Cap 18
1021 Words
* Anastácia *
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- Eu e Anastácia temos vidas diferentes! - Mas isso não vem ao caso agora! - Bom, já que está tudo explicado, eu preciso ir! - Kaan irá ficar perto de você, tudo que precisar peça a ele! - Marcos ordena.
- Se me dão licença! - fala levantando e saindo.
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- Bom, então minha irmã, você irá voltar com tudo, a sua sala sempre esteve aqui, pode voltar para ela! - Carlos fala.
- Claro, e obrigada Carlos por ter feito de tudo para manter a empresa! - falo.
- Agradeça a Marcos! - fala sorrindo.
- Venha cunhada, irei levar você até sua sala! - fala.
Vou direto para minha sala e sinto uma felicidade enorme em ver tudo do jeito que deixei, Carlos fez de mais por nós enquanto eu não estava.
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- Estava com saudades de você!!! - ela fala.
- Eu também querida! - falo sorrindo.
- Marcos foi a peça fundamental para Carlos não ter desistido de tudo, seu irmão entrou em uma depressão tremenda sem você, e Marcos foi quem ajudou ele! - fala.
- Sinto muito! - Eu precisei desse tempo! - falo.
- Eu entendo e agora que você está aqui, vamos voltar tudo como era antes! - Aliás, você voltou para a sua casa? - pergunta.
- Não, Marcos quis que eu morasse perto dele, pela segurança e saúde bem estar meu e das meninas! - falo.
Ela abre um sorriso bobo.
- Huuuummmmm, isso é bom! - ela fala sorrindo.
- Cunhada!!! - chamo sua atenção sorrindo.
- É verídico que esse homem te ama! - ela fala.
Sorrio.
- Impossível! - falo.
- O jeito que ele olha para você, é diferente! - fala.
- Não seja boba querida! - Olhares não dizem nada! - falo olhando em seus olhos.
- Tudo bem! - ela fala - Estou saindo, preciso ajudar seu irmão! - fala - A princípio, qual é o nome das meninas? - pergunta.
- Catarina e Sara! - falo.
- Nomes lindos!!! - ela fala emocionada.
- Lindos e fortes, como elas! - falo.
- E como a mae!!! - sorri.
- Preciso fazer minhas coisas cunhadas!!! - Se me de licença! - falo.
Ela me abraça e sai. Fico o restante do dia arrumando as planilhas, Kaan, não sai da porta cuidando.
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- Toc toc! - fala.
- Entre! - falo.
Olho para a porta e lá está Marcos.
- Marcos! - falo.
- Vim buscar vocês!!! - Iremos juntos para casa! - fala.
- Tudo bem, só irei pegar minha bolsa! - falo.
Me despeço do meu irmão e minha cunhada e seguimos para casa.
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- Boa desculpa! - Marcos fala com um tom de deboche.
- O que você queria que eu fizesse? - Você me sequestrou e me manteve presa, meu irmão iria matar você se soubesse disso! - falo irritada.
- Ele iria ter que ficar na fila, porque muitos querem! - fala.
Franzo meu cenho.
- O que você disse? - pergunto.
- Nada! - Foi só uma piada! - ele fala sorrindo.
Fecho minha cara e seguimos para a mansão.
Chego e vou direto para meu quarto tomar um banho, já que tive um dia bem cansativo.
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Assim que saio do banho, lembro-me do que minha cunhada disse, sobre a ajuda que Marcos deu ao meu irmão. Visto meu hobby e decido descer para falar com Marcos sobre isso. Assim que me aproximo de seu escritório, escuto que ele está em uma ligação.
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- Ele não estará mais no nosso caminho!!! - Já fiz o que tinha que ser feito, ele não irá mais se meter!!! - ouço ele falando com alguém.
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- Querida o que você está fazendo aí? - levo um susto quando dona Vera fala.
- Gostaria de falar com Marcos, mas ele está ocupado! - Volto mais tarde! - falo saindo.
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Vou até a cozinha e sirvo um copo de leite, fico pensando em quem Marcos estava falando, ele falou com um ar frio.
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- Queria falar comigo? - levo um susto com sua voz grossa.
- Me assustou Marcos! - falo.
- Achei que você sabia que eu estava aqui! - Já que anda me vigiando! - fala com um tom rude.
- Eu não estava lhe vigiando, eu somente gostaria de falar com você! - falo.
- Então diga! - ele fala se aproximando de mim.
- Minha cunhada comentou sobre o estado de meu irmão, enquanto eu estava fora! - falo - Fiquei preocupada quando ela disse que ele entrou em depressao! - falo.
- Anastácia não se preocupe com isso, agora Carlos está bem! - fala.
- Você ajudou ele Marcos! - Porque fez isso? - pergunto me aproximando dele e olhando em seus olhos.
Marcos m*l consegue olhar para mim.
- Porque sim Anastácia, é isso não te desrespeita, agora por favor, vá descansar! - ordena.
- Como assim não me desrespeita? - Carlos é meu irmão Marcos, você deveria ter me contado que ele estava m*l … - ele me interrompe.
- E o que você iria fazer? - Ah? - Iria atrás dele? - Iria ajudar ele, correndo o risco de perder a sua vida? - Marcos fala em um tom alto e rude.
Franzo meu cenho e dou dois passos para traz.
- Do que você está falando Marcos? - pergunto.
- Nada Anastácia! - Nada! - Você consegue me tirar do sério em segundos! - ele fala saindo.
Sigo ele e seguro em seu braço com força.
- Me diga, que risco eu corro? - Ah? - Tem alguma coisa sobre você que eu não saiba? - pergunto.
- Você sabe o que precisa! - Não interfira nos meus assuntos Anastácia! - Agora vá deitar e descansar pelo bem das nossas filhas! - ele fala irritado e sai.
- Marcos onde você vai! - Marcos!!!! - grito seu nome, porém ele sai batendo a porta.
- Que ódio! - grito.
Subo direto para meu quarto e vejo que ele sai com o carro.
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