Capítulo Cinco - No ar

3481 Words
Quando finalmente saímos daquele veículo, o sol já estava baixo. Não baixo o suficiente para estar escuro, mas ainda assim baixo para sabermos que, dentro das próximas duas horas, já seria noite. Minhas pernas doeram no momento em que pisei no chão e reprimi um suspiro de dor. Tiên me lançou um sorriso engraçado, notando meu desconforto e ajudou meu pai a sair do carro no mesmo estilo dos filmes humanos antigos que os zombies mais velhos falavam. O romantismo de um cavalheiro abrir a porta do carro para uma dama. Bem, meu pai não era uma mulher, nem humano, mas o pensamento se aplicava assim mesmo. A não ser pelo fato de que não era romântico. A única intenção do "cavalheiro" era o sexo e não apenas isso, o "dama" em questão estava sendo pago para isso. Bem, bem, nem todos os contos de fadas são bonitos e românticos. Tiên guiou meu pai até uma aeronave gigantesca parada numa pista escura ainda maior. Eu nunca tinha visto uma máquina tão grande, na verdade eu nunca tinha visto uma aeronave daquelas: eram muito caras e chiques para os zombies. O preço para andar em uma eram quatro vezes mais o que uma zombie ganhava num mês muito produtivo. Isso, é claro, economizando durante quatro meses sem gastar nada nem para comprar comida. Simplesmente não era viável. Segui atrás dos dois em passos leves observando o meu entorno o mais cuidadosamente possível. Além do humano parado rigidamente ao lado de uma escada conectada ao avião, nós três estávamos sozinhos do lado de fora da máquina voadora. Dentro, porém, eu conseguia ouvir outros três corações batendo ritmicamente. Alguém, eu presumi, tinha que controlar aquela coisa mas e os outros dois? Tiên já estava planejando algo r**m? E se estivesse? Eu não poderia interferir. Havia me comprometido com isso no momento em que aceitei que viria junto com meu pai. Agora, eu só poderia fingir que não estava vendo nada e ficar quietinho enquanto o que quer que Tiên quisesse acontecia. O humano era... Estranho. Seu cheiro me lembrava à quando os adolescentes entravam no Montegomery pela primeira vez. Era uma mistura de apreensão, animação e nervosismo. Deveria ser parecido com o que eu mesmo cheirava visto que eu sentia dois de três daquela pequena lista. O humano apesar do cheiro esquisito era bem bonitinho, reparei enquanto passava por ele para dentro do avião. Ele parecia jovem, talvez em seus vinte e poucos anos. Sua pela era n***a e ele exibia um sorriso bonito e com covinhas. Era quase... Fofo. Notei naquele momento que Tiên ajudava meu pai a sentar na última poltrona do corredor, bem a frente de três portas. Me preparei para ir até eles quando o faerye se virou para mim com um olhar sério. Entendi instantâneamente o que ele quis me dizer. Meus olhos cairam sobre meu pai que olhava pela janela completamente alheio ao que acontecia e me sentei na poltrona mais próxima a mim. Meu corpo estava tenso e mordi meu lábio inferior numa tentativa de não emitir nenhum som. Tudo o que eu mais queriaera interferir e tirar o homem de perto do meu pai o que, infelizmente, não era uma opção. Fechei meus olhos com um pouco mais de força do que o necessário, meus outros sentidos instantâneamente se tornaram mais pronunciados numa tentatuva de compensar o sentido perdido. O som de uma conversa fraca veio de trás e eu tentei ao maximo ignorar. Por sorte, o mesmo humano bonitinho surgiu de algum tipo de sala na frente da nave. Seus olhos se fixaram em mim e eu sorri de canto. Ele já estava sorrindo, saíra da sala assim, mas acenou com a cabeça para mim antes de seguir até o fundo. Me permiti escutar: - Podemos decolar, senhor Hostane? - A voz do jovem soou clara. Ela estava completamente limpa embora o seu cheiro fosse quase opressor. - Sim. - Tiên foi curto em sua afirmação. O menino voltou após pedir que ambos, meu pai e Tiên colocassem o cinto. Quando chegou em mim, recebi a mesma instrução. Achei as duas metades que compunham o cinto e tentei