Cinco dias depois.... Esperança Ajudar nas tarefas de casa se tornou a minha forma de escapar da realidade. Se não me ocupo, a saudade do príncipe aperta e a vontade de chorar vem com força. Já faz alguns dias que ele partiu, e mesmo com nossas conversas diárias por telefone, o vazio persiste. Sempre pergunto a Deus se ele voltará. Tenho medo de que, com o tempo, Aaron se afaste e acabe se esquecendo de mim. Não suportaria ser deixada para trás, como aconteceu com minha mãe. Quando contei à Margaridinha que tinha vivido momentos com Aaron, ela ficou em choque. — Me conta como foi? — pediu, sentando-se na cama. Eu tinha passado a noite na casa dela, conversamos até de madrugada, eu me sentindo feliz por ter uma amiga e ela ansiosa pelos detalhes. — É bom, você nunca fez? — perguntei,

