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1689 Words
?Jackson: —Deposite esse valor, nessa conta bancária. —Entrego o papel para Xavier, meu advogado. Ele arregala os olhos quando vê a quantia. —c*****o!—Assovia e sorrir.—Que mulher de sorte. —Eu estou com pressa, se você ainda não percebeu. —Como é um alto valor, possa ser que eu tenha alguma burocracia no banco, sabe como é. —Ele coloca o papel no bolso do terno.—Em duas horas no máximo, o valor cairá na conta. Com um acenar de cabeça, ele se retira do meu escritório. Enquanto fumo a maconha, penso na surpresa que minha mulher terá ao receber uma notificação do banco. Ela ficou extremamente brava quando eu comprei uma nova casa para os seus pais, num bairro muito melhor, e ainda os deixei isentos de pagamento de dívidas por alguns meses. Depois que a deixei satisfeita na cama, ela quis me arranhar como uma gatinha. Ver sua expressão de fúria foi divertido, o que rendeu, nas palavras dela, uma greve de sexo. Até parece. Ela não resiste ao meu charme oriental. —Jack, eu pedi doces. Você vai querer?—Ela fala do outro lado da porta.—Se não quiser, eu posso comer tudo sozinha. Você que escolhe. —Estou indo.—Jogo o resto do cigarro no cinzeiro, depois de apagá-lo. Abro a porta e a vejo caminhar pelo corredor, pra ir em direção a cozinha. Usando somente uma calcinha fio dental, que está toda enfiada no meio da sua b***a, ela me provoca. Sabe bem que a porcaria da blusa não cobre quase nada do seu corpo. Acabo parando, pendendo a cabeça pro lado e observando o quão gostosa ela é. —Você vai ficar aí?—Pergunta, ainda brava.—Pois fique. Abre a sacola de papelão, e retira de dentro um monte de doces e três pedaços de torta. Pega uma colher de plástico, abre a embalagem da torta de limão e começa a comer. Minha bonequinha parece uma formiga quando o assunto é doce. A geladeira e o armário estão repletos com chocolates. —Não vai me oferecer?—Pergunto me sentando no banquinho atrás da ilha. —Pode pegar, é seu. Eu comprei com seu dinheiro.—Sorri sapeca, com a colher na boca. Arqueio uma sobrancelha e ela dá de ombros.—Achei sua carteira por aí e peguei 50 dólares. Eu vou te pagar depois. —Não vou mais discutir com você sobre isso. —Minha nossa.—Exclama surpresa.—Minha dívida com você aumenta a cada dia. Aceita minha alma como pagamento? —Aceito outra coisa.—Ela faz cara de tédio. —Você só fala em sexo, credo.—Faz uma careta.—Já percebeu que não temos uma conversa séria sem que você toque em algo s****l? Sinto até que você só está comigo por causa disso. —O que eu posso fazer, se você é a minha perdição na cama?—Pego um brigadeiro e começo a comer.—E se eu quisesse só sexo com você, já teria te mandado embora. Nem aqui, na minha casa você estaria mais. Todas as mulheres com quem eu estive, só foi pra sexo, vê alguma delas aqui? Só você minha bonequinha, você é a minha mulher. —Jack, eu sei o que você é. —Ela diz ficando sério, eu dou um pequeno sorriso.—Eu vejo as armas, o dinheiro, os homens que chegam aqui e os que fazem a sua segurança, os tantos carros que você tem na garagem subterrânea. E sem querer eu vi drogas no seu escritório. —Eu sei que você sabe.—Continuo comendo o doce.—Você ainda está aqui, é o que importa. —Eu fiquei com medo.—Murmura. —De mim?—Quase me ofendo. —Não. Não de você.—Engole seco.— Fiquei com medo das coisas que eu vi, e do que poderia acontecer comigo por ter sido tão curiosa. Senti também um pouquinho de medo do que poderia vim a mim atingir por estar com você. —Eu cuido de você bonequinha.—A olho.—Acredite. Ninguém se aproxima de você para te fazer m*l, e continua respirando. —Eu gosto que cuide de mim.—O sorriso dela faz coisas comigo que eu não consigo explicar.—A polícia não prende você? —Não vai se ver livre de mim minha bonequinha.—Sorrio.—A polícia é mais suja que você pode imaginar. Acredite, eles perdem mais se eu for preso. Não digo que não já tentaram, mas não funciona. Eles sabem onde eu moro, sabem quase tudo sobre mim. Mas eu tenho dinheiro, deixo eles longe de mim. —Você é da máfia.—Ela arregala os olhos. —Sou o chefe dela. Aqui em Oklahoma.—Minha bonequinha está aterrorizada.—Você é a mulher do chefe bonequinha. —Caramba. Por isso tanto dinheiro. —Vai correr agora?—Não escondo a apreensão que eu sinto. —Nem se eu quisesse.