Léa Enquanto eu e Marcus estávamos deitados no sofá, minha mente era um verdadeiro turbilhão, onde múltiplos eventos se desenrolavam de forma caótica. Lutava incansavelmente para resgatar as lembranças que pareciam ter se perdido nas entranhas da minha memória, como se estivessem fugindo de mim a cada vez que eu me aproximava delas. A frustração crescia à medida que eu tentava entender o que havia acontecido, mas as lembranças escassas pareciam escorregar da minha percepção, como se fossem fragmentos elusivos de um quebra-cabeça que se recusava a se encaixar. Meus olhos se prenderam em Raquel e Ítalo, revelando instantaneamente o profundo temor que dominava o semblante da minha amiga. Era um medo visceral, que se traduzia de forma inconfundível nos olhos arregalados de Raquel, e não havi

