Matteo O tempo parecia não passar. Eu andava de um lado para o outro na sala de espera, tentando me distrair com qualquer coisa, mas tudo que minha mente conseguia focar era na imagem da Hanna naquela maca, sendo levada para a cirurgia. Dona Ângela estava sentada no sofá, as mãos entrelaçadas sobre o colo, os olhos perdidos num ponto qualquer da parede. O silêncio entre nós era pesado, carregado de medo, de expectativa. Minha mãe, , tinha saído há pouco para buscar alguma coisa para comermos, insistindo que precisávamos nos manter de pé. Eu apenas assenti, mas não sentia fome. Nem sede. Nem nada além de um vazio angustiante no peito. Assim que ela entrou no quarto com a sacolas na mão, o som do meu celular me chamou a atenção e eu peguei ele no bolso olhando a tela. O nome do segurança

