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MAYA NARRANDO O sol já batia no vidro da janela quando eu abri o olho. A primeira coisa que eu fiz foi virar pro lado, e… vazio. O Dante não tava mais ali. Suspirei, passando a mão no rosto, tentando acordar direito. Minha cabeça tava meio confusa, meio pesada. A noite tinha sido um turbilhão. O calor do corpo dele, a respiração pesada nas minhas costas, a tensão silenciosa… tudo ficou rodando dentro de mim. Mas agora só restava o lençol amassado e o cheiro dele no travesseiro. Levantei no impulso, rápido, porque já sabia — se eu me enrolasse muito, ia perder a hora da escola. O relógio do celular piscava 6h48. Merda. Tomei um susto. Abri a porta meio que na pressa e… dei de cara com a Dona Tânia, a mulher que limpa a casa e faz a comida aqui desde sempre. Ela tava vindo do corredor

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