Aaron Esperança não consegue desviar o olhar do anel, e seu sorriso é autêntico. Estamos sentados sobre uma toalha que trouxe na cesta. Eu queria levá-la para um piquenique sob uma árvore, para apagar a lembrança do que ela teve com o peão. Mas o tempo não ajudou. A menina sorri, levando a mão aos lábios, enquanto um pedaço do sanduíche escapa pelo canto da boca. — Quando te vi com Cícero debaixo daquela árvore, fiquei louco de ciúmes que agi por impulso e acabei jogando Hoffnung em cima de vocês. Saber que ele podia estar tão perto de você me destruía por dentro. Esperança olhou para mim. — Ciço é só um amigo. Você é meu namorado, mas... príncipe, como se namora? — abri um leve sorriso. — Namora como estamos fazendo agora, porque o namoro é como uma dança de dois corações, um bal

