capito 15

1352 Words
eron uivo alto quando eu sinto seu cheiro mas intenso, quero que ela Saiba que estou chegando onde está. acelero mais ao perceber que ela não está sozinha, tem um cheiro diferente quase que familiar. consigo ver onde ela está, meu coração e minhas patas parecem estar no mesmo ritmo. Quando estou próximo a ela consigo sentir a confusão em seus sentimentos... raiva raiva ódio rancor dor mágoa ressentimento. Isso me deixa sem rumo. - O que aconteceu com você na sede da matilha? o que a deixou assim? - não dá! Não é o que eu queira esconder algo de você, só não quero falar agora. - você pretendia me deixar?- nota que ela está próxima de mais do limite da alcateia- depois de ontem, depois do que fizemos... queria mesmo me deixar? ela olha para o outro lado, o lado que lhe daria a liberdade que tanto anseia. Depois de alguns segundos ela vira a cabeça para mim e me responde: - não posso, não dá mais! O que me prende a você se tornou mais forte que o meu desejo de liberdade. -havy, corre comigo. Quero que você Tente me alcançar-argus a desafia começa a correr, logo Escuta as patas dela baterem no chão e correr atrás de mim, com o canto dos olhos consigo ver a loba Branca tentando me alcançar. Corremos por horas até que me deito no chão para que ela suba em cima de mim esse cinta Vitoriosa - e agora,argus? - você me morde! - Tem certeza disso? - está com medo? ela Rosa nem me morde, fecho os meus olhos e sinto o prazer percorrer o meu corpo. seus dentes ali onde eu quero, marcando o meu Lobo como Melina me marcou - Agora você me pertence, Alfa, nas duas formas - eu já pertencia, minha Luna nas duas formas, eu já te pertencia nos entregamos ao nosso desejo animal ali mesmo, tudo o que ela estava sentindo se dissipou com a nossa entrega. Foi a cura perfeita para o que ela estava sentindo. Voltamos para a cabana, numa árvore oca, pega uma blusa minha após voltar a forma humana e entrego para ela enquanto visto minha bermuda. Ela fica linda com minha blusa. Nós entramos e Subimos as escadas juntos, chegando no corredor dos nossos quartos Ela olha para a porta do meu quarto por 5 segundos até que vira andando na direção do próprio quarto. Eu seguro a mão dela e a puxo para o meu quarto. - Eron, não precisa fazer isso- ela fala puxando a sua mão. - preciso sim, não quero m*l entendido entre a gente. Empurra a porta do meu quarto e de cara ela vê uma penteadeira com objetos femininos. Abre a porta do pequeno closet e tudo o que Leona vestia, tudo está ali. mostro para menina outras coisas que pertenciam a Leona que estão no mesmo lugar deixado pela minha falecida esposa, entocado por mim. - eu não quero que você pense que não é importante na minha vida por 15 anos eu não toquei em uma mulher, por 15 anos eu vivi meu luto, Solitário.... você não apenas me fez tocá-la mas também me fez a mala. e agora eu olho para esse quarto, para as coisas de Leona que eu não consegui tirar do lugar e penso: Por que fiz isso? Porque guardei por tanto tempo? Você chegou fazendo uma confusão aqui dentro- a ponto para minha cabeça e o meu peito- e agora não sei viver mais sem você, o que para mim é estranho já que está na minha vida há poucos dias, mas parece que eu te conheço a minha vida toda. - eram...- Ela olha para as coisas de Leona com admiração- quer que eu te ajude a virar essa página no livro da sua vida? podemos encaixotar tudo e guardar em outro lugar se preferir. - para ser sincero, prefiro fazer um enorme fogueira lá fora e queimar tudo ponto não quero dar o que era dela para ninguém e também não vejo mais sentido em continuar guardando, já que ela não vai mais voltar. - Faremos o que você achar melhor- Melina me olha, mas não vejo pena em seu olhar, veja compreensão. abraço e a beijo, dentro do meu quarto. Quando me afasto vejo atrás dela a imagem de Leona que parece estar chateada comigo. - vai mesmo se livrar de mim,eron- Leona fala. - está na hora das nossas vidas seguirem rumo diferentes, Leona!-respondo Menina olha para mim depois para onde eu estava olhando. Ela não fala nada, Apenas abre o closet novamente e começa a empilhar as coisas de Leona na cama eu ainda encaro a ilusão da minha falecida esposa por alguns minutos até que decido descer e pegar algumas caixas de papelão. enquanto Melina coloca tudo em caixas eu desço e preparar fogueira. vou colocando a lenha uma por uma, até olhar para o lado e ver Leona novamente, ela fica ali de pé me observando, tento ignorar. - Já está tudo nas caixas, menos as fotos. Não acho legal você queimar as fotos, parece momentos felizes e não se queimam momentos felizes-melina fala. - não vai ficar com ciúmes por causa dessas fotos? - Leona não fez m*l algum, porque eu ficaria com ciúmes? Eu tinha 4 anos quando ela morreu, era uma criança ponto não vejo motivo para ter ciúmes de alguém que não conheci, Tenho apenas admiração por ela por ter sido alguém que te fez muito feliz - e a Hanna? - não, essa eu quero matar! de preferência com muita dor... Por que está perguntando? Quer me tirar do sério? eu começo a rir, conforme a primeira caixa vai sendo consumida pelas Chamas Veja a imagem de Leona desaparecer aos poucos. Quando terminamos de queimar tudo ela me dá tchau sorrindo e some de uma vez. sinto algo iluminar metade do meu coração, ainda falta a outra metade, mas uma coisa de cada vez. Estou com Melina, observando a fogueira abraçados até que escuta ela dizer: - Ele disse que eu tenho sangue sujo, sangue de pobre- viro ela para mim, olhando nos olhos dela e pergunto: -qual deles? - isso não importa, ambos me falaram coisas horríveis! Não podemos misturar nosso DNA. - está dizendo que não quer ter filhos comigo?- estreito meus olhos para ela- vamos ter muitos filhos, 10 talvez de primeira teremos logo dois, é uma promessa. - não seja t**o, eron... não dá para saber quantos bebês serão gerados em uma gestação. Mas estou falando sério talvez não seja uma boa ideia termos filhos. Não sei se alcateia vai aceitar uma Plebeia como eu ao lado do grande Alfa deles... Nossos filhos poderão sofrer por isso. - Plebeia? Deixe-me adivinhar lúcios E Omar falaram para você que meu sangue é azul e blá blá blá... Melina, escuta bem, meu sangue é Vermelho Como o seu. Quer ver?- expõe uma garra e força uma linha vermelha no meu braço. -eron, não faça isso. Está ficando louco? - meu sangue é vermelho igual o seu. está vendo? Não quero que escute mais nada que venha daqueles dois. Nossas vidas Foram entrelaçadas pela Deusa da lua antes mesmo de nascermos e isso ninguém vai mudar, minha Luna. ela anda de um lado para o outro parece pensar em algo Melina pega os seus cabelos enrola e faz um coque alto com alguns fios de cabelo caindo pelo seu rosto. - mas, aquela loba cinza também me disse que eu precisava me afastar de você... Ela disse que nosso fim seria trágico. - loba cinza? de quem está falando? - ela apareceu ali no limite da alcateia, falou comigo e quando ouviu você desapareceu. - o cheiro que senti era dessa loba?- ela afirma com a cabeça- não importa. Você é minha e eu sou seu, ninguém pode nos separar. Ninguém. vou até Melina E envolvo em um abraço, não importa se o mundo for contra nosso relacionamento, não vou desistir de nós, não vou me separar dela. ficamos ali até a fogueira se apagar.
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