Matteo narrando Peguei a Hanna no colo, sentindo o peso leve do seu corpo desacordado contra o meu. O sangue escorria pela lateral da sua cabeça e parecia que o tempo tinha parado. O coração martelava no meu peito com tanta força que eu m*l conseguia raciocinar. — Abre a porta do carro! — gritei para um dos seguranças, que correu na frente e escancarou a porta de trás. Deitei a Hanna com cuidado, mesmo com o desespero me consumindo. Entrei no banco do motorista sem pensar duas vezes. — Fica com tudo aqui, pai! — gritei antes de arrancar o carro feito um louco, queimando os pneus na entrada da casa. O caminho até o hospital parecia mais longo do que nunca. Eu só conseguia ouvir minha respiração ofegante e o som do motor acelerado. A cada semáforo ignorado, a cada curva fechada, eu impl

