Aaron Recebi a notícia no meio de um coquetel, durante a pré-comemoração do lançamento do novo modelo. Antes disso, eu conversava e cumprimentava alguns dos convidados. Como empresário, estava muito satisfeito com o resultado. O modelo era um sucesso absoluto — tínhamos até uma lista de espera com clientes exigentes disputando os poucos exemplares disponíveis. Apenas quinze unidades. Foi então que senti o celular vibrar no bolso. Eram cerca de nove da noite na Alemanha, cinco da tarde no Brasil. Pedi licença, me afastei da música ambiente e das conversas animadas, e caminhei até um corredor vazio no luxuoso hotel. No fundo, esperava que fosse Esperança. Passei o dia tentando contato com ela, mas sem sucesso. Seu celular só dava desligado. Também tentei falar com minha tia Dinah, mas

