Capítulo 1

1440 Words
Tatiane (Tati) Acordo cedo para ir pro colégio, estou no último ano graças a Deus, já não aguento mais o colégio. — Filha vem tomar café! — escutei minha mãe me chamando. — Tô indo! — grito em resposta. Desço para tomar café, vejo meus irmãos todos na mesa. — Bom dia - cumprimentei. — Bom dia - respondem ao mesmo tempo. Sentei na mesa e perguntei — Alguma novidade? — O alfa supremo vai vir para a troca do seu irmão. — meu pai responde. — Tá bom, não ligo para ele. — digo com tédio. — Mais respeito, pelo menos. — implica Leandro, meu irmão mais velho. — Tá bom. — reviro os olhos. — Minha troca de alfa vai ser daqui uma semana. — ele coloca uma colherada de comida na boca. — Beleza. — apenas assinto. — Esteja presente, de preferência. — ele insiste em implicar comigo. — Já entendi! — sinto vontade de jogar algo nele. — Mas eu só tô te lembrando, pentelha. — Eu não sou pentelha! — É sim. — o ele aponta de forma acusadora. — Não sou. — me seguro para não jogar o pão nele. — É sim! — o Le berra pra mim. — Não sou! — berro igualmente. — Para já vocês dois! — minha mãe briga. — tá, parei. — falei emburrada. Após comer, subo, pego minha mochila e desço as escadas, saio de casa e vou para a escola andando. — Não vai voando? — minha loba, Luna, falou ironicamente na minha cabeça. — Cala a boba. Chego na escola e vejo a Kauany minha melhor amiga. — Minha vaquinha. — falei abraçando ela. — Minha "vagabazinha". — ela me abraça mais forte. — Tudo bem miga? — pergunto nos separando do abraço. — Sim, e você? — tô bem. O sinal soa e vamos para a sala. Entramos e sentamos nos nossos lugares a professora entra logo em seguida. — Hoje eu irei falar sobre a lenda da Filha da Lua e seus companheiros. — a professora Flora fala enquanto coloca alguns papéis em cima de sua mesa. Ela se levanta e vai para o meio da sala. — Uma garota, uma híbrida, seria companheira dos três sobrenaturais mais fortes de sua época, e ela seria mais forte do que eles. Nessa lenda fala que eles vão acabar com a guerra que pode colocar toda a vida e existência em risco, se é que ela acontecerá, e então teremos a paz e tranquilidade. Essa é a lenda, alguma pergunta? — Como é possível uma pessoa ter três companheiros? — um aluno pergunta. — A deusa da lua destinou assim e assim será. — a professora o responde. — Essa lenda é verdade? — ele pergunta novamente. — Ninguém sabe ao certo, mas no futuro, eventualmente, saberemos se é ou não verdade. Mas alguma pergunta? — Como saberemos quem é ela? — pergunto. — Primeiro, ela terá três companheiros, segundo, ela será muito forte, e terceiro, ela terá todos os seres sobrenaturais dentro dela. Nossa essa garota vai ser forte para caramba, penso. O sinal toca para a próxima aula e não deu tempo para fazer outra pergunta. *** Sai da sala com Kay e fomos para o refeitório. Eu peguei um pedaço de torta de chocolate e uma lata de Coca-cola, a Kay pegou um pedaço da torta de limão e uma lata de guaraná, fomos para mesa, sentamos, comemos e começamos a conversar. — Será que aquela lenda que a "prof" de História contou é verdade? — Kay pergunta. — Eu não sei, mas se for verdade, a garota será muito forte e os seus companheiros também. — Isso com certeza. O sinal ressoa não dando mais tempo para conversa e fomos para a sala. — Qual é a aula agora? — a Kay pergunta. — Química, se não me engano. — A respondo e ela me puxa com tudo para a sala, ela ama química. Chegamos na sala e noto que chegamos antes da professora. Nos sentamos e vimos a professora Cristiana entrar na sala. — Oi alunos, hoje teremos um trabalho para casa em trio. *** — Tchau Kay, até amanhã! — digo. — Tchau, até! Saio do colégio, no caminho de casa vejo dois vampiros, na mesma hora fico invisível e escutei eles falando. — Não estamos com sorte hoje, cara. — o