Cap 11

872 Words
* Anastácia * . Querendo ou não, o olhar de Marcos me despertou alguns gatilhos, ele me lançou um olhar de desejo, e eu fiquei imensamente constrangida com isso. . Estou indo ao banheiro, nessa fase da gestação estou indo bastante ao banheiro, creio que seja normal por conta do peso da bexiga. . Saio do banheiro e enquanto estou caminhando em direção ao corredor que liga o centro do salao, vejo uma mesa cheia de frutas e chocolate, e é claro que eu irei comer, pois estou morrendo de vontade. . - Para uma grávidinha, merece ganhar um morango com chocolate! - a moça simpática fala. - Obrigada - falo sorrindo. Assim que me viro para voltar para minha mesa, meu coração dispara, minhas mãos soam, não acredito que ele está aqui. . - Anastácia! - ele fala vindo em minha direção. - Droga! - reclamo. - Olha que eu estou surpreso em, grávida? - ele fala com sarcasmo. - Não lhe devo satisfação! - falo irritada. - Aposto que deu o golpe na barriga em algum velho por aí! - ele fala. - Não ouse falar isso de mim! - falo ríspida. - A quem você quer enganar Anastácia? - Sempre teve sede por dinheiro, e agora aparece assim, grávida! - Aposto que esse filho é um bastardo de algum Velho rico que você arrumou e deu o golpe da … - não o deixo terminar, dando uma bofetada em sua face. - Eu exijo respeito! - Não sou como você Max, é o que tínhamos já é passado, não quero mais ver você em minha frente! - falo irritada. - Escuta aqui v***a! - Max fala segurando em meu braço - Você me fez passar a maior vergonha da minha vida colocando meu vídeo em um telão em meio a tanta gente - fala entre os dentes. - Solta ela p***a!!! - ouço uma voz grossa vindo em minha direção e logo vejo Max no chão. - Você tá bem? - Marcos segura em meus braços, não consigo raciocinar direito nesse momento. - Filho da p**a, você amassou todo meu terno novo importado - Max fala levantando do chão - Aposto que você é o que levou um golpe da barriga da v***a - m*l termina de falar e Marcos da um soco em sua cara, Max cai no chão na mesma hora. - Escuta aqui seu verme, não ouse falar desse jeito com a minha mulher! - Marcos fala segurando o pelo colarinho da sua camisa. - Sua mulher? - pergunta enquanto ajeita seu terno - Você não sabe o que está esperando por você ao lado dela, ela destruiu minha vida, ferrou comigo, eu perdi todos os acionistas da empresa por causa dela! - fala. - Você acabou com a minha vida Max, você destruiu o dia mais feliz da minha vida, com a minha amiga!!! - falo nervosa. - Anastácia você não precisa disso! - Marcos fala olhando em meus olhos, enquanto eu volto a viver aquele dia doloroso. - Eu fiz isso, e faria mil vezes porque ela me dava o que você não me dava, prazer, amor, você só queria dinheiro, empresa, você nem se quer olhava pra mim Anastácia, você me ignorava dentro de casa, na empresa, em todos os lugares eu só era mais um boneco de fantoche seu! - não o deixo terminar. - Cala a sua boca! - Eu sempre fiz de tudo por você e você me traiu no dia do nosso casamento, você é um verme da pior espécie, você nem homem é! - falo sentindo o gosto amargo em minha voz. - A Olívia tá grávida, sabe, e eu não queria ter um filho com você, aquele suco que eu te dava todas as noites era com remédio para você não engravidar! - ele fala e nesse momento sinto uma dor no peito - Eu jamais teria um filho com você, você é uma mulher maldosa, que não sabe o que é amor de verdade - Marcos não o deixa terminar. - Tirem ele daqui agora! - Marcos ordena os seguranças que logo levam ele dali. - Anastácia! - Marcos segura meu rosto enquanto olha em meus olhos. - Me tira daqui por favor! - falo enquanto as lágrimas escorrem em meus olhos. Marcos segura em minhas mãos e logo me leva para o carro, enquanto está dirigindo para a mansão os meus pensamentos estão a toda em minha cabeça, as lembranças daquele dia, tudo, não consigo parar de chorar. . - Não quero ir pra casa! - falo com a voz embargada. - Tudo bem! - fala. Marcos vai para um lago e para o carro em frente a ele. Ele fica parado olhando para o lado e eu também, as lágrimas escorrem em meus olhos. . - Você sabe que não precisa disso! - Não tem que se culpar! - Marcos fala. - Ele me difamou em meio a tantas pessoas do seu trabalho! - falo. - Ei! - Marcos fala puxando meu rosto e fazendo com que eu olhe em seus olhos - O que importa é o que você é, e não o que os outros falam! - ele fala segurando meu rosto.
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