Hot intenso de entrega 🔥

1164 Words
Era como se eu tivesse voltado ao passado, ao último instante em que estivemos juntos, quando ele disse o mesmo. Quando éramos só dois apaixonados naquele quarto antigo, com a mesma emoção, com a mesma vontade de sermos um do outro. A resposta saiu sem que eu pudesse impedir: — Eu amo… Foi um sussurro involuntário, sofrido e entregue. A respiração dele falhou. Vi os olhos azuis se fecharem, senti o corpo dele tremer. — É só isso que eu preciso… ele murmurou, antes de me tomar. Não era um beijo suave, não era cauteloso. Foi cheio de ar e de tensão, de medo e de entrega. Um beijo desesperado, dolorido, como se nossos corpos gritassem pelo que o tempo e a vida haviam nos roubado. Um beijo que eu esperei por toda a minha vida. ... As mãos dele desceram pelas minhas costas, fortes, urgentes, como se tentassem gravar em mim cada centímetro do que perdeu. Eu gemi baixo contra sua boca, e aquilo só o deixou mais faminto. — inferno, Clarisse… ele arfava entre beijos, a boca colando na minha, descendo pela minha pele, voltando para me devorar de novo. Eu me sentia perdida, entregue, puxando a camisa dele com tanta força que quase a rasguei. O cheiro dele, o calor, a raiva misturada ao desejo, tudo me deixava zonza. Ele me ergueu contra a parede, me prendendo, o corpo dele encaixado no meu. Minha respiração era um desespero só. A língua dele dançava com a minha, e cada movimento arrancava pedaços de mim que eu nunca tinha conseguido apagar. Mas a realidade me cortou como uma lâmina. Minha cabeça em um turbilhão. Uma guerra entre os poucos princípios que me restaram e a vontade imensa de matar o que já me sufocava. E eu só conseguia pensar nele.. No que ele foi pra mim, no que ele é! No homem que eu sempre desejei conhecer, honrado, forte, decidido. Isso era uma tormenta, ele não era só um cara qualquer, era meu edy! Espalha as mãos no peito dele o empurrando levemente. Mas ele não deixa. Se aproxima ainda mais, me pegando como se ainda fosse só dele. Lutando com todas as forças que eu tinha, afasto o rosto pra dizer, mesmo com um fio de voz: — Edy… você não pode… Ele negou de imediato, segurando minha nuca mais firme, os olhos azuis queimando contra os meus. — Eu posso sim. — Não... minha voz saiu trêmula, ansiosa, o corpo ainda pulsando contra o dele. — Você não é assim… Ele me cortou tão decidido que me fez tremer. rosnou, rouco, selvagem: — f**a-se! O choque me atravessou. Um turbilhão. Porque eu sabia… sabia que não importava o que acontecesse ali, eu seria a culpada. Sempre eu. A acompanhante de luxo. A amante. A destruidora. A ruína dele, de tudo que ele construiu. O peso disso me esmagava. Abri os olhos, encarei ele, sentindo a garganta arder. — Você… Ele não deixou eu terminar. Mordiscou meu lábio, arrancando um gemido meu. — Para de falar. A voz dele grave, imperativa. — Faz isso comigo. Sua boca desceu pelo meu pescoço, molhados, quentes, a língua desenhando caminhos que me fizeram perder o ar. Eu tremia. Arrepios me queimando inteira. — Nada mais importa aqui! Ele sussurrou contra minha pele, me prendendo ainda mais. E quando segurou minha nuca de novo, obrigando meus olhos a encontrarem os dele, eu me vi afundando. Azul contra n***o. Era um abismo. Eu cedi. Me joguei no precipício, sem olhar pra trás. Toquei a boca dele, como se fosse a única coisa certa que me restava no mundo. Eu não pensei em nada além dele. Não pensei em amanhã. Não pensei em ninguém. Só nele. E quando ele me beijou de novo, foi o fim. Eu sabia que depois viria o caos. Mas agora? Agora eu só queria sentir. Ele me puxou pela cintura, a boca devorando a minha com pressa. Tentei falar alguma coisa, mas ele não deixou. Me guiou até a porta, sem desgrudar, e a trancou atrás de nós, me prensando contra ela de imediato. O impacto do corpo dele contra o meu me arrancou o ar. A boca faminta, a língua quente, as mãos dele já explorando cada curva, sem hesitação. — p***a… ele arfou contra meus lábios, respirando pesado. Um gemido escapou da minha garganta quando senti a pressão dele me dominando, o corpo dele colado no meu, rígido, quente, pulsante. Minhas mãos se espalharam pela nuca dele, entre os cabelos, puxando, apertando, como se eu também tivesse esperado por aquilo a vida inteira. — Edy… minha voz saiu em um sussurro embriagado, antes de ser engolida de novo pela boca dele. Ele me virou com brutalidade, me ergueu para a mesa do escritório e me deitou ali, como se aquele fosse o único lugar do mundo que importava. A madeira rangeu com o peso, e o som só incendiou ainda mais o momento. Os beijos dele desceram famintos pelo meu pescoço, pelo colo, deixando um rastro quente. Sua mão deslizou pelo meu pescoço, firme, me obrigando a deitar a cabeça para trás. Eu gemi alto, completamente entorpecida, entregue. O cheiro dele, aquele maldito cheiro que sempre me enlouquecia, misturado ao calor do nosso desejo me deixava tonta. Ele beijou minha barriga, lento e ao mesmo tempo urgente. subindo de volta com a língua, até alcançar minha boca de novo. Eu arfei, puxando os cabelos dele com força. — É assim que você gosta? Han? Abrir um sorriso cheio de t***o, ele fazia tão ser gostoso. — Sim... Confessei com um fio de voz, sua não subiu ao meu pescoço, me fazendo pulsar. O fogo nascente entre minhas pernas me fazendo pulsar, eu já não aguentava mais. Suas mãos arrancando cada peça minha, como se quisesse explorar mais do que já tinha visto. Ele abriu o cinto rapidamente, senti ele se encaixar entre minhas pernas. O corpo dele me invadiu com violência e ternura ao mesmo tempo, e eu quase gritei com o impacto. — Ah meu Deus. Praguejei o sentindo entrar, cada centímetro dentro de mim. O engolindo pra dentro, deslizando em pra dentro de mim, molhada. — Ah, p***a… ele murmurou contra minha boca, os olhos azuis queimando nos meus. — Que saudade disso… Meu corpo arqueou, um gemido arrastado escapou sem controle. acenei, entorpecida, incapaz de formar palavras. — Mais… me dá mais! foi tudo o que consegui sussurrar, mordendo o lábio, perdida nele. Ele se moveu dentro de mim, forte, bruto, desesperado. A mesa rangia sob nossos corpos, cada estocada ecoava no espaço fechado, e eu me agarrava nele como se fosse minha única salvação. As mãos dele espalhadas por mim, na minha cintura, nos meus s***s, no meu pescoço. Ele me dominava, me possuía como se o mundo estivesse acabando. Joguei a cabeça para trás, tomada por ondas de prazer, enquanto ele gemia baixo no meu ouvido, arfando pesado, cada vez mais rápido, mais intenso. ... Continua...
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