Hanna Acordei lentamente, sentindo a suavidade dos lençóis ao meu redor e o calor que ainda pairava no ar, como se a noite não quisesse acabar. O cheiro do travesseiro e o toque macio do tecido me envolviam, mas logo uma sensação de vazio tomou conta de mim. Matteo não estava mais ali. Tentei abrir os olhos, como se isso fosse me ajudar a entender o que havia acontecido, mas o quarto permanecia silencioso, sem sons, sem movimentos. Ainda me sentia atordoada, o corpo marcado pela intensidade da noite que passamos juntos. Senti um leve desconforto, mas sabia que isso deveria ser normal. Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios enquanto a lembrança me invadia. No entanto, logo a dúvida me trouxe de volta à realidade. O que fazer agora? Estava sozinha, no quarto, sem saber exatamente o

