(Kuchisake-onna – Japão)
A lenda de Kuchisake-onna fala sobre uma mulher que anda nas ruas desertas à noite com um casaco e uma máscara cirúrgica cobrindo a boca. Assim que se aproxima de quem passa sozinho, ela pergunta: “Eu sou bonita?”. Se a resposta for “não”, ela simplesmente mata a pessoa usando um par de tesouras. Agora, se for “sim” chega a parte mais assustadora – ela tira a máscara e revela sua boca deformada, cortada quase até as orelhas. Então, pergunta novamente. Se a resposta for “não” – adivinha! –, a pessoa morre cortada pela metade. Se for sim, a pessoa segue a vida tranquilamente… Só que não! Ela corta a boca da vítima exatamente como a sua.
Uma lenda parecida está registrada num livro de histórias japonês do período Edo (que abriga entre os anos de 1603 e 1868). Ela pode ser a origem da versão moderna.
(Mansão Himuro – Japão)
Conta a história de uma elegante casa tradicional japonesa pertencente à família Himuro, que nunca teve a sua localização exata confirmada e costuma ser associada à prática de rituais ocultistas. Segundo a lenda, a família teria sido amaldiçoada e, para afastar o karma que a perseguia, realizava a cada 50 anos um “ritual do estrangulamento”, em que uma jovem donzela, isolada desde o nascimento para não comprometer o ritual, seria sacrificada brutalmente, e as cordas com seu sangue protegeriam a porta da casa.
Deu certo por muitos anos, porém, certa vez, a Nawa Miko (donzela do santuário da corda) conheceu e se apaixonou por um rapaz, que tentou salvá-la de seu destino, arruinando o ritual. O chefe da família, então, ficou desesperado com o futuro dos Hirumo e, em um momento de loucura, assassinou toda a família e cometeu suicídio no fim usando sua katana – dessa forma, acreditava, os protegeria da maldição.
A lenda diz que, ainda hoje, os membros da família vagam pela casa buscando vítimas para o ritual, querendo acabar com a maldição. Marcas do crime ainda podem ser vistas na casa por quem tem coragem de entrar – afinal, muitos visitantes são encontrados mortos de maneiras bizarras, parecidas com as que a história conta: desmembramentos, marcas de cordas e sangue por tudo. Dizem que quem se aventura atrás da história acaba amaldiçoado também e, se você tirar foto da janela certa, ainda pode ver uma mulher de branco lá dentro.
Essa é a história que inspirou o jogo de videogame Fatal Frame, que é ambientado na tal mansão e fala da maldição.
( O poema do Inferno de Tomino)
Essa história faz referência a um poema de 1919 do autor Yaso Saijo chamado Tomino’s Hell, contando a história de Tomino, que morre e vai diretamente para o inferno. Diz a lenda que o poema é maldito e que qualquer pessoa que o ler em voz alta morrerá impiedosamente ou, no mínimo, sofrerá muito durante a vida.
Há boatos de que um locutor de rádio, certa vez, leu o tal poema em seu programa ao vivo e, no meio da transmissão, começou a passar m*l, perdeu o ar, caiu e se cortou. O “corajoso” teve que ser levado ao hospital, tomou sete pontos e, ainda assim, se recusa a acreditar que foi consequência do poema.
Saijo é um poeta famoso no Japão, com muitos livros publicados, inclusive para crianças. Esse poema, originalmente, foi provavelmente dedicado à irmã ou ao pai. Embora o poema exista desde 1919, ele só foi considerado maldito em 2004, quando saiu um livro chamado *は*がる*のように (algo como “meu coração como uma pedra rolante”, uma coleção de ensaios produzida por um estudioso de literatura comparada chamado *** ** (Inuhiko Shoda). Ele diz no livro que, se o poema for recitado em voz alta, “haverá coisas horríveis irreparáveis em um momento posterior”. Não há uma menção direta à morte, mas a lenda se propagou mesmo assim.
(Aka Manto – Japão)
Esse é realmente bizarro: envolve papel higiênico, pessoas estranhas em capas vermelhas e, é claro, mortes macabras. A história diz que Aka Manto é um espírito que assombra os banheiros j*******s, e, quando não tem papel higiênico, aparece oferecendo dois rolos para a vítima: um azul e um vermelho. Cada um representa um tipo de morte, que é diferente em cada versão da lenda. Nas mais comuns, vermelho quer dizer ter a pele toda arrancada ou ser cortado em pedacinhos. Já azul é estrangulamento ou perda de todo sangue do corpo.
