capitulo11

897 Words

Taylor Acordei com a cabeça latejando e a boca seca como o deserto. A luz fraca da lâmpada pendurada no teto oscilava, lançando sombras esquisitas pelas paredes mofadas. Tentei me mexer, mas os pulsos ainda estavam amarrados. As cordas mordiam minha pele, cada movimento era uma queimadura nova. Foi então que senti. Aquela presença. O cheiro velho de cigarro barato e couro velho. O peso de um olhar que eu conhecia melhor do que minha própria sombra. Virei a cabeça devagar... e vi. Ali, sentado ao meu lado, como um rei de merda no trono de um reino podre... Roger Smith. Meu pai. O próprio demônio. Sorrindo pra mim como se eu fosse um brinquedo quebrado que ele finalmente tinha encontrado. — Olha só quem acordou — disse ele, com aquela voz arrastada e cínica que me dava náusea.

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD