"A vida não tirará mais nada de mim, nem que eu tenha que usar métodos sujos e baixos. Terei o objeto do meu desejo!"
Por: Raffaello.
São por volta das quinze horas e trinta minutos quando saio da minha cabana.
Essa semana tem sido atribulada. Novos fatos foram adicionados e, por mais que eu não queira, em algum momento, por frações de segundos, culpei minha mãe pelo horror que se tornou minha vida. Muito embora isso seja inútil, penso que sua própria consciência a condenou enquanto gozava de saúde e, após seu desencarne, só Deus sabe se seu espírito está em paz ou atormentado por esse mau passo.
Penso em como seria se ela não tivesse cedido à fraqueza da carne. Seríamos felizes? Teríamos uma família grande? Que droga de amor é esse que ela sentia por meu pai, para acabar traindo-o?
