Episódio 03

1625 Words
RINA NARRANDO As vezes eu imagino que a minha mãe protege tanto a minha irmã, e passa a mão por cima da cabeça dela, pelo simples fato dela ter sido sequestrada, e passou anos e anos desaparecida, até que um dia ela apareceu, e meus pais ficaram mais apegado a ela, talvez eles se sentiam culpados, mas eu fico me perguntando onde ela se meteu por todos esses anos, porque foram anos e anos longe, e porque só soltaram ela agora? Eu sempre vou martelar isso em minha mente. Só que mesmo assim não justifica tudo que ela vem fazendo comigo, a minha mãe sempre vem com isso de priorizar, eu acho tão errado isso, que as vezes eu não sei se fico feliz dela está distante, ou se eu fico triste, mas o que me deixa mais cismada é esses olhares estranho para meu namorado, eu não suporto isso, eu estou de saco cheio disso, eu acredito que ele possa está me enganando com ela, mas como ela tem capacidade para isso? Ela é minha irmã caramba, porque faria isso comigo? Sou tirada dos meus pensamentos quando ouço a minha mãe. Mãe: Por que mania você sempre tem de ficar falando para a sua irmã coisas ofensivas? - ela pergunta e eu fico sem entender. Rina: Do que está falando mãe? -pergunto e ela me olha brava. Mãe: Rina, você acho que já percebeu que a sua irmã ama o Victor, e porque não desiste dele logo? - ela diz e eu fico em choque. Rina: Como é? Como você vem aqui e me acusa de falar coisas se eu m*l tenho visto ela, e ainda por cima você joga na minha cara que ela tem que ficar com meu namorado. - digo nervosa. Mãe: A verdade é que ela ama ele, e ele ama ela também, e você está apenas impedindo a felicidade deles. - ela diz isso e eu estava em choque com isso. Rina: Como você tem capacidade mãe, de chegar em mim, e falar isso? - pergunto com os olhos marejados. Mãe: É apenas a realidade, você tá impedindo a felicidade da sua irmã. - ela diz e eu não conseguia engoli aquilo. Rina: Eu nunca pediria isso a uma filha minha, mesmo que a irmã dela dissesse que ama o homem da irmã, isso é baixo demais, você desceu baixo mãe. - digo nervosa e ela bate no meu rosto. Mãe: Nunca mais na sua vida me falte com respeito. - ela grita e eu saiu correndo para meu quarto. Eu nunca entende esse favoritismo dela, eu sempre vou me questionar por isso, até o meu pai tinha isso com ela, mas ele não me pediria algo tão sério assim, eu estou arrasada com tudo isso. Então assim que cheguei no meu quarto, eu me joguei na cama, e assim que estava jogada eu pude chorar, eu não estava bem, eu estava querendo sumir, eu não sei como isso pode acontecer, eu não vou me permitir a ser feita de i****a, ou até mesmo ser feita de trouxa pela minha própria irmã, eu só quero voltar logo para o Brasil, eu preciso da minha amiga, meus amigos são os únicos que vão me compreender. Fiquei um tempo ali deitada na minha cama, revirando de um lado para o outro sem saber o que fazer, mas a verdade é que eu estou tão arrasada com minha mãe, por pedi que eu deixe o caminho livre pra minha irmã ficar com meu namorado, isso foi ridículo e eu não tenho a mínima intenção de larga ele, então assim que tudo na minha mente ficou mais calmo, eu me levantei e fui andando até a porta, e assim que eu abrir a mesma, eu vi o que eu jamais queria ter visto em toda a minha vida, a minha mãe olhando a minha irmã aos beijos com o meu namorado, as lágrimas caíram sobre meu rosto, e assim que minha mãe me viu ali, ela se assustou, e a minha irmã ao ver, ela se afastou e sorriu, o Victor ao perceber o que estava acontecendo, ele correu na minha direção, eu sair dali correndo para o jardim. Victor: Espera ai Rina. - ele grita enquanto eu corro chorando. Rina: Me deixa em paz, seu traidor, eu te odeio. - grito e paro perto da árvore, e ele chega perto. Victor: Rina meu amor, me perdoe. - ele dize toca meu rosto. Rina: Você, minha mãe e minha irmã são traidores. - digo nervosa. Victor: Não é o que você está pensando. - ele fala tentando se explicar. Rina: Eu não quero mais te ver, eu vou voltar para o Brasil, e você pra mim morreu. - digo chorando e ele segura no meu braço. Victor: Não fica triste, me perdoa. - ele diz e eu tiro a mão dele do meu braço. Rina: Eu achei que você me amava. - digo e as lágrimas molham meu rosto. Victor: Eu te amo, mas é complicado. - ele diz e eu me afasto. Rina: Amanhã eu vou ver se consigo ver se o advogado vai abrir o testamento do meu pai e eu vou embora de volta para o Brasil, eu não vou ficar mais nenhum minuto aqui. - digo séria e ele se afasta. Victor: Quer saber? f**a-se eu não te amo. - ele diz e eu vejo os olhos dele brilhando, mais ele se vira e vai embora. Quando ele saiu dali, eu sentir que tinha recebido uma facada no meio do meu peito, eu agora entende os motivos de todo aquele jeito dela de querer se meter no meu relacionamento, ela estava tendo um caso com ele, no final meus sentidos estavam corretos, eles estavam agindo pelas minhas costas. Fiquei ali chorando por mais um tempo, até que eu levantei e entrei para dentro, já estava ficando noite e eu não quero ficar morrendo por alguém que não quer nada comigo, mas eu juro que me vingarei de todos, principalmente do Victor. Então fui direto para a cozinha, eu iria cozinhar um pouco para me distrair, é um dos meus hobbies favoritos, mais eu não quero fazer nada para ninguém comer, então fui na geladeira e peguei uma fruta, fui andando por outro lado para não da de cara com ninguém, não tô afim de falar com ninguém, e muito menos olhar na cara dessas traidoras, meu Deus, o que foi que eu fiz na minha vida, para merecer uma mãe dessas e uma irmã tão escrota como essa. Então peguei meu celular enquanto eu caminhava, disquei o numero do advogado, e liguei. •LIGAÇÃO ON• Rina: Boa noite, senhor Delacroix, eu queria saber se o senhor pode abrir o testamento amanhã? Delacroix: Boa noite, Rina. Então eu tenho que abrir ele só no final do mês, porque essa pressa? Rina: Vou voltar para o Brasil, e quero me manter longe daqui. Delacroix: Mas porque isso agora? Rina: Só quero ir embora, por favor, veja se você abre amanhã. Delacroix: Farei o possível para fazer isso, ligarei para informar logo pela manhã. Rina: Estou a seu aguardo. Delacroix: Tudo bem, até breve. •LIGAÇÃO OFF• Assim que eu desliguei, eu fui direto para meu quarto, eu não quero ver ninguém, e abrindo logo esse testamento, vou tirar um peso de minhas costas, então tranquei minha porta e fui para minha cama, me deitei e fiquei ali chorando sentindo um aperto no peito, por ter levado tamanha facada no peito, então depois de muito chorar e sentir pena de mim, eu acabei adormecendo. No dia seguinte eu acordei era um pouco tarde, então eu não tinha percebido que havia alguém batendo na minha porta, quando eu me levantei e abrir, era a minha mãe, ao abrir ela disse que era pra me organizar que o advogado tinha ligado cedo do dia avisando sobre a a******a do testamento, porém só iria vim depois da 13:00 da tarde. O que eu estranhei, afinal de contas ele sempre vem pela manhã, eu fiquei meia confusa com isso, mas levantei e fui me arrumar, eu tomei um banho, me arrumei toda, e ao acabar de me arrumar eu sair do meu quarto e desci para o escritório, já estava no horário, assim que entrei minha mãe estava ali e a nojenta da minha irmã também, fiz questão de ignorar as duas, então o advogado entrou ali, e sentou, conversamos um pouco e em seguida, ele acabou abrindo o testamento, ele falava as coisas que meu pai deixou ali, porém na hora da divisão ele deu tudo a minha irmã, ele só me deixou um apartamento no Brasil, o que me fez ficar em choque, tem algo errado, meu pai nunca faria isso comigo, eu sempre ouvir ele conversando com o advogado sobre dividir igualmente as coisas e isso é uma mentira, então eu me levanto e acabo protestando sobre o assunto, mas vejo lá e realmente consta aquilo no testamento, mas eu ainda não acredito nisso, deve ser um pesadelo isso que eu estou passando, então assim que aquilo acabou, eu não pensei muito, eu subi as pressas para o meu quarto, arrumei todas as minhas malas, pedi um táxi e quando ele chegou eu pedi para ele me ajudar com as malas, ele me ajudou e eu sair dali, pedi para me levar para o aeroporto, eu fiquei pensando em tudo, até no que a minha mãe disse que voltará para o Brasil amanhã junto com a mocreia, mas eu tenho fé que tudo vai ser esclarecido. Ao chegar no aeroporto eu comprei minha passagem e fiquei esperando minha hora, quando chamou meu voo eu embarquei de volta para o meu lugar.
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