Serena O sol já tinha se escondido no horizonte quando ouvi o ronco das motos se aproximando. Duas máquinas potentes pararam na frente da casa, e eu fiquei na varanda, encolhida num moletom largo que Hawk tinha me deixado. A porta do portão rangeu e logo vi duas mulheres caminhando até mim. Não eram como eu imaginava. Não eram duronas no sentido vulgar. Eram... sólidas. Como rochas polidas pelo tempo. A primeira era alta, de cabelos escuros presos num r**o de cavalo apertado, usando uma jaqueta dos Vultures sobre um jeans surrado. A outra era mais baixa, com cabelos loiros bagunçados, tatuagens subindo pelo pescoço e uma expressão que era uma mistura de desafio e carinho. — Serena? — a mais alta chamou, com um sorriso breve. Assenti, apertando o moletom contra o corpo. — Eu sou