entender como coloca-las juntas. O design parecia simples mas eu nunca tinha usado um daqueles antes. Minha confusão foi esclarecida nos momentos seguintes: - Precisa de ajuda? A pergunta me irritou momentâneamente. Ajuda... Eu não era inútil; conseguiria colocar a p***a de um cinto sozinho. E ainda assim minhas maos tremeram e eu hesitei, suspirando. Meus olhos se guiaram quase automaticamente para o rosto do gsroto que esperava pacientemente enquanto eu lutava com o dispositivo e acabei acenando levemente com a cabeça, um "sim" baixo escapando por entre meus lábios. O homem se curvou sobre mim e seu cheiro inundou meus sentidos. Agora, longe de Tiên, seu cheiro tinha mudado. Claro, a apreensão ainda estava lá e o menino se sentia realmente nervoso, mas a curiosidade era muito mais flagrante. Flagrante o suficiente para quase me fazer perder a piscada de olho mais longa que o normal e a maneira como seu cheiro se alterou novamente, deixando uma pitaca cada vez mais clara de excitação aparecer. - Mais alguma coisa? - Seu tom de voz não tinha mudado, mas agora acompanhado de seu cheiro em mutação eu conseguia ouvir - ou imaginava - um flerte implícito. Eu sorri para ele de um jeito já natural para mim, tendo o ensaiado molhares de vezes anos antes. Meus olhos se fecharam levemente e eu virei minha cabeça deixando o meu pescoço exposto. - Ainda não... - Meu tom foi baixo e eu me deixei piscar lentamente apenas para abrir os olhos e me ver encarando os olhos dele. O homem retesou, a respiração falhando por um segundo antes de ele se recompor, acenar com a cabeça para mim e voltar para dentro do lugar de onde tinha vindo. Tentei me distrair nos segundos depois disso mas a única coisa que eu podia fazer enquanto esperava a aeronave decolar era observar o ambiente em que estava. Claro, tecnicamente havia várias coisas à minha disposição como uma TV e revistas mas eu não estava interessado em mexer em nada. Quero dizer, nem sabia se eu podia tocar em nada daquilo. Eu nunca havia visto televisão antes e m*l sabia ler além do básico. Não havia nada para mim ali e eu não sentia falta de nada mesmo com essas "deficiências" Aquelas coisas não eram úteis para um zombie: para que alguém saberia utilizar uma televisão se não tinha nenhuma em casa? Para que saberia ler e escrever se sua única função seria utilizar dos segredos do corpo? Um zombie não previsava saber de coisss fúteis se quisesse sobreviver. Não, um zombie tinha que saber as melhores maneiras de seduzir alguém - independente de gênero ou identificação s****l - e isso nem sempre implicava que ele tinha que gostar disso. A verdade era que poucas vezes um zombie fez sexo por prazer e, no geral, seus corpos eram tomados por pessoas que não davam à mínima pro seu bem estar. E ninguém se importava com o que um zombie sentia quando era estuprado, mesmo quando o ato era feito através de um consentimento duvidoso, como acontecia no Montegomery. Porquê ninguém queria estar lá, não de verdade, mas eles ainda diziam "sim" aos clientes luxuriosos mesmo quando isso quebrava sua alma pedacinho por pedacinho. As vezes, Zouely pensou, o consentimento dói mais do que não consentir. Seu peito estremeceu quando a aeronave vibrou, mas o jovem zombie não tinha certeza se isso se dava pela profundidade com que tinha ido nos últimos pensamentos ou se era por causa do vôo iminente. O avião tremeu e Zouely conseguia sentir o movimento lento que lançava a nave pra frente. O coração já muito lento do garoto perdeu uma batida mas o adolescente nem percebeu enquanto sua mente corria com o medo súbito que enchia seu cérebro. Porra, sua própria voz gritou em sua cabeça enquanto suas unhas - agora na forma de garras ensanguentadas ‐ cavavam furos no braço estofado do assento. Se zombies fossem feitos para voar teríam asas. Será que era tarde pra pedir para descer? E mesmo se não fosse, para onde ele iria? Ele praticamente não tinha mais casa agora que a segurança oferecida por Archeon