( A boneca de Okiku – Japão)
História real a caminho. Okiku era uma menina que tinha uma boneca favorita e as duas eram inseparáveis. Porém a garotinha morreu de frio e a lenda diz que seu espírito voltou para a Terra e habita a boneca. Depois disso, o cabelo da boneca, que era curto, começou a crescer inexplicavelmente, e hoje já é bem comprido.
Em busca de respostas, cientistas estudaram os cabelos da boneca e comprovaram que é cabelo humano – provavelmente, segundo a história, de Okiku. A boneca fica, atualmente, num templo japonês, guardada, e seus cabelos continuam crescendo. É, parece até com nossa adorada conhecida Annabelle.
(Hitobashira)
Hitobashira significa “pilares humanos” em português e essa lenda surgiu no Japão antigo. As pessoas acreditavam que era necessário fazer sacrifícios aos deuses para que suas construções fossem sempre protegidas e se tornassem fortes e estáveis.
Como esses sacrifícios eram feitos? Elas selavam pessoas nos pilares de suas construções e, se os deuses gostassem do que foi feito, os edifícios duravam anos e anos. Porém, eles sempre estariam assombrados pelas pessoas que foram presas nas paredes.
(Teke Teke)
Não se sabe o nome da assombração nem muitas informações a seu respeito. Tudo o que se tem conhecimento é que uma simpática moça caiu nos trilhos do metrô (ou pulou, existem várias versões) e foi cortada pela metade pelo trem. Porém, ela nunca se livrou da mágoa e raiva que sentiu por isso.
Então, mesmo sem as pernas, ela move o seu tronco rapidamente pelas ruas à procura de vingança. Se você for azarado o suficiente, ela pode cortá-lo ao meio com uma foice que arrasta consigo. Ah, “teke teke teke” é o som que ela faz ao mover-se usando apenas os seus cotovelos.
(Aka Manto)
Nunca sente no vaso sanitário quando não tem papel higiênico à disposição. Aka Manto (que significa “capa vermelha”) pode estar à sua espera. Ele é um espírito maligno que assombra os banheiros j*******s.
Se você sentar na privada e não tiver papel, ele vai lhe perguntar: “Você quer papel vermelho ou papel azul?”. Se você escolher o vermelho, você será cortado em pedaços. Se escolher o azul, você vai ser estrangulado até a morte.
Em outras versões, se você escolher o papel vermelho, as pessoas encontrarão o seu corpo totalmente sem pele e, se você escolher o azul, o seu sangue será drenado para fora do seu corpo até a morte.
(Cabeça de Vaca)
Certo dia, durante uma excursão escolar, já dentro do ônibus de viagem, um professor começou a contar histórias de terror para entreter os seus alunos. Todos ouviam atentamente, sem interrompê-lo. Porém, quando ele começou a contar uma história chamada “Cabeça de Vaca”, os estudantes dispararam a gritar, implorando para que o professor parasse.
Porém, o professor estava em uma espécie de transe e não conseguia parar de contar a história. Quando ele voltou a si, tanto o motorista do ônibus como todos os alunos desmaiaram e espumavam pela boca. Não se sabe o conteúdo dessa história, mas alguns alunos não conseguiam parar de suar e ter calafrios e morreram alguns dias depois.
( A Menina da Lacuna)
Algumas casas j*******s têm muitas lacunas e rachaduras espalhadas por todos os cômodos. E nesses lugares vive um espírito maligno em forma de uma garota. Ela está entre os móveis, as portas ou gavetas e está sempre à procura de alguém para brincar com ela.
Se ela te encontrar, pedirá para brincar de esconde-esconde. Se você aceitar a brincadeira, na segunda vez que olhar para os olhos da menina dentro de uma lacuna, você será levado para outra dimensão (ou para o inferno, já que ninguém nunca voltou para relatar).
