Roger Sentei na velha cadeira de couro na sala de monitoramento. Cruzei os braços atrás da cabeça e deixei que um sorriso largo se formasse nos meus lábios. A tela à minha frente brilhava, iluminando o rosto ensanguentado e pendurado do meu filho. Kaio. Ou como a maioria dos inúteis agora o chamava: Taylor. Eu observei, satisfeito. Cada gemido de dor. Cada movimento fraco. Cada olhar perdido. O garoto já não era mais o mesmo. E era exatamente isso que eu queria. ** Desde o momento em que a v***a da mãe dele fugiu, deixando o garoto nas minhas mãos, eu soube. Soube que precisaria ser o arquiteto da verdadeira criação dele. Nada de sentimentos. Nada de ilusões. Eu o moldaria como se molda ferro: com fogo, força e dor. Por um tempo, achei que estava conseguindo. Mas então,

