situação toda. O Youkai mestiço sugere tentando entender a situação do primo: — Seria o caso de casá-lo com outro macho então? Já que não tem interesse por fêmeas, ou não sei, ter um assistente pessoal para esses momentos? — Kuroneko, meça suas palavras. Rosna Yokata. Kuroneko se desculpa por suas palavras de forma cínica: — Perdoe-me, primo, mas se ele não pode ser satisfeito por uma fêmea, também não poderá ter uma prole e sua linhagem será comprometida… — Sei, eu sei… Shiroyasha constata mais para si do que para os outros dois: — A verdade é que Hidetaka apenas conhece as servas do castelo, não me lembro dele ter investido em uma Youkai de linhagem nobre ou até mesmo uma humana na pior das situações. — Shiroyasha pode ter razão, muitos Clãs de Youkai ensinam suas fêmeas a satisfazerem os machos desde cedo. Yokata ficou pensativo, considerando o que os outros dois diziam, pensou um instante respondendo: — O que falam faz sentido, vou avisá-lo que nos próximos dias ele deverá escolher uma esposa e que as princesas dos Clãs Youkai que desejarem realizar uma aliança conosco serão recebidas em nosso palácio. — Como convencerá Hidetaka a aceitar isso? Yokata sorri ardiloso: — Tenho meus meios para isso, irmãozinho, deixem isso comigo. Kuroneko estava curioso sobre outra situação, além do fortalecimento do Clã dos Lobos e questionou enquanto coçava o queixo: — Shiroyasha, nos diga, é verdade o boato sobre seu meio-irmão? Como ele chama? Shiroyasha rosna frustrado, nunca considerou os filhos menores de sua mãe como irmãos, os detestava com toda sua força. Yokata, maldosamente, interrompeu: — Hakin. Esse é o nome do jovem conquistador, que dizem estar sendo acompanhado por um deus. — Conte-nos. Os boatos são verdadeiros? Insiste Kuroneko e Shiroyasha responde pensativo: — Eu não tenho certeza se aquela criatura tem algo divino, mas com certeza é o motivo da boa sorte de Hakin em batalha. — Ouvi dizer que ele realizou um grande estrago no território do Clã das Serpentes. — Ele arrasou o território deles, as serpentes tiveram que se refugiar no território dos clãs aliados, pois ele simplesmente se autoproclamou o dono daquele território. Yokata questiona demonstrando preocupação com aquele fato: — O território do Clã das Serpentes não é distante das nossas terras. Precisamos nos precaver contra possíveis investidas de Hakin e seu exército de seja lá o que for… — Não fique preocupado, irmãozinho, seria muito difícil para ele vencer o Exército Imperial e ninguém consegue vencer o Imperador. — Talvez Shiroyasha, mas não é prudente menosprezar o bastardinho. Constatou Yokata pensativo. Precisavam de uma nova e poderosa aliança para que em um possível embate não houvesse a menor possibilidade de derrota. Era o início da noite, estava quente nas terras do Leste e Hidetaka estava confortavelmente sentado no sofá da varanda de seu quarto, assistia atento aos movimentos de uma fêmea Youkai de cabelos negros que lambia e chupava seu m****o vorazmente, enquanto outra, uma loba Youkai de linhagem menos nobre, massageava e beijava seus ombros e seu pescoço. Os olhos do príncipe Youkai estavam atentos a tudo. Os s***s macios e generosos da fêmea à sua frente pressionava e estimulavam seu m****o em um ritmo frenético, fascinando seus pensamentos e o fazendo esquecer da insegurança que quase sempre lhe abatia nesses momentos. Puxou a jovem com força sobre seu colo conduzindo a se encaixar em seu m****o, penetrando-a, fazendo gemer alto chupando seus s***s e movendo vorazmente em seu sexo. Enquanto a outra Youkai, agora alternava-se em lamber o sexo da garota, que estava sendo invadido pelo príncipe dos lobos Youkai, e lamber o m****o rígido do macho que as estavam levando a loucura, já há algumas