primeiro vampiro fala. — Eu pensei ter visto uma garota. — o segundo responde. — Tá ficando lelé da cuca, mano. — diz o primeiro. — Não estou, e nem vou estar tão cedo! — o segundo vampiro profere. Paro de os ouvir e saio correndo para casa. Chegando em casa abro a porta e vejo que meus dois irmãos pequenos estão aqui na sala. — A porta abriu sozinha ou foi impressão minha? — Gustavo, meu irmão do meio, pergunta para o Bruno, o mais novo. — Abriu sozinha — Bruno falou meio assustado. Então me toquei, eu ainda estou invisível. Volto ao normal. — Desculpa, eu esqueci que estava invisível. — eles resmungão aliviados. Volto para meu quarto e troco de roupa, guardo a mochila. Desço para almoçar e encontro o meu irmão. — Por que você tá sem cheiro? — ele pergunta. — Eu tive que ficar invisível para não virar lanche de vampiro. — Me conta essa história direito. — ele deposita sua atenção em mim. — Eu estava voltando do colégio e vi dois vampiros, para não virar lanche eu fiquei invisível. Eu escutei um pouco da conversa que eles tinham antes de fugir. - narro o dialogo dos vampiros para o meu irmão. — Você se machucou? — perguntou procurando algum machucado. — Não se preocupe, estou ótima. — Que bom. — falou aliviado me dando um abraço breve. — Cadê a mãe e o pai? — olho envolta, reparando no silêncio. — Foram arrumar as coisas para a chegada do supremo. — Por que o supremo vai vir para cá? — É que... é que... — ele enrola gaguejando na resposta. — Ele tá procurando a companheira e vai vir para minha troca de alfa. — ele tá mentindo, certeza. — Sei. — falei totalmente desconfiada. Fui até a geladeira e peguei um pote de Nutella e fiquei comendo até acabar e subo para o meu quarto e peguei meu celular e vendo uma mensagem da Kay. Mensagem on Kay: vamos no shopping hoje? Você: vamos. Mas de que horas? Kay: 13:00 tá bom para você? Você: Tá ótimo. Tchau, vou me arrumar para ir. Kay: Tchau. Mensagem off Fui tomar banho e escolhi um vestido fresco vermelho, um salto preto. Passei um batom vermelho, penteie o cabelo, borrifei um pouco de perfume e fui ver que horas eram e já é 12:50. Quer ver eu me atrasar?! Pensei enquanto pegava a bolsa e saia. Irei dirigindo já que meu pai me ensinou. Cheguei na casa da Kay, buzinei e ela sai igual a uma gazela correndo e entra de vez no carro. — Você demorou — reclama. — Não demorei muito. Liguei o som e tava tocando uma música do Luan Santana, "Acordando o Prédio Todo" e eu a Kay começamos a cantar igual a uma louca. — Você canta bem. — ela elogia. — Obrigada, você também canta muito bem. — devolvo o elogio. — obrigada. Chegamos e fui estacionar, descemos e fomos para a loja de jeans. Compramos muitas roupas. *** Após comprarmos quase o shopping inteiro fomos comer. — Vamos comer? tô com fome. — falo. — Vamos, também tô com fome. Fomos para a praça de alimentação com um monte de sacolas. Pedi um X-salada, uma porção de batata frita pequena e uma Coca-cola e para Kay um X-frango, uma porção de batata frita pequena e um guaraná. Depois de comer fomos para o estacionamento e guardamos as compras no porta-malas e vamos para a casa, no caminho falei: — Dorme lá em casa hoje? — Claro que durmo, minha "vagaba" do meu "core'" — falou me abraçando de lado, já que eu estou dirigindo. — Vamos fazer festa do pijama. — já falei empolgada. — Claro né! Chegamos em casa e fomos direto para o meu quarto, deixamos as roupas no closet e peguei os filmes. Escolhi "A Culpa é das Estrelas", "A Cinco Passos de Você", e por último "It - A Coisa", daí fui ajudar a Kay na cozinha, ela já tinha feito a pipoca, brigadeiro e faltava pegar a Nutella. Subimos para o quarto com os lanches e arrumamos as camas de solteiro. Então ficamos assistindo até pegar no sono. Continua
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