—Ela se levanta, deixando a torta de lado. Rodo o banquinho, e ela fica de pé entre as minhas pernas. Seus braços vão para ao redor do meu pescoço.—Eu estou com você, eu amo você. Eu só vou embora, ou correr como você fala, se você quiser. Eu quero conhecer cada lado seu. Quero que confie em mim, como eu confio em você. —Um dia eu vou contar pra você.—Seguro sua nuca, beijando sua boca macia e suculenta. Suas mãos saem do meu pescoço e vão para as minhas costas.—Agora termina de comer seu doce, nós vamos sair. —Pra onde? —Sempre curiosa.—Puxo seu lábio com os dentes.—Temos que comprar uma roupa pra você. Sapatos, jóias. —Ocasião especial? —Um jantar. Com alguns sócios, se é que me entende.—Sorrio. —Estarei em meio aos empresários ilegais de Oklahoma?—Sorri, ficando ainda mais linda. —E estará ao lado do maior deles.—Me levanto do banco.—Vista algo que cubra essa b***a gostosa que só eu posso ver. Nós sairemos em uma hora. —Você bem que gosta de ver a minha b***a. —Ainda mais quando meu p*u está todo dentro dela.—Aperto a b***a durinha, que agora eu posso comer toda vez que ela está de quatro.—Gostosa e minha. —Só sua.—Me provoca.  —Que caro.—Ouço a minha mulher falar, quando olha a etiqueta de um vestido dourado.—Meu Deus, um absurdo. —Escolha sem olhar a etiqueta bonequinha, eu pagarei por tudo.—Digo, acompanhando seus passos. —Eu ainda não engoli todo aquele dinheiro que você mandou depositar na minha conta.—Diz brava, olhando as tantas araras com vestidos variados.—Eu nunca nem tinha visto metade daquele dinheiro. —Você é a minha mulher, deve se acostumar com luxo bonequinha.—A agarro pela cintura, no meio da loja mesmo.—Aquele valor ainda é uma pequena parcela. —Parcela? Só pode estar ficando louco, se acha que vou aceitar mais dinheiro.—A calo com um beijo quente. Mesmo brava comigo, suspira e se entrega ao meu beijo, se derretendo nos meus braços. —Está mais calminha agora?—Brinco e ela me dá um tapa no braço. —Não. —Boa tarde, precisam de ajuda?—Uma atendente se aproxima. —Eu quero vestidos de festas. Que não sejam tão chamativos e nem que custam o olho da cara. —Devo avisar que a maioria das peças que estão aqui, passam dos dois mil dólares.—A mulher avisa, dando uma rápida avaliada em mim.—Há lojas em outras regiões que são mais em conta. —Vamos aos vestidos, não me importo com o valor.—Falo antes que Ellie tente falar mais alguma coisa. —Por aqui.—Ela vai quase que batendo os pés, com os braços cruzados e brava comigo. Chegamos numa parte com peças com menos brilhos, mais simples, do jeito que a minha bonequinha gosta. Ela vai olhando tudo, junto com a mulher que explica. Seus olhos vagueiam pelo local, até que param numa peça específica. Um vestido longo, rosa bebê, com algumas pedrarias no b***o e alças. É claro que ela iria gostar de algo assim. É a cara dela. —Eu vou experimentar esse.—Aponta. A vendedora pega o vestido, e a leva até a cabine que seria um provador. Depois de alguns minutos, minha mulher sai vestida. O vestido ficou perfeito nela. A pele linda, em sintonia com a cor. Os s***s pequenos e bonitos, estão mostrando demais para o meu gosto. Ao averiguar os p****s que só eu posso ver, dou um sorriso largo, ao visualizar uma marca roxa, feita pela minha boca. —O que você achou?—Dá uma voltinha. —Linda.—Suas bochechas ganham cor.—E devo dizer que essa pequena marca está deixando minhas mãos coçando. —Jack, não estamos em casa.—Olha quase desesperada pra mulher que nos observa atentamente.—Eu vou querer este. —Estou ansioso para que entremos no meu carro.—Tenho certeza que ela se lembrou da vez que a comi no meio da rua, dentro do meu carro, em plena luz do dia. A forma que esfrega as pernas denuncia isso. —Você não tem jeito. Fico esperando mais alguns minutos, até que ela sai do provador e vamos até o caixa. Antes que ela faça alguma coisa, pego meu cartão de crédito pra poder pagar. Efetuo o pagamento, sentindo o olhar mortal da minha mulher sobre mim. —Muito obrigada e volte sempre. Ao chegar no carro, ela explode. —Por que você pagou o vestido? Qual o sentido de me dá dinheiro e não deixar que eu pague as coisas? Você só me confunde Jack.—Esbraveja enquanto coloca o cinto de segurança. —Parece que gosta quando eu fico brava com você. —Eu tiro essa sua marra na cama. Fica tudo mais interessante.
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