(Vila Inunaki)
Essa é uma vila misteriosa que se encontra totalmente isolada de outras aldeias j*******s. Até mesmo os j*******s têm dificuldade em encontrá-la, o que gera certa dúvida se ela realmente existe. Algumas pessoas que afirmam tê-la encontrado dizem que, já na entrada, existe uma placa que diz: “As leis constituintes do Japão não se aplicam aqui”.
Segundo relatos, as pessoas por lá vivem de uma forma extremamente estranha. Incestos, canibalismos e assassinatos são muito comuns por lá. Por alguma razão, nenhum aparelho eletrônico funciona nessa vila. Há lojas antigas e telefones públicos, mas você não pode chamar ninguém. Muitas pessoas já foram para esta aldeia, mas ninguém jamais voltou.
(Túnel Kiyotaki)
Este túnel foi construído em 1927 e é assombrado pelos trabalhadores que morreram por lá, em condição de escravos, enquanto o construíam. Ele tem 444 metros (sabe-se que o número 4 é amaldiçoado para os orientais, como o número 13 é para os ocidentais), porém, seu tamanho pode variar dependendo se você medi-lo de manhã ou de noite.
Pessoas relatam que fantasmas podem ser vistos neste túnel à noite. Eles podem até mesmo entrar no carro e assustar as pessoas, causando acidentes fatais. Também existe um espelho no túnel e, se você olhar para ele e ver um fantasma, sofrerá uma morte h******l.
(Yuki-onna, ou, mulher da neve)
É um espírito ou uma espécie de demônio do folclore japonês que canta para seduzir os homens, fazendo-os se perder nas nevascas e morrer congelados. Essa figura é muito utilizada na animação, mangá e literatura japonesa. Em outras culturas, quem faz esse papel é a sereia, atraindo os homens para o fundo do mar
(Toire no Hanako, ou, a menina do banheiro)
Hanako era uma garotinha que foi brincar no banheiro do terceiro andar com os amigos, se escondeu na terceira porta do fundo e foi encontrada morta. Daí surgiu a lenda que a alma da menina habita os banheiros do terceiro andar das escolas j*******s e pode sugar para o fundo da privada a criança que for usar o banheiro.
(Hello Kitty)
A gatinha japonesa mais famosa do Mundo, é a protagonista de uma lenda urbana macabra sobre sua origem. Segundo a superstição, por trás de sua criação existe um pacto satânico… De acordo com a história que deu origem ao mito, a mãe de uma menina que estava com uma doença em fase terminal, fez um pacto com o demônio para que a filha fosse curada. A promessa seria criar uma marca que afetaria o mercado mundial. Assim teria nascido Hello Kitty ou, como sugere a lenda, “Olá Demônio!”.
Hello Kitty: A Origem da Lenda Urbana
Segundo a lenda, a algum tempo houve uma menina, de cerca de 14 anos, que estava em fase terminal de câncer de boca. Os médicos já haviam tirado todas as esperanças da família em relação à cura.
Dentro do fatídico contexto, a mãe da menina, desesperada, tomou uma decisão insana. Fez um pacto: consagrou a menina ao demônio para que ele a curasse, e como promessa, criaria uma marca que, em nome do obscuro, atingisse o mundo. Posteriormente a garotinha foi curada, e a mãe cumpriu o que havia prometido: criou a Hello Kitty, sua imagem sem boca seria devido à doença sofrida pela menina.
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HELLO KITTY: A LENDA URBANA SOBRE SUA ORIGEM
07/2014 Caçadores De Lendas12 Comments21392 Views
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Hello Kitty, a gatinha japonesa mais famosa do Mundo, é a protagonista de uma lenda urbana macabra sobre sua origem. Segundo a superstição, por trás de sua criação existe um pacto satânico… De acordo com a história que deu origem ao mito, a mãe de uma menina que estava com uma doença em fase terminal, fez um pacto com o demônio para que a filha fosse curada. A promessa seria criar uma marca que afetaria o mercado mundial. Assim teria nascido Hello Kitty ou, como sugere a lenda, “Olá Demônio!”.
Leia também:
Hello Kitty: A Gatinha japonesa mais famosa do Mundo
Zashiki-warashi: A Lenda da Criança Fantasma
Licca-chan: A Boneca Fantasma de Três Pernas
Spiritum Nihon: A lenda da criança da encruzilhada
Mansão Himuro: A História por trás da Lenda
Hello Kitty: A Origem da Lenda Urbana
Segundo a lenda, a algum tempo houve uma menina, de cerca de 14 anos, que estava em fase terminal de câncer de boca. Os médicos já haviam tirado todas as esperanças da família em relação à cura.
Dentro do fatídico contexto, a mãe da menina, desesperada, tomou uma decisão insana. Fez um pacto: consagrou a menina ao demônio para que ele a curasse, e como promessa, criaria uma marca que, em nome do obscuro, atingisse o mundo. Posteriormente a garotinha foi curada, e a mãe cumpriu o que havia prometido: criou a Hello Kitty, sua imagem sem boca seria devido à doença sofrida pela menina.
HelloKitty_Legend
A palavra “Hello” em inglês quer dizer olá, e a palavra Kitty, de origem chinesa, quer dizer demônio; logo, Hello Kitty, de acordo com essa teoria, quer dizer: “Olá Demônio!”. Segundo essa corrente, que circula na internet desde meados de 2005, Hello Kitty é um simbolo da Nova Era. Uma seita que vai contra todos os princípios sagrados, que busca criar símbolos sedutores para agradar e atrair um grande número de adeptos.
Hello Kitty: A Verdadeira História
No entanto, a corrente não justifica sua história com dados que a fundamentem. Na realidade, Hello Kitty foi criada em 1974 e é resultado do trabalho de desenhistas da Sanrio, empresa sediada em Tóquio, no Japão.
Hello Kitty é apenas uma chamada de marketing da marca, o nome verdadeiro da personagem é “Kitty White” (Gatinha Branca). A palavra Kitty significa “gatinho” ou “gato pequeno” em inglês. Na verdade existem duas palavras em chinês que significam demônio: “wu gui” (m*l + d***o) e “wu mo” (m*l + magia), que não sugerem nenhuma relação com a marca.
Quanto à ausência da boca da gatinha, segundo a Sanrio, seu design foi assim deliberadamente concebido. A própria empresa explica que o projeto seria para que, Hello Kitty “fale pelo coração”, e assim poderia ser entendida por qualquer pessoa. Uma forma de permitir à imaginação interpretar o estado de espírito da gatinha, o que torna mais fácil projetar seus próprios sentimentos.
(LICCA-CHAN: A LENDA JAPONESA URBANA DA BONECA FANTASMA)
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LICCA-CHAN: A LENDA JAPONESA URBANA DA BONECA FANTASMA
07/2014 Caçadores De Lendas3 Comments10902 Views
Licca-chan
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Licca-chan, considerada a versão japonesa da Barbie, é uma famosa boneca que inspirou o anime “Super Doll★Licca-chan” (スーパードール☆リカちゃん | Sūpā Dōru Rika-chan), muito popular no Japão. A boneca tornou-se protagonista de uma assustadora lenda urbana, onde é dito ser assombrada. Segundo o mito, se tentar se livrar do brinquedo, ou jogá-lo fora, não conseguirá, pois a boneca voltará de onde estiver buscando por uma terrível vingança.
Licca-chan: Origens da Lenda
Famosa desde 1967, a popular boneca Licca-chan foi criada por Miyako Maki, esposa de Leiji Matsumoto; famoso mangaka, criador de diversas séries de Anime e Mangá. A boneca fez tanto sucesso que a fábrica produtora, para promover o produto, criou uma linha telefônica para as crianças interagirem com o brinquedo através de uma mensagem gravada.
A partir de então, algumas crianças relataram terem ouvido a boneca dizer-lhes coisas horríveis como: “Vamos brincar juntas? Eu estou indo até a sua casa, para matá-la”.
A lenda possivelmente tem origem na crença japonesa na personificação de objetos inanimados (tsukumogami), a partir do qual se desenvolveram várias lendas urbanas sobre brinquedos ou posses descartadas que assombram seus proprietários
A Boneca Assombrada: Lendas
Certo dia, uma jovem estava limpando seu quarto, e entre seus pertences encontrou uma antiga boneca, era uma Licca-chan. Mas, por se achar crescida demais para brincar de boneca, resolveu descartá-la.
Tempos depois, a garota se mudou para uma nova cidade. Porém, certa vez, ao chegar da escola o telefone começou a tocar insistentemente.
