Matteo
O hospital estava silencioso naquele horário da noite. O som dos meus passos ecoava pelos corredores enquanto eu caminhava apressado até o quarto da Hanna. Minha mãe já estava lá, sentada em uma das poltronas, com o semblante preocupado. Ela se levantou assim que me viu entrar.
— Ainda nada? — perguntei, olhando em volta.
— Não. Disseram que os exames levariam algum tempo. O médico quis ser minucioso — respondeu, com a voz calma, mas tensa. Eu sabia que ela estava tão ansiosa quanto eu.
Assenti, apertando os lábios. Sentei ao lado dela, mas não conseguia parar quieto. Olhava o relógio a cada dois minutos. Já tinham se passado quarenta minutos desde que Hanna fora levada. Estava quase me levantando de novo quando meu celular vibrou na mão. Era o número do segurança que estava vin
