April — acho que tenho uma ideia para colocar o nosso plano em ação. — sou todo ouvidos.- ele fala colocando a mão no queixo enquanto presta atenção em mim. — a hora que eu sai de casa com todo o dinheiro, ninguém viu. Posso voltar pra lá alegando que eu fui obrigada a pegar todo o dinheiro do cofre e que eu estava sequestrada desde ontem.- Ele arqueia uma sobrancelha, pensativo. — Vai dizer que foi sequestrada por quem? — pergunta, com um meio sorriso. — Precisamos de uma história convincente. Eles não vão engolir qualquer coisa. — Um carro preto. Vidros escuros. Eu não vi o rosto de ninguém, estavam todos de máscara. — improviso na hora, já antecipando a versão que vou contar. — Disseram que, se eu não pegasse o dinheiro, iam me machucar e eu estava com muito medo. - Ele solta um