Ao atendê-lo, ouviu uma voz sussurrada do outro lado da linha dizer: “Olá, aqui é a sua amiga Licca. Estou na lixeira. Fui abandonada, mas estou voltando para casa agora.”
Consternada, a jovem desligou o telefone, pensando terem feito uma brincadeira de mau gosto. Mais tarde o telefone tocou de novo.
Ao atender a ligação, a mesma voz disse-lhe: “Olá, aqui é a Licca, estou na Estação de trem. Logo estaremos juntas novamente.”
A moça desligou, começando a achar tudo muito estranho. Depois de um tempo o telefone tocou novamente. Quando atendeu, a mesma voz do outro lado sussurrou: “Olá, aqui é a Licca, estou descendo sua rua. Você sente minha falta?”
Desesperada, a jovem desligou, perguntando-se quando seus pais chegariam em casa. Mas, novamente soou o telefone.
A garota então ouviu a voz dizendo: “Olá, aqui é a Licca-chan. Eu estou do lado de fora de sua casa. Abra a porta para mim.”
Sentindo-se apavorada, a garota não parava de dizer a si mesma: “Deve ser apenas uma piada…” Então foi até a janela e olhou através das cortinas, não havia ninguém lá fora. A jovem respirou aliviada.
Mas, neste momento o telefone tocou mais uma vez, e, quando ela atendeu, ouviu: “Olá, aqui é Licca-chan e eu estou bem atrás de você!”
O medo da boneca fantasma gerou diferentes versões da lenda, todas, no mínimo, inquietantes…
Certa vez, próximo à meia-noite, uma jovem ao entrar em um banheiro no parque, notou algo diferente no chão. Era uma boneca Licca-chan, e ela se perguntou por que o brinquedo estava em tal lugar. Será que alguém tinha jogado fora? Sentindo pena da boneca, a pegou para si. No entanto, ao observa-la, descobriu que a estranha boneca tinha nada menos que três pernas. A terceira perna era deformada, roxa e com longos pelos. Era simplesmente assombroso! A garota ficou tão assustada que deixou-a cair sem querer.
Então, aterrorizantemente, a cabeça da boneca virou lentamente para a jovem e disse repetidamente: “Meu nome é Licca, estou amaldiçoada. Eu estou amaldiçoada. Eu estou amaldiçoada.” A jovem sentiu muito medo e fugiu rapidamente do local. Mas, por mais distante que fosse a voz nunca desaparecia, como se estivesse sussurrando em seu ouvido… “Meu nome é Licca, eu estou amaldiçoada! Eu estou amaldiçoada! Eu estou amaldiçoada…” A voz levou a jovem à loucura. Alguns dias mais tarde, desesperada e não suportando mais a pavorosa situação, a garota rompeu seu tímpano.
Além das lendas citadas, existem outras histórias macabras associadas à boneca. Em uma das versões, se encontrarem uma boneca Rika-chan no chão com uma terceira perna roxa, logo após o fatídico encontro, irá perder uma de suas pernas. Ou, pode crescer-lhe uma perna roxa, não funcional, que acabará por assumir o seu corpo, causando-lhe a morte.
Em outro conto sinistro, a boneca de três pernas aparece em seu quarto enquanto dorme durante a noite. Ela segue até sua cabeceira empunhando uma faca, e espera até ser notada. Quando isso acontece, a boneca maldita ataca cortando-lhe as pernas.
Segundo contam, a boneca Licca-chan com três pernas foi realmente produzida por uma falha no processo de fabricação, e distribuídas por um determinado período até perceberem o assustador erro.
Inspirada na franquia da boneca Licca-chan, Super Doll Licca-chan é uma série de anime escrita por Mia Ikumi, e exibida na TV Tokyo entre 1998 e 1999. Também foi publicado um mangá baseado no anime, pela Kodansha na revista Nakayoshi. A série conta a história de uma garota do primário, Licca Kayama, e os estranhos acontecimentos envolvendo sua origem, e a de sua protetora, a Boneca Licca.
Desde o seu lançamento no Japão, o anime foi traduzido para vários idiomas, incluindo português, chinês, italiano e malaio, e foi transmitido internacionalmente em várias estações como: CTS de Taiwan, ATV e TVB de Hong Kong, Raidue da Itália, e Cartoon Network para América Latina e Brasil.