No caminho de volta para casa não pude deixar de pensar nas palavras que Polly havia me dito. Tinha algo de diferente nelas. Algo que me fez cogitar pela primeira vez falar tudo para Samanta. Olhando ela sorrir carinhosamente do banco do passageiro para Tom que dirigia ao seu lado eu percebi que não podia deixar ela continuar acreditando naquele conto de fadas de m***a. Ela merecia a verdade. Ela merecia estar com alguém que a amasse verdadeiramente, que só tivesse olhos para ela. Eu não podia deixar minha mãe nem mais um segundo com aquele canalha repugnante. Quando ele fosse embora revelaria tudo. Mesmo que doesse. Ela era uma mulher forte; se recuperaria. Eu estaria ao seu lado o tempo todo até que parasse de doer. Diria que ele estava me ameaçando com mentiras. Ela teria que acredit