horas. Os gemidos altos da Youkai de cabelos negros faziam sua imaginação fluir e seu t***o aumentar. Segurou os cabelos da jovem com força, fazendo seu rosto ficar voltado para o alto e se levantou, ainda a penetrando com ritmo forte, encostando-a no parapeito da sacada, fazendo-a gritar de tanto t***o com suas investidas fortes e profundas. Assim que sentiu a garota gozar, a deixou escorregar por seu corpo, sentando-se junto ao chão para assistir exausta, enquanto ele se voltava para sua outra acompanhante, que assistia a tudo se masturbando sobre o sofá com as pernas afastadas e um olhar convidativo. Hidetaka aproximou-se rapidamente, passando a língua sobre a pele do pescoço da Youkai e a penetrou de uma única vez, fazendo-a gritar e abraçá-lo com força. Enquanto erguia as pernas da garota para aprofundar sua penetração, um rosnado selvagem fugiu de sua garganta ao sentir que o g**o não se aproximava, não se prolongou mais, apenas permitiu o ápice da jovem loba Youkai que estava possuindo. Tornando mais uma vez a sentar sobre o sofá, para que ambas tornassem a lamber, chupar e beijar seu corpo, mas por mais que fizessem, não conseguiam satisfazê-lo. Nenhuma mulher conseguia, tampouco ele mesmo tinha sucesso sozinho. A sensação de frustração, insegurança e inadequação voltaram a sua mente novamente e rosnou descontente: — Saiam… As duas Youkai não questionaram, se entre olharam exaustas, apenas se afastaram rapidamente, saindo pela porta de serviço do quarto. Aquela situação já era um hábito, por mais que fizessem não conseguiam satisfazer o belo príncipe, nenhuma das profissionais, servas ou moradoras do reino, jamais haviam conseguido satisfazer seus desejos. Sozinho, apenas restava a Hidetaka se recompor, sentia-se humilhado e frustrado, pois não conseguia entender qual era o problema que havia consigo mesmo e graças a essa situação não conseguia entender o motivo que levava um macho a se casar. Ele já havia dito que jamais teria uma esposa, apenas se casaria com uma fêmea com a qual conseguisse ter prazer. O príncipe gostava da companhia da maioria das fêmeas, gostava de suas aparências, seus cheiros, tudo nelas era atraente e convidativo, mas por mais que tentasse, não conseguia prazer com seus corpos, chegou certa vez a pensar que talvez gostasse de machos, mas sequer conseguiu tentar ter algum prazer com um, não se sentia atraído e não se animava com aquela forma de relação. Estava frustrado, mas não resignado de não poder mudar aquela situação e seus olhos amarelos demonstravam toda a indignação com aquela situação. Ele era uma piada para seu clã, era motivo de conversa em roda de tabernas e se tornou quase uma lenda, pela sua incapacidade de se satisfazer com uma fêmea. Parecia que nada que efetuasse impediria os comentários, nem seu talento em campo de batalha ou sua inteligência privilegiada. Tudo que falavam sobre ele, era de sua incapacidade. Sentia-se impotente cada vez que pensava nisso. Ficou alguns instantes no sofá da varanda sozinho, observando o céu da noite até que ouviu batidas na porta de seu quarto, se levantou e foi até a porta, enquanto ajeitava suas roupas. Ao abrir, deparou-se com Milos, seu servo pessoal, um Youkai do tipo sapo, de baixa estatura, muito inteligente e polido. O velho servo realizou uma reverência exagerada informando-lhe afobado: — Príncipe Hidetaka, o rei pede por sua presença. — O que meu pai deseja? — Não me foi informado senhor, apenas pediu sua presença com urgência. Hidetaka não alterou sua expressão, mas se moveu para fora do quarto, deixando a porta aberta para que Milos mandasse as servas da arrumação organizarem novamente o local, enquanto iria se reunir com seu pai.
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