Colégio novo

1130 Words
Mayck : sério que está me abandonando? com quem vou fazer meus trabalhos? e colar nas provas? Marie: Eu sei. Você é única coisa que sentirei falta do colégio daqui. Mayck: ainda bem que trabalhamos juntos, vou sentir falta de você. Marie: desde quando você se tornou meloso? Nós rimos juntos. Ele realmente faria falta, mas preciso de uma mudança. Após meu turno acabar, tomo um banho no banheiro da empresa,graças aos céus que tem um chuveiro aqui, e corro pra chegar ao ponto de onibus, quando entro, começa o balanço da viajem e o silêncio me deixa sonolenta e acabo apagando. Quando acordo já estava no portão do colégio, meio tonta saio do onibus perdida. Já na entrada do portão trombo com alguém: "senti um perfume muito bom olhei pra cima e vi dois olhos cor de mel me olhando. Desviei o olhar e falei: -Me desculpa... olhei novamente e ele ainda me olhava, meu coração acelerou um pouco, e logo pude reparar em seu jeito meio despojado, calça jeans, camiseta branca, uma blusa em um dos braços, mochila nas costas, capacete preto na outra mão, " quantos anos será que ele tem?" seus cabelos são um tom de castanho claro, bagunçado, um bagunçado bem bonito por sinal, na verdade ele é lindo, seus traços combinam com seu jeito. - Desculpe eu. Ele falou, me tirando dos meus pensamentos, sua voz era um pouco rouca e grossa. A voz também combina com ele, "que droga, o que eu estou pensando" Então ele desviou o olhar e saiu andando. Escutei o sinal tocar e também sai andando. O colégio é bem maior que eu achava, e que o meu antigo, estava perdida e demorei uma eternidade para achar minha sala, como estamos no mês de Abril fazia três meses que as aulas tinham começado, eu estava nervosa em chegar no meio do semestre em um lugar que não conheço ninguém mas ao mesmo tempo animada. Bati na porta da sala, já faziam uns vinte minutos que eu estava rondando por aí procurando minha sala, a aula já tinha começado. " Que sorte a minha". Um professor alto abriu a porta e me deixou entrar. Quando entrei procurei uma carteira mais para fundo, odeio sentar na frente. Até que encontrei os olhos cor de mel novamente, ele estava me olhando eu senti que comecei a ficar vermelha. " O que está acontecendo comigo?" Caminhei até a única cadeira ao fundo vazia que era duas filas longe do garoto. Aí droga ele ainda esta me olhando, abaixei a cabeça, senti meu rosto ficar vermelho novamente,eu sou muito branca então deve estar bem aparente. Professor: - Poderia se apresentar? Olhei nervosa, e confusa. "Eu odeio isso, não gosto de me apresentar, falar em público." -Errr... Meu nome é Marie, tenho 17 anos e não moro aqui. Professor: - Ótimo Marie, seja bem vinda, espero que se adapte ao ensino. Temos um trabalho para final do mês, quem já formou os grupos acolham a colega. "hoje com certeza não é meu dia de sorte." - Pode fazer conosco ( um garoto loiro que estava sentado na frente do de olhos cor de Mel, ele apontava para ele). -Sou Erick esse aqui é o Leo, estamos só em dois no trabalho, vai ser bom uma ajuda, ele sorriu. ( O nome dos olhos cor de mel é Leo, como é possível que até o nome dele combina com ele.) Ele já estava me olhando, e parecia esperar minha resposta. Então eu digo: - Tudo bem, depois da aula pego os detalhes. Erick me olhos deu uma piscada pra mim e sorriu, Leo ainda estava me olhando, e eu estava ficando nervosa com a situação, será que eu estou descabelada, olhei pro ziper da minha calça pra ver que estava fechado, tenho esse medo de sair por aí com ele aberto, aparentemente tudo estava normal, então o professor começou a explicar a matéria, a qual eu tentei prestar atenção já que sou muito r**m em matemática. Tocou o sinal para o intervalo, A sala estava ficando vazia, todos saindo, porém eu resolvi que vou ficar na sala, antes eu passava meu intervalo com Mayck, me bateu uma saudade daquele chato. Ouvi alguém sentar na carteira da minha frente. -Marie isso? Era o Erick, reparando nele até que é muito bonito também, um sorriso encantador, olhos azuis, cabelo loiro, alto e bem atlético. - Sim, isso. fiquei em silêncio olhei para o lado e o Leo estava em sua carteira, quieto e olhando em nossa direção. Erick: - Então você é de onde? Marie: - Cidade vizinha! Erick: - Vai morar aqui? Marie: -Venho de onibus! Erick: - Nossa vai ser cansativo isso! "O que ele estava querendo? Eu não sou muito boa em corversar com alguém que não conheço, estou ficando nervosa" - Ele quer te chamar pra sair. " Aquela voz denovo, olho surpresa para o lado era o Leo, espera o que ele disse? Como assim Sair? Ele nem me conhece. E outra eu estou namorando, mesmo que meu namorado nao se importasse se eu saísse com qualquer pessoa em troca de deixar ele em paz como sempre diz. Para de pensar nisso!!! Tinha vontade de gritar um não bem alto, mas me contive e falei olhando um pouco pra baixo: - Não me desculpe. Erick olhou com os olhos cheios de raiva para Leo. Erick: Que droga Leo, por que se meter no assunto? Leo: -Você estava sendo patético. Segurei uma risada. Então Erick falou: -Olha não é isso, eu achei você linda, não me entenda m*l, eu só queria puxar assunto, você estava sozinha, vamos fazer trabalho junto. Eu olho para Leo que está segurando uma risada. Então eu sorrio e falo: -Tudo bem, então? poderia me passar as instruções do trabalho? Leo: - Senta aqui do lado que eu te passo, eu anotei tudo. Peguei minhas coisas, e mudei de lugar do lado do Leo, quando sentei senti o cheiro dele novamente e meu coração tava acelerado denovo, "o que está acontecendo comigo?" Ele me passa o seu caderno e quando eu olho tem uma foto dele com uma menina muito bonita, morena de óculos, eles parecem felizes, "porque fiquei triste? Não to me entendendo." Para mudar de assunto falei: - Tua letra é bem bonita. Realmente tinha me surpreendido, era mais bonita que a minha por sinal. Ele me olhou e me senti as famosas borboletas na barriga. Leo: -Obrigada. Eu sorri, anotei tudo, devolvi seu caderno, logo começou a outra aula que era filosofia, uma das minhas preferidas, e aparentemente a de Leo também. Erick e Leo me acolheram em outro trabalho, trocamos números de telefone. Então bateu o último sinal, fui para o onibus e adormeci novamente.
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