Aaron
Acordo com o peso das pernas da Marrynna por cima das minhas. Ergo-me com a maldita dor de cabeça arrebentando com minha caixa craniana.
Sigo para o banheiro, levanto a tampa do vaso e vômito vem com força total.
Se existe destino o meu é um tormento, pensar que posso ficar cego, ser engolido pelo escuro e nunca mais poder enxergar as cores do mundo é um tormento.
Não me vejo um homem dependente de alguém; não me vejo como um estorvo porque sempre fui ativo em todas as vertentes da minha vida. Sempre independente e a agora vivo como se o universo estivesse se preparando para me dar aquela rasteira.
Porque o meu tapete ele puxou quando fui diagnosticado com GAA.
Retiro a minha camisa e olho em direção ao meu reflexo no espelho. Olho para os olhos que podem parar de me trazer
