Núpcias e desastre. ● JOSHUA

3042 Words
" Uma ave ferida, leva tempo para retornar a alçar voo. Assim é o coração de quem sofre uma grande desilusão, leva tempo para amar e confiar outra vez." Por: Joshua. TRÊS MESES DEPOIS... A felicidade grita em mim, tudo até aqui tem dado certo. Consegui comprar a minha fazenda, aqui em Morro Agudo, contudo bem distante da onde está localizada a que pertence aos meus pais. Iniciei a criação de bovinos e reprodução de touros. E para fechar com chave de ouro: o meu casamento com Olívia. Minha garota está bonita com seu vestido branco bem simples, enquanto come do churrasco que seus pais fazem em comemoração a esse dia. O que de fato não me deixa tranquilo é meus pais estarem quietos demais, isso não é do feitio deles. No entanto, me desligo desse pensamento que me atormentam e foco no agora. Por volta das quatorze horas, depois de comermos um bolo com recheio de coco, meus sogros se despedem e seguem para a casa de parentes em Batatais, nos dando privacidade para consumarmos o nosso enlace. Puxo minha esposa para o meu colo e noto uma certa tensão por parte dela, algo típico para uma moça virgem. _ Não tenha medo, serei muito carinhoso com você. - sussurro em seu ouvido. Olívia me olha pálida e eu apenas lhe dou um beijo no rosto. Faço um carinho em suas costas deslizando minha mão direita, para cima e para baixo em sentido vertical. _ Eu, vou tomar um banho.- diz, tentando fugir de mim. Seguro em sua cintura e a mantenho sentada onde está. _ Está tão nervosa assim, que quer fugir de mim?- pergunto, tentando iniciar uma conversa para poder sanar os medos da menina e talvez, deixá-la, se possível, mais à vontade. Sua tensão é tanta que temo não conseguir retirar o seu " cabaço". _ Um pouco, acho que um banho pode me fazer relaxar.- fala com ares de preocupação dominando sua face. _ Me fale dos seus medos, esclarecendo-os você vai se sentir mais preparada para tudo o que ,em breve, acontecerá.- falo manso, baixinho e o tempo todo fazendo carinho nela. Demonstro para Olívia que me importo com ela e com seu bem estar. Não quero que a menina tenha uma má impressão do homem com quem casou, ou pior que adquira um trauma com sua primeira experiência s****l. O ato em si, deve ser gostoso e prazeroso para os dois. Eu entendendo que por ela ser nova com esse contato mais íntimo, muitas coisas criaram um bloqueio temporário que não deixaram a garota desabrochar instantaneamente, como a vergonha e as dúvidas sobre, basicamente, tudo. Seus pais sendo pessoas simples que lidam com o campo, em suma, ignorantes de tudo, concerteza o sexo é um tabu dentro dessa familia humilde. Penso que, se quer à mãe tenha conversado com a filha sobre o ato que corre nas núpcias. Assim como ocorria há séculos atrás, falar sobre a i********e entre um homem e uma mulher, era algo proibido entre pais e filhos na idade jovem adulto. Afirmo que algumas famílias ainda mantêm essa distância sobre a sexologia num modo geral. _ Não quero conversar, apenas me preparar para você. Posso?- fala calma, abaixando o olhar e essa timidez me encanta. _ Claro, meu bem, te darei o tempo que quiser. - profiro lhe roubando um beijo e sentindo meu corpo esquentar. _ Apenas vinte minutos, depois você pode ir ao meu encontro. - diz com o rosto escondido em meu pescoço. Rio pensando nela nua, sendo minha primeira e única virgem. Sinto algo avassalador trepidar dentro de mim, como um monstro dando sinais do seu despertar. Olívia entra em nossa casa, me levanto do banco de madeira e dou uma andada para aliviar a ansiedade. Olho para a construção que mandei pintar da cor rosa, em seu exterior, cor que minha esposa gosta. Ando pelo gramado e reparo nas plantas que ela e minha sogra plantaram, algumas exibem algumas flores tímidas. Minha casa nem de longe lembra a que vivi por muitos anos com meus pais.Quando adquiri a fazenda, esse imóvel, se encontrava erguido ,no entanto, em condições muito precárias. Investi numa reforma do teto ao chão, trocando até mesmo portas e janelas. Facilmente, à residência comporta meus sogros, minha esposa e eu. Por ser um imóvel amplo nos permite isso : são três quartos, dois banheiros, copa, cozinha e sala. Tudo por aqui é simples, móveis comprados nessas lojas populares,porém o que mais me importa é a minha paz e poder viver a minha vida sem ninguém ditar mandos e desmandos para mim. Dou uma olhadinha no relógio e já estourou há muito do tempo que eu deveria entrar. Me apresso, sedento por tomar o que é meu. Assim que entro, fecho portas e janelas, rumo para o nosso quarto e quando chego encontro tudo no mais absoluto escuro. _ Olívia? Por que desligou à lâmpada e cerrou as cortinas corta-luz?- pergunto sem conseguir enxergar onde estou pisando. _ Por favor, Joshua, vamos fazer no escuro. - diz com a voz vacilante. _ Paixão, eu quero poder ver o seu corpo, ver tudo de você. - profiro baixo para não assustar a menina. _ Não vou conseguir no claro. Por favor, só dessa vez.- pede mais uma vez e eu acabo cedendo por ser uma experiência nova para ela. Contudo, para mim vai ser uma merda. Sou muito visual, gosto de ver meu c****e entrando pela cavidade vaginal, gosto de ver as caras e bocas que minhas parceiras fazem quando eu estou às chupando, dedando e mamando-as. Aprecio visualizar meu p*u sumindo entre a b***a redonda delas e o corpo delas se contorcerem diante de um orgasmo. Agora na minha primeira noite de casado, eu teria de me contentar em só sentir, sentir cheiros, gostos e o tato de pele com pele. Isso quebra o meu paladar s****l. _ Tudo bem minha garota.É uma pena eu não poder ver o quê vestiu para mim.- reverbero meio chatiado. Olívia não responde, então começo a tirar minhas roupas e fico nú. Subo em cima da cama, local onde ela se encontra. " Mas que p***a é essa? Se cobriu com um lençol!"- falo mentalmente percorrendo minha mão pelo tecido e retirando ele do corpo da minha esposa. Cubro sua boca com a minha enquanto minha mão vagueia no tecido de textura fina e delicada, sinto o bico dos seus sios entumecidos e dou um leve beslicão. Desço com minha mão até o triangulo invertido, no meio de suas pernas. Estranho o fato de não estar usando calcinha, porém ignoro isso. Encontro a carne delipada, pronta para minha boca degustar. Se tem algo que aprecio na transa é o sexo oral, gosto muito de fazer e receber, acredito que é o ponta pé inicial do ato. _ Você tem a b****a carnuda, p**a que pariu que delícia. - sussurro no seu ouvido. Sinto a respiração errática da minha esposa, conforme meus dedos entram no meio da f***a e brinco com seu monte de nervos. Retiro os meus dedos do mar de pura lascívia e, também, a peça de roupa que ela veste, talvez uma camisola. Não sei dizer ao certo o que é. Me perco nos s***s duros que há tempos quis sugar e mordiscar, porém sempre fui barrado. Mamo com força, travando o bico na minha boca. Tudo numa mulher é bom, mas um belo par de s***s me fascinam. Posso ficar com minha boca grudada neles por muitos minutos. Olívia solta um gemido leve, talvez de agonia por não estar acostumada com o que faço. No início gera até um desconforto pela pele não está acostumada com a sucção, mas tudo é apenas uma questão de adaptação e costume. Troco um seio pelo o outro, enquanto meus dedos inveredam pelo caminho que ,em breve, minha língua vai traçar. Dou umas puchadas fortes no bico e Olívia solta um pequeno grito de dor. Largo a mama castigada e desço até sua íntimidade, deixando uma trilha de beijos para trás. Chego na parte mais gostosa e mergulho minha lingua entre suas dobras, acertando em cheio o seu g***o murcho e instigo-o até senti-lo inchar, coloco o pequeno órgão em minha boca e o sugo incansavelmente, literalmente, mamo a b****a da minha esposa. O corpo de Olívia treme e ela explode um g**o, gritando e gemendo. Subo entre suas pernas, cubro sua boca no momento em que ela tenta me dizer algo. Calo seus medos e receios, aproveito o seu sangue quente para iniciar a penetração, com a intensão de não fazê-la sentir dor. Olívia tenta empurrar meus ombros e eu seguro suas mãos, prendendo-as contra o colchão. A cabeça do meu p*u se aninha na entrada quente e melada, forço a entrada e, então meu corpo gela de uma vez só. O buraco que deveria ser apertado e dificultoso para me receber, está mais largo do que a boca de um copo. O som de PLOCKT, inunda o quarto, quebrando o clima e som das respirações desreguladas. Meu p*u afunda livre dentro do canal, sem nenhum sinal de barreiras para romper, sem o aperto descomunal que eu esperva receber. Afinal, ela sempre fugiu de mim, alegando ser virgem e nunca retrocedeu em suas palavras uma vez sequer. Meu estado sequioso, estanca, abaixo minha cabeça perto do seu ombro morrendo de raiva da filha da mãe, mentirosa. Não era apenas os meus pais que me faziam de trouxa, minha querida esposa também, pelo jeito. Solto suas mãos, raivoso, travo meus cotovelos em seus ombros e sem dizer uma palavra, soco com força no meio das suas pernas. Desconto minha ira, totalmente írascivel. O som do meu saco escrotal batendo contra a b***a da infeliz inunda o quarto. Olívia não exprimi nenhum gemido de dor ou prazer, fica muda, apenas recebendo-me. Meus punhos estão cerrados de raiva, mágoa. Todos os sentimentos estão juntos misturando-se nesse grande caldeirão que se tornou o meu peito. Ela não podia ter feito isso comigo, me enganar. Ser virgem ou não, não muda o fato de eu gostar dela, mas sua falta com a verdade abriu um rombo em minha confiança e me causa uma mágoa enorme. Quando finalmente g**o, um orgasmo nada aprazível, me ergo do seu corpo. Acendo a luz e olho bem dentro da cara da enganadora. Lágrimas descem por seu rosto. _ Pensou que eu não iria perceber!? Hã? Achou que eu fosse um i****a até na hora do sexo?- rio sem humor- Óbvio que pensou, melhor acreditou, sempre dizendo ser virgem, sempre fugindo das minhas investidas! Dando uma de donzela, de moça pura e no final, olha a surpresa que eu tenho!- berro fora de mim. Olívia senta-se na cama, seu pranto cai volumoso, alguns soluços escapam da sua boca. _ Me perdoa, eu tive medo de dizer a verdade e você se afastar de mim. Olha para mim, Joshua, uma moça pobre do campo, gostando de um rapaz de família rica e estudado, eu na.... _ Isso não é motivo e nem desculpas para justificar absolutamente nada!Eu sempre fui e sou honesto com você e acreditei que era recíproco! p***a! Sempre te disse que gosto de você, sempre! E você feito uma serpente, me envolvendo nas suas mentiras! O que mais eu não sei, Olívia? Hein? O quê mais?- berro a plenos pulmões. Sento na cama de costas para minha mulher, sentindo minha carne tremer junto com os ossos. _ Eu menti por medo, Joshua, apenas por medo de te perder.- fala desesperada . Rio sem humor e balanço a cabeça. _ Você, acredita mesmo que mentir é uma boa estratégia? Inferno, olha só para isso!- reverbero colérico- Quantos, Olívia? - pergunto me corroendo por dentro. _ Por favor, Joshua! _ Responde, c*****o! Quantos? _ Isso vai fazer alguma diferença? _ Não, mas já que me enganou com premeditação, eu quero saber. O silêncio domina o local, escuto apenas o barulho do seu choro e nada mais. _ Nove. Meu corpo treme por inteiro. _ Quando foi o último? _ Isso não, te imploro! - grita desesperada. Olho para a menina por cima do ombro. _ Só responde!- brado áspero. _ Você vai me odiar, Joshua!- ela se descontrola, levanta nua e leva as mãos à cabeça. _ Fala, Olívia! - peço trincando os dentes. A menina me olha com os olhos arregalados e leva as mãos, como em oração, aos lábios trêmulos. _ Cinco meses! Fecho firme meus olhos, sendo atingindo por uma bomba cujo o nível de destruição é de longo alcanse. Emudeço, minha garganta trava e meus olhos ficam úmidos. _ Você sabe há quanto tempo eu não transo com ninguém? Claro que não sabe! Eu não encosto no corpo de uma mulher desde o dia em que te conheci, quando te falei debaixo daquelas árvores na beira do rio, na fazenda dos meus pais, que você era minha namorada. Eu fui totalmente sincero. Desde então, em minha vida, só existiu somente você e ninguém mais. Me virei com meus desejos como pude, mas nunca te traí. Fui leal contigo.- falo frio, cortante. Lágrimas de decepção rolam por meu rosto, mais uma pancada em tão pouco tempo. O que havia comigo? Por que todos aqueles que se aproximavam de mim, gostam de me ferir. Por que todos aqueles que considero importantes em minha vida, faziam questão de mostrar escancaradamente que não se importam pelo afeto que tenho por eles e brincavam comigo ao seu bel-prazer. Sou a p***a de um fudido, desafortunado no mundo, cercado por víboras que me cegam e me manobram conforme acham melhor. Olívia se aproxima, ajoelha- se perto de mim e toca em minha coxa. Empurro suas mãos, a garota se desequilibra e cai sentada. _ Fica longe de mim. Me enganei tanto com você garota, me apaixonei pela pessoa errada. Você é suja, baixa, me traía enquanto eu era somente seu. Foi astuta, no entanto a verdade sempre aparece, e você não contava com isso.- falo olhando com nojo para a mulher. _ Não fala isso, Joshua, eu estava disposta a largar meus pais para seguir você. Para ter você para mim. Por favor, Joshua, se tiver um jeito me perdoa pelo amor de Deus. _ E você acha que sua atitude iria aliviar em alguma coisa a raiva que estou sentindo por ter sido feito de palhaço, de i****a? Não iria, Olivia. Incrível como o seu egoísmo é grande. Não pensou nos seus pais que tiveram que deixar o serviço deles para trás por causa de nós dois e desse relacionamento. Não pensou em mim em como eu me sentiria ao descobrir suas mentiras. Como me enganei com você, te substimei e fui supreendido da pior maneira possível. _ Vo..você vai me expulsar daqui?- pergunta se levantando do chão. Esfrego minhas mãos no rosto. Minha vontade é realmente essa, mas penso no casal de senhores que não tem nada haver com as safadezas de sua filha. Ou teriam? Olho de soslaio para a maldita e passa por minha mente se a família inteira não estaria rindo pelas minhas costas. _ Seus pais, eles.... _ Não, Joshua, eles não sabem de nada. Sempre namorei escondido, ali mesmo pela fazenda dos seus pais. Ri da desgraça completa, os funcionários dos meus pais, concerteza tripudiavam de mim pelas costas, até por que alguns me virão junto com a garota, trocando uns beijos. _ Os trabalhadores da fazenda ... - arqueio minhas sombrancelhas em completo desamparo- Esse casamento que nem bem começou, acaba aqui. Se não te escorraço daqui com seus pais é por pura piedade deles, por não saber a filha que eles tem.- falo rascante. _ Não faz isso, me dá uma chance! Eu amo você, Joshua!- profere em total desespero. _ Esse tipo de amor, eu estou dispensando. Quero distância de você Olívia. Sabe, muitas mulheres se queixam de homens que quebram os corações delas, mas se esquessem que o inverso também acontece, como por exemplo nós. Você arrebentou comigo. Perdi a confiança em você, não tem como continuar. Me levanto e pego uma mala de mão e coloco algumas roupas dentro. Olivia se senta na beira da cama e fica observando-me. Visto uma roupa, pego minha carteira no bolso da minha calça que está no chão. _ Você vai para onde?- ela pergunta com a voz trêmula. Nem mesmo eu sei. Só quero me afastar de tudo e todos. Preciso de um tempo somente para mim. _ Isso não é da sua conta.- retiro a aliança e jogo em cima dela- Quando eu retornar, resolverei de uma vez essa nossa situação.- aviso. _ O quê vou falar para os meus pais, quando eles retornarem?- indaga me olhando aflita. _ Você vai se sair bem. O melhor você faz, que é enganar os outros. Não é mesmo?- profiro alçando a mala e rumando para a fora. Entro dentro da caminhonete e dou uma última olhada, magoado, para a vida perfeita que eu pensei estar construindo. Meus sonhos desmoronando numa velocidade absurda, enquanto foi duro e árduo para colocar tão pouco de pé. Olívia aparece na janela, seu corpo enrolado no lençol e o rosto molhado pelas lágrimas. Dou partida no carro e sumo pelas estradas, sem destino. Choro e soco o volante, me sentindo usado, uma porcaria de ser humano que todos tentam enganar e manipular de alguma forma. Meu peito dói tanto, fico trasnstornado por algum tempo que chego a invadir a pista na contra mão e por muito pouco não soco o meu carro contra um caminhão. Paro na margem do asfalto e desço do carro tremendo tanto que tenho que me encostar na lataria do veículo, grito a plenos pulmões, sentindo tudo se partir dentro de mim. _ Nunca mais vou me apaixonar por ninguém, nunca mais! Nunca mais uma mulher vai me por de joelhos por ela! Vou bagunça com essas porras, descontar em todas o que aquela filha da p**a fez comigo e antes que uma dessas filhas da p**a me destrua, eu que lhes darei o golpe de misericórdia!- berro fora de mim. Caio de joelhos e choro, sozinho, a amargura de ser traído e enganado. Choro, por ter meu orgulho ferido e égo magoado.
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