Morgana Forbes
— Não acredito que ela pediu para você me espionar. – Disse Rebekah assim que saímos de uma loja cheia de sacolas na mão.
— Nem eu. Caroline agiu como uma v***a de primeira. – Digo.
— E você vai? – Ela para de andar e me pergunta.
— Vou o que? – A olho em dúvida.
— Me espionar. Você vai me espionar?
— Obvio que não Rebekah! Somos amigas, amigas não espionam amigas.
— Somos amigas?
— É, eu acho que sim. – Digo e ela sorri. O celular dela vibra e ela o pega, depois me olha com cara de tédio. — O que foi?
— Meus irmãos querem que eu vá para casa, gostaria de saber o que seria deles sem mim. – Rimos. — Vem comigo, a gente pode fazer uma noite das garotas.
— Seus irmãos não iriam se importar? Tipo assim, eles são vampiros originais, da um pouquinho de medo.
— Para de ser boba, eles são Originais mas você é uma Herege super poderosa, quem tinha que ter medo é eles. – Rimos. E sim eu contei para Rebekah sobre meu lado bruxa, nem Caroline sabe, mas sinto que posso confiar na Rebekah.
— Tá bom, eu vou.
(...)
Assim que entramos na casa da Rebekah alguém me agarrou pelo pescoço e me prensou contra a parede.
— Sempre recebe as visitas assim? – Falo sem conseguir respirar direito.
— Nik Solta ela! – Ouço Rebekah gritar. — Ela é minha amiga.
— Não existe amigos maninha. – Ele fala ainda segurando meu pescoço. — Não agora. Esther está de volta.
— O que? – Rebekah diz. Pude sentir um pouco de medo e tristeza na sua voz.
Quando eu estava prestes a causar dor de cabeça no irmão da Rebekah com magia. Ele, Rebekah, Kol e um cara de terno são jogados na parede.
Recupero o fôlego e vejo quem fez isso.
— Olá meus filhos. – Diz uma mulher loira. — Sentiram Saudades? – Ela solta um sorriso cínico, ainda os prendendo na parede. — Morgana, que bom finalmente te conhecer. Ouvi muitas histórias sobre você do outro lado, sobre a v***a, Calculista, assassina a sangue frio.
—Você não sabe nada sobre mim. – Digo e vejo ela soltar uma risada.
— Pelo contrário. Eu sei tudo sobre você Lindinha, sei que você não cumpriu o seu dever com as bruxas, e isso custou a vida da sua querida irmã...
— Cala a Boca! – Grito tentando a impedir de continuar.
— Ohh, pobre Aurora. Assassinada brutalmente pela Louca da Irmã! Ela te implorou para parar não foi? As últimas palavras dela foram o seu no...
— EU MANDEI VOCÊ CALAR A BOCA! – Grito e com magia a grudo na parede e em v.v corro até ela enfiando minha mão em seu peito, segurando seu coração.
— Vai me m***r? Como fez com a Aurora?
— Você não sabe nada de mim e nem da minha irmã, não tem o direito de pronunciar o nome dela! – Grito e sinto lágrimas escorrerem sobre meu rosto, não conseguia mais controlar. — Últimas palavras?
— Vai pro infer... – Não a deixo terminar e puxo seu coração. Seu corpo cai morto no chão e eu deixo o coração cair.
Rebekah e seus irmãos voltam a se mexer e Rebekah corre até mim me abraçar.
— Bekah...
— Shihh, não fala nada. – Ela diz acariciando meu cabelo.
— Viu, depois não reclamem de mim. – Diz o irmão da Rebekah que havia me prendido na parede. — Eu coloco estacas, não mato nenhum de Vocês.
— Nik cala a boca! – Diz Rebekah e Kol.
— Vem comigo. – Rebekah diz e me leva em v.v para o seu quarto.
— Bekah eu...
— Não precisa me explicar se não quiser. – Ele me interrompe e senta na cama. — Deita aqui comigo.
Eu me deito no peito dela enquanto ela fica mechendo no meu cabelo.
— Eu quero contar. – Olho para ela. — Eu preciso. – Ela assenti. — Tudo começou quando...
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