Capítulo 6

4265 Words
O perfume do hidratante em meu corpo recendia em todo o banheiro e quarto. Puxei devagar o zíper do meu vestido até conseguir fechá-lo sozinha, Aron estava no banho as crianças na casa de Nina, então poderíamos chegar mais tarde em casa hoje á noite. Penteei meu cabelo deixando-os soltos, coloquei os brincos e o colar que ele tinha me dado de presente. Ri sozinha ao me lembrar de quando ele me deu, me sentei na cama para calçar os sapatos de salto, fiquei de pé outra vez caminhando até a penteadeira, e rapidamente espirrei um pouco de perfume. - Uau! Estou achando melhor nós ficarmos em casa – escutei a voz dele e sorri me virando para ele que estava com uma toalha cobrindo-o apenas da cintura para baixo, eu estava quase concordando com ele. - Nem pense nisso senhor Jones – avisei. Ele arqueou as sobrancelhas, se aproximando segurando a toalha com uma das mãos, passando a outra nos cabelos molhados tirando alguns fios que tinham ficado grudados em sua testa. - Você maