Capítulo Um

2172 Words
Nicole Ouço alguns barulhos do lado de fora do quarto que eu estava, por isso acabei acordando no pulo. Olho para o meu corpo vendo que estou nua, mas não me lembro de nada da ultima noite. Engulo em seco enquanto olho em volta para confirmar que estou sozinha, quando vejo que alguma coisa foi quebrada, mas não dava pra identificar, os vidros estavam todos em pedaços num canto do quarto. Tento me sentar, sentindo uma dor no corpo. Senti dor no pescoço, toquei em cima de onde doía, mas não tinha nada machucado. Minha bochecha doeu e imaginei ser o corte que Jacob fez ali há dois dias. Calma. Jacob? Como sei que o nome dele é Jacob? Forcei minha memória, mas não capturava nada. Olhei os cortes em meu braço. Estavam inchados. Procurei alguma coisa para me vestir, mas não encontrei nada. Não queria imaginar que a qualquer momento Jacob iria entrar no quarto. Jacob. Ainda tenho que saber como descobri seu nome. Manquei pelo quarto quando me levantei. Também não lembrava porque mancava, até que vi a porta se abrindo. — Delicia. — Jacob entrou mordendo o lábio inferior já pegando em minha cintura e me prensando na parede. Gritei de dor por ele ter apertando meu quadril tão forte. Ele olhou para onde tinha apertado porque nem ele e nem eu entendemos o porque da minha dor, mas então ele soltou um riso. Olhei na mesma direção. Tinha uma marca roxa ali, não muito grande e nem muito pequena. A marca era um pouco ao lado do osso da minha bacia. Em seguida Jacob apertou onde doía em meu pescoço me fazendo arfar de dor. — O que você fez comigo? — minha voz sai tremida, tentei não chorar dessa vez. Ele me levou para fora do quarto e me botou de frente para um espelho de corpo inteiro em outro quarto. Parou atrás de mim começando a me alisar. Engoli em seco. Jacob passou a mão ao lado de minha bacia onde doeu, vi a marca de antes, depois virou meu rosto para o lado mostrando a mesma marca ali. Virou-me de lado mostrando a mesma marca só que um pouco maior, um pouco atrás de minha cintura. Eu chorava em silencio. — O que é isso? — alterei um pouco a voz. — Você é um monstro. Jacob sorriu mesmo com os lábios cerrados e tirou sua blusa. Não queria olhar seu corpo, mas eu olhei. — Então você também é. — ele afirmou me virando para o espelho novamente, mostrando uma marca parecida em seu ombro. – Marca de mordida. A sua mordida. — sussurrou a ultima frase em meu ouvido, sem tirar os olhos dos meus pelo espelho. Jacob deu um passo ao lado e mostrou outras três marcas dessa pelo seu corpo. — Pena que não pode se lembrar de nada. — ele sussurrou a centímetros do meu rosto. Sua mão deslizou até minha b***a e a apertou com bastante força. — Pena que não pode lembrar o chupão que eu te dei, que você me deu, das mordidas... Virei meu rosto para o lado. Não podia acreditar naquilo. Ele estava mentindo. Nunca eu iria fazer isso. Eu não me lembro de nada! — Mas podemos fazer tudo de novo. — soltei uma arfada incômoda quando Jacob apertou um de meus s***s. Então ouvi vários murros na porta e uma voz gritando o nome dele. Jacob pegou sua blusa do chão. — Veste isso — e me deu. Eu estava assustada. Sabia que não era boa coisa. Vesti a blusa do Jacob que ficou grande em mim. Jacob abriu a porta sendo atingido por um soco no rosto e outro no estomago indo direto para o chão. Suspirei aterrorizada. Corri para o final da casa já entrando no ultimo quarto daquele corredor. Assim que fechei a porta um homem alto, de olhos puxados e com uma barba feia a abriu, corri, mas não adiantou de nada. Ele segurou meus dois pulsos jogando meus braços para trás, me forçando a andar para fora do quarto. Ele apertava meus pulsos, desnecessariamente forte. Ele me fez parar na sala onde vi Jacob com os braços segurados por dois homens também altos e pude ver seu rosto sangrando, ao seu lado tinha um homem que andava de um lado para o outro despreocupado, fumando um cigarro. Ele parou e me olhou. Eu estava somente com a blusa que Jacob me mandou vestir, ela terminava no meio das minhas coxas e eu sei que deve estar marcando meus s***s e quadril. Só pelo olhar dele direcionado a mim. — Ora, ora, ora. — ele tirou o cigarro da boca jogando a fumaça no ar. — É isso o que te impede de me pagar, Jacob? O cara veio se aproximando de mim. Tentei me libertar, mas o homem atrás de mim apenas me machucou ainda mais. — Qual seu nome garota? — ele aproximou bem seu rosto de mim me fazendo cheirar seu bafo de cigarro. Virei minha cabeça para o lado. — Não vai dizer nada? — Você tem bafo. — digo com raiva de tudo isso. Não queria dizer isso, mas escapou. Minha boca se abriu e eu já tinha falado. Ouvi Jacob rindo com deboche. — Vai se arrepender por isso. — ele sussurrou em meu ouvido e se afastou. — Seu filho da mãe eu já te dei o prazo. Não repito o que costumo falar. É agora ou você vai perder. O homem apontou uma arma para mim. Congelei. Estiquei e puxei meu braço, mas o homem que me segurava estava sempre alerta. Que desgraçado! — Filho de uma p**a. — Jacob disse depois de o cara dar um soco nele. — Não vou te dar nada. Ela não te quis e veio procurar em mim o que você não da mais conta. Jacob deu um sorriso divertido. Ok, agora não é mais sobre mim. — Desgraçado. — o cara deu um chute na barriga do Jacob que caiu no chão encolhido. — Quer que eu mostre do quanto eu sou capaz com ela? Ele apontou para mim. Eu tremia de medo. — Ela é minha. — Jacob olhou para o cara. — Você roubou a minha garota e agora eu roubo a sua. Nada mais justo. — ele disse. — Eu não roubei nada, ela não queria mais você, um saco de pele ambulante! Jacob tentou ir para cima dele, mas os outros dois caras o seguram de novo. — O recado esta dado Jacob. Me paga o que deve e eu devolvo ela. — ele disse. O cara que me segurava começou a me empurrar para fora da casa. Arregalei os olhos. — Não, não, me solta, para, me solta, por favor me solta, para! — comecei a gritar e me debater. Só senti sua mão em meu pescoço e ele batendo minha cabeça na parede. Tudo foi ficando escuro e senti o chão gelado embaixo de mim. xxx Acordo sentindo minha mão dormente. Sento rápido e assustada ao ver que eu estou em um quarto pequeno e gelado, olhei para minhas mãos e vi uma corrente de metal me prendendo na parede. Era isso que deixa minha mão dormente, está me apertando. Rodei  e puxei meu pulso, não tinha como me soltar ou afrouxar. — Olá gracinha. — o homem que bateu no Jacob entrou ali. Olhei assustada para ele. — Como vai? Ele tem um sorriso debochado no rosto. — Me tira daqui. — falo baixo voltando a tentar me soltar. Ele começou a rir. — Piadista. Já sei com o que trabalhava. — ele se aproximou. — Quantos anos você tem? Fico calada. Viro o rosto sem olhar para ele. Eu respirava fundo para não chorar. Minha vida está se tornando um inferno! — Ficou muda? Olho para o chão, tentando pensar em como me livrar dele. Ele se abaixou até mim. — Vamos ver se vai continuar assim quando eu estiver te fodendo. — ele disse no pé do meu ouvido. Uma linha de medo e desespero me atravessou. Ele ficou de pé e foi embora. Comecei a puxar a corrente da parede com mais desespero. Fazendo isso eu via que saia um pouco de pedrinhas da parede, se eu puxasse mais a corda iria sair. Botei minhas pernas uma em cima da outra, comecei a fazer força puxando a corda. Algumas Horas Depois. Eu já estava cansada, meu braço doí e parece que a corda não vai sair nunca da parede. — Ótimo, já fiz o que tinha que fazer, agora você é minha. — o mesmo homem entrou no quarto. Fiquei desesperada. Não queria ele me tocando, nem um centímetro da minha pele. Me arrastei para o canto do quarto. — Não adianta fugir. Ele se aproximou e amarrou um pano preto em meus olhos bem forte. — O que você esta fazendo? — perguntei com a voz embargada de choro. — Deixando as coisas mais divertidas. — ouvi seu riso. Eu comecei a chorar. Ele segurou meu rosto bem forte, ergueu meu rosto e começou a me beijar. Ele beijou minha bochecha, meu queixo, minha boca. Eu fazia de tudo, virava meu rosto para o lado e meu corpo, tudo para ele não me encostar. Não ver nada era horrível. Todos os meus outros sentidos ficaram mais fracos e parecia não existir. Depois de um tempo sentindo algo quente em minha cintura descobri que era sua mão, o empurrei e me encolhi rápido, mas parece que eu o irritei. — Acho melhor você querer ir pelo caminho mais fácil. — ele me agarrou com rapidez já tirando a única blusa que eu usava. O barulho que a corrente fazia, me deixa mais desesperada. Não podia correr, eu não podia nem ficar de pé. O homem me puxou fazendo com que eu arrastasse toda minha costas no chão, suas mãos apertaram meu quadril. Senti a cabeça de seu pênis encostar-se em mim, me desesperei o chutando para bem longe de mim. Eu chorava tanto que não tinha mais forças para nada. — Ok, vamos de caminho difícil então. — ouvi sua voz transmitindo raiva. Eu quero vomitar. Suas mãos seguraram minha cintura forte, ele puxou meu corpo me fazendo sair do chão, mas ele me puxou tanto que a corrente não ia até lá, e meu braço foi puxado com muita força. Eu gritei de dor. Ele me fez sentar em seu colo, suas mãos me seguraram com força e quando ele ia me fazer descer para sentar em seu p*u, mas eu criei forças para ficar de joelhos. — Eu juro que estou tentando não te matar enforcada, agora mesmo. Soltei o ar com o choro. Ele segurou todo o meu cabelo e o puxou com muita força, fiquei tonta por minutos. — Eu não quero. — disse fraca ainda, chorando. — f**a-se eu não te perguntei nada! — ele gritou. Tentei prender o choro, o que foi inútil. Ele continuou puxando meu cabelo, a outra mão passou pelos meus s***s os apertando e parou em meu quadril. Ele me desceu me fazendo sentar no seu pênis por inteiro, subi de novo com um grunhido de dor. Fiquei de joelhos, ouço sua risada. Eu realmente quero vomitar de tanto nojo. Ele me desceu com mais força e dessa vez me prendeu, me impedindo de subir novamente. Balancei minhas pernas em desespero, ele segurou meu quadril dos dois lados e me fez rebolar. Abaixei minha cabeça chorando, suas mãos apertavam meus s***s com muita força, seus dentes cravaram em meus s***s e por entre eles doía e ardia, eu chorei mais. Senti muito mais nojo dele, ouvi um som e reconheci sendo um gemido. Como ele pode estar sentindo prazer? Eu estou acorrentada! Chorando, tendo nojo dele! — Por... Por favor. — havia um nó em minha garganta me impedindo de falar. A dor era muito grande, meu choro molhava todo o meu rosto. Meus dedos procuravam algo para apertar, mas eu apertava a parede e arranhava um pouco. — Para... Eu estava um pouco ofegante, mas era devido ao meu cansaço. Apertei a boca prendendo um grito quando ele apertou mais minha b***a me fazendo rebolar, ele apertava minha coxa com força também. A corrente apertava cada vez mais minha circulação, eu estava ficando com calor, mas nem assim a corrente escorregou devido ao suor. Senti algo ficando quente dentro de mim, sabia que ele tinha gozado. Segundos depois ele me jogou no chão e ouvi a porta se batendo. Com minhas mãos tremulas, levei um tempo para desamarrar o pano cobrindo meus olhos. Os tirei jogando em qualquer lugar e me encolhi. Apertei meus olhos desejando que tudo isso acabasse logo. Abracei minhas pernas e fiquei chorando em silencio. Sou tão ferrada que fui sequestrada do meu sequestrador. Tentei me soltar da corrente, mas chorei mais por não conseguir. Aquele chão frio me fez arrepiar, fechei os olhos e fiquei chorando em silencio.  
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