BRUTUS Mano, tava f**a. O morro nunca dá sossego, e agora esse tal de Nilo, um usuário filho da p**a, tava me tirando do sério. O cara devia um dinheiro bruto pro esquema, e não era pouca coisa não, era uma grana que dava pra comprar um carro. O pior? O vacilão tava de boa, como se não devesse nada, zanzando pelo morro, rindo com os amigos, como se eu não fosse o sub, como se não soubesse que comigo não tem moleza. Eu tava puto, e o Santiago, que cuida da contabilidade do rolê, já tinha me cobrado duas vezes. — Brutus, esse Nilo tá rindo da nossa cara, bora resolver essa p***a. — ele disse, e eu sabia que não dava pra deixar passar. No morro, se tu deixa um cara debochar, logo vira bagunça. Acordei cedo, ainda com o peso da semana passada na cabeça. A Betina tava de boa comigo de nov

