131

1290 Words

JÉSSICA NARRANDO Eu travei. Ainda estava parada no meio do quarto, com o celular na mão, a ligação já encerrada, a tela escura, mas a voz da Maia ainda ecoando dentro da minha cabeça como um grito preso no tempo. A mão tremia. O corpo inteiro tremia. Não sei se de raiva, de vergonha, de susto ou de desespero. Talvez tudo ao mesmo tempo. “Se acontecer alguma coisa com o Dante… se ele for morto… se ele for preso… se ele tiver UM arranhão por causa de vocês… EU TE MATO!” Foi isso que ela disse. Com uma firmeza… uma dor… uma fúria no tom que me destruiu por dentro. Eu sentei na beira da cama como se minhas pernas não aguentassem mais me sustentar. Me encolhi ali, de hobby e tudo, o cabelo ainda meio molhado da água fria que eu tinha jogado no rosto mais cedo, e os olhos fixos em nada. A

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD