Joca Narrando Deixo a Michele na casa dela, bato a porta do carro com vontade e pino pro meu morro, deixando logo bem claro: eu não me preocupo com ela, não. Meu bagulho é só com a cria que tá vindo. Como mulher, não mexe comigo. Como ser humano? No máximo, espero que se ajeite. Mas papo reto? Não boto fé nenhuma. Pela caminhada dela dá pra ver que nem ânimo de ser mãe essa pïranha tem. E nem era pra ter mesmo. Tá só carregando no bucho porque a filha é minha, e minha filha vai crescer do meu lado, na minha visão. Conheço bem essas ideias tortas: num piscar de olho mete outro macho dentro de casa, e eu não aceito isso. Na minha filha homem nenhum bota a mão. Tem paü no meio das pernas? Então fica longe, visão? Subindo pro alto, tranquilão, quando vejo logo aquela visão de encher o peito

