BETINA Acordei com a luz do sol filtrando pelas cortinas, mas meu corpo parecia pesado, como se a noite anterior tivesse me esmagado. O beijo do Renan ainda estava fresco na minha memória, quente e urgente, o jeito que ele me puxou pra ele, a respiração dele contra a minha, me deixando sem ar. Aquele corpo lindo, definido, e quando o toquei lá em baixo, duro, grosso, gostoso demais. Meu coração acelerou só de lembrar, e eu senti um calor subir pelo peito, misturado com um frio na barriga que não passava. Eu tava perdendo o controle, isso era óbvio. O Renan tava cada vez mais presente na minha cabeça, como uma sombra que não me deixava em paz. Mesmo quando eu tentava pensar em outra coisa, ele aparecia: o toque dele na minha pele, o olhar sombrio que me dava arrepios, a voz grave dizend

