Esperança Dona Violante retornou bem tarde da casa do patrão, eu estava acordada deitada na cama macia. Estava com as butucas ligadas. E o sono nem deu as caras. Foi quando ouvi o barulho da porta e o seu modo de arrastar as chinelas pelo piso. Depois disso consegui dormir, no entanto não consigo entender essa impolgação da senhora de bochechas rosas. Enquanto eu ajudo na sova do pão, ela escuta um sertanejo estilo raiz daqueles bem antigo. E cantarola. O seu celular está tocando sem parar. _ Ah, nos meus tempos de mocinha eu adorava ir para as festas só para paquerar, eita ,tempão bom! - fala olhando em minha direção com seus olhos verdes brilhantes. _ Eu qui nunca fui num trem desses, festa é essas coisas, mãe dizia que num tiamos ropa bunita. - soco a massa do modo como a dona

