Maya Narrando Depois do almoço, o Dante foi se jogar na cama igual um urso velho, cansado. Disse que tava com a cabeça cheia, que precisava de dois minutos de paz. Eu deixei. Fiquei quietinha, não falei nada. Mas por dentro? Tava doida pra provocar. Fui pro banheiro, tirei a roupa com calma, me olhei no espelho. A cicatriz quase nem aparecia mais, a pele ainda um pouco sensível, mas o peito? Ah… o peito tava um escândalo. Redondinho, firme, cheio… do jeitinho que eu sonhei. Dei um banho demorado, me enchi de perfume, hidratei o corpo inteiro e vesti só uma calcinha. Rosa. Fina. Nada de sutiã. Nada de pudor. Saí do banheiro devagar, sentindo o chão gelado bater na sola do pé. Entrei no quarto e lá tava ele, Dante, de olhos fechados, braço jogado em cima da cabeça, respiração calma. Ma