tinha acabado. Agora, ele só poderia esperar aquela coisa subir no ar e torcer para que a viagem inteira não fosse toda aquela tremedeira. --- Zouely não tinha certeza de quanto tempo havia sido passado desde que as rodas do avião haviam tocado o chão pela última vez, mas isso não era tão interessante - e estressante - quanto havia sido no começo do vôo. Naquela ocasião sua mente apenas fornecia pensamentos morbidos sobre aviões que caem e corpos de zombies nunca encontrados. Agora ele se sentia tão entediado e irritado de ficar sentado ali pelo que pareciam anos sem fazer absolutamente nada... Era um saco! Sua mente se acalmou quando o mesmo humano bonitinho de antes surgiu novamente. Ele não tinha aparecido desde o momento em que ajudou Zouely com o cinto e o adolescente quase tinha se esquecido dele. O aeromoço espiou o fundo antes de voltar sua atenção para a única pessoa que ele conseguia ver já que há um tempo o pai de Zouely e o senhor Hostane haviam desaparecido em uma das portas do fundo do avião e não tinham voltado. Zouely nem tinha tentado impedir, ele não tinha esse direito na situação em que se encotravam e o pai dele não parecia incomodado ou preocupado. Aquele era um trabalho como qualquer outro e, assim como no Montegomery, ele só tinha que fazer o que lhe era pedido. - Precisa de algo, senhor? - Senhor, ele? Zouely quase riu. Ele observou o homem na sua frente: eram de classes tão diferentes e ainda assim ali estava ele sendo chamado de "senhor" como se fosse importante. Foi uma sensação boa e ele sabia que se não tomasse cuidado, acabaria se tornando um viciado naquilo. E a última coisa que ele queria ou precisava era que se "apaixonasse" por uma sensação proporcionada a ele pelo mesmo homem que detinha seu destino em suas mãos. Aquilo não seria inteligente, e mesmo que não fosse a maçã mais bonita da árvore ele entendia como o mundo funcionava. Por isso, ele sorriu para o jovem adulto hunano a sua frente. - Não sou um senhor. - Seu tom era tão claro quanto água mesmo enquanto ele forçava diversão em sua voz e piscava para o aeromoço. Ela encarou o aeromoço, observando enquanto o homem agia com timidez, sorrindo sem graça e baixando a cabeça de modo que o zombie não visse seu rosto. Se já não era obvio antes, agora era muito mais claro que aquele um dos seus primeiros dias naquele emprego. Suas emoções estavam claras e ele parecia realemnte envergonhado pela leve "repreensão" que tinha ganhando. Zouely manteve sua expressão limpa enquanto o garoto se recompunha. O homem era jovem, com uns vinte e pouquinhos anos e exibia um ar de ingenuidade não muito vista em adultos. Humanos eram muito dependentes de seus pais enquanto viviam e tendiam a ter um amadurecimento mais tardio. Os zombies sempre foram uma raça muito independente e, consequentemente alcançavam a maioridade aos quatorze anos. No mundo em que meus avós viviam, os filhos já começavam a construir suas próprias casas com essa idade. Hoje em dia, porém, poucos zombies sobreviviam para comemorar os quinze anos e os zombies mais velhos preferiam proteger seus filhos a deixa-los viver longe. O garoto humano ficou quieto, hesitante e se recusando a olhar para Zouely. O menino conteve um suspiro e perguntou num tom firme:- O que você pode me dar? O homem virou sua cabeça com rapidez, seus olhos arregalados encarando o zombie com assombro. - O-o que? - Ele gaguejou, os olhos se movendo loucamente entre o rosto fo zombie e suas mãos. - Hey, hey. - Zouely disse calmamente. Sua mão foi colocada no ombro do humano e ele se atentou a qualquer sinal de que o ato era desconfortável. Os olhos do homem humano seguiram o braço até encarar a mão azulada ali, mas não se afastou. Zouely sorriu, satisfeito. - Calminha. - Desculpe, senhor.... - Zouely riu e o menino retesou, percebendo o uso da palavra mais uma vez. - Desculpe... E-eu tenho muitas opções para você escolher... - Mesmo? Muitas opções é uma surpresa agradável. - O "você e eu vamos nos divertir muito" nunca foi dito, devido a reação que o tímido humano tivera antes, mas Zouely planejava usar a mesma frase posteriormente, quando o jovem parecesse mais aberto às suas cantadas. O jovem humano sorriu expondo dentes estranhamento brancos - algum tipo de moda esquisita entre os humanos que já duravam anos - e covinhas que Zouely quase achou fofas. O garoto era fofo. Muito. E se tinha uma coisa que Zouely gostava em um relacionamento era de pessoas assim: tímidas e fofas. Não que ele tenha tido namoros com pessoas com essas características, afinal suas primeiras e únicas experiências sexuais tinham sido com Archeon, que não gostava de compartilhar suas "coisas" e era muito dominante com o jovem zombie. E aquilo era horrível, não só porquê Archeon não tinha uma única veia gentil em seu corpo mas também por que apenas a ideia de se submeter à alguém o deixava enojado. Na verdade, só de pensar em se envolver com alguém dominante num relacionamento fazia arrepios subirem por seu corpo. Ele nunca faria isso novamente. Nunca se envolveria com alguém como Archeon. E talvez por isso ele estivesse flertando com aquele humano agora. Talvez aquela fosse uma tentativa de provar que ele não era submisso a ninguém. Que ele nunca mais deixaria ninguém mandar nele e que tudo estava mudando agora. Ele esperava que sim. Zouely suspirou. O tímido humano completamente alheio aos seus pensamentos e o interrompendo de suas reflexões, falou então: - Você pode comer ou beber alguma coisa, temos um menu se quiser... Se estiver com frio ou precisar de travesseiros, é só pedir. Temos também livros, revistas e acesso a TV. São muitos opções de entretenimento disponíveis, você só precisa escolher. - Você faz parte disso? - Minha pergunta foi ousada e eu consegui ver o choque no rosto bonito do humano. A verdade era que eu estava tentando deixar o mais claro possível minha intenção com ele. - Podemos nos divertir muito, se você quiser. - Ah, e-eu...- Ele me encarava, gaguejando. Seu olhar então se desviou do meu e ele parecia tão hesitante que eu quase me arrependi de ter feito o pedido. - Eu não sei... - Foi apenas uma sugestão. Não precisa se não quiser. - Foi a minha resposta. Eu não forçaria o cara a nada. Se ele quisesse, eu estaria completamente disposto. Se não, eu não insistiria. O humano me olhou longamente por alguns segundos e eu quase podia ver as engrenagens da sua mente girando em sua cabeça. Era a escolha dele agora e eu não interferiria. Havia grandes chances dele negar, mas eu não estava preocupado: eu não morreria se não fizesse sexo naquele instante. Haveria outras oportunidades e outras pessoas no meu futuro. - Ok. Tudo bem. É isso. - Foi sua resposta. Ele parecia nervoso, continuamente afirmando a si mesmo de que estava tudo bem. Eu sorri e fiquei quieto, esperando que dissesse qualquer coisa a mais. Ele limpou a garganta algumas vezes antes de dizer, ainda hesitante: - Há um quarto vago na parte traseira da aeronave. Seus lábios se pressionaram um contra o outro e o homem permaneceu sem se mexer, em pé na frente do assento e completamente tenso. Meus lábios se curvaram num sorriso surpreso e eu me levantei, nossas alturas colidindo já que eu era mais baixo que o humano, tendo apenas 1,68 de altura. Zombies tinham essa característica: eles eram mais baixos do que a maioria das espécies e o zombie puro mais alto da nossa cidade tinha 1,70 de altura - o que era até considerado estranho por parte da população -. Eu, por outro lado, ainda estava crescendo e achava que, com um pouco de sorte, chegaria até os 1,80. Claro, era uma esperança quase nula, mas aquela herança de Shifter de lobo em mim tinha que valer alguma coisa. Pelo menos eu esperava que sim, era um pouco humilhante que aquele humano fosse mais alto que eu: aquilo batia diretamente no meu ego já machucado. O garoto se afastou, o olhar dele em qualquer lugar diferente de mim até o momento em que perguntei, minha mão tocando seu braço levemente.- Você me leva? - Sim. - Sua voz saiu como um sussurro e ele se moveu para o fundo do avião comigo apenas um passo atrás dele. O humano ainda parecia hesitar enquanto abria a porta do quarto. Era um lugar bonito e bem arrumado. O local mais chique em que eu pude pisar durante toda a minha existência inútil e isso com toda certeza dizia alguma coisa. As paredes tinham um tom claro de creme e portavam uma televisão enorme na parede em frente à uma cama bastante grande também - cama de casal, eram chamadas, iguais àquelas que tinha no Montegomery e no Salão de Archeon. O chão seguia o mesmo padrão do avião - um carpete branco simples - e ao lado da cama tinham duas mesinhas pequenas com pequenos objetos decorativos e luminárias. Numa outra parede ao lado direito da cama tinha uma porta que eu adivinhei levar à um banheiro e na parede em frente à essa, do lado esquerdo da cama e que também tinha a porta pela qual entramos, ficava uma estante cheia de livros, revistas e mais decorações. Era bonito de um jeito que, apesar de não dizer "cheguei v***a", formava um ambiente acolhedor, aconchegante e completamente diferente do resto da aeronave, que era por si só bastante impessoal. O homem parou no meio do quarto, completamente tenso e me encarando. Eu dei um tempo a ele, fechando a porta com delicadeza antes de voltar o meu olhar para ele. Meus pés me levaram em sua direção e eu já podia sentir o cheiro do seu nervosismo no ar. Seus olhos castanhos pareciam como os de um cervo assustado e parei bem na sua frente, esperando por qualquer sinal óbvio de que ele não estava bem. - Você quer? - Duas palavras e oito letras de pura decisão. Os olhos dele estavam fixos nos meus enquanto eu esperava sua resposta final. "Sim", ele disse. "Sim", sem hesitação nem receio e eu fiz a única coisa que ansiava desde que tinha visto aquele lábios grossos. Eu o beijei. Nossas bocas coladas juntas, seus olhos fechados e, mesmo após algums segundos em que ele não se afastou, movimentei meus lábios contra o dele. Nossas línguas então dançaram juntas pelo controle e eu levei minha mão a sua cabeça, meus dedos passando por entre os cachos bem definidos e apertei, puxando sua cabeça levemente para trás. Ele arfou, deixando sua cabeça cair e expondo o pescoço para mim. Levei minha boca à pele escura de seu pescoço, beslicando a pele com os dentes e beijando o mesmo lugar em seguida. Minha língua dançou contra sua pele e suspiros escaparam por entre seus lábios bonitos. Continuei agredindo seu pescoço, deixando beijos molhados até sua orelha. Minha mão largou seu cabelo escuro e desceu até a encontrar a cintura da calça onde a enfiei dentro. O homem em meus braços arfou e guiei meus labios até sua boca novamente, ganhando o controle do nosso beijo. Puxei a barra da camisa para cima, tentando arranca-la até perceber que algo estava me impedindo. O garoto vestia um blazer por cima da camisa que logo tratei de arrancar, nossos olhos se mantendo conectados enquanto eu puxava a camisa para cima. Logo ele se encontrava apenas de calça e sapatos e eu deixei minhas mãos vagarem por sua barriga. Levei minha boca à sua clavícula, beijando e mordiscando antes de ir baixando por seu peito. Minhas mãos desceram e pousaram em sua cintura enquanto eu o empurrava levemente para trás até que ele caísse sobre a cama. Depois disso, tirar sua calça foi fácil. O humano estava deitado com as pernas para foram da cama me olhando estante enquanto eu estava de pé bem em frente à ele. Minhas mãos foram para a minha própria camisa que tirei rapidamente, seguido por minhas próprias calças e cueca. Seus olhos percorreram meu corpo e eu me aproximei dele, minhas mãos em seu quadril estreito enquanto eu puxava o último tecido que o cobria para baixo. E a visão que eu tive a seguir, de um homem totalmente exposto a mim com a respiração falhando ficaria gravada na minha mente por bastante tempo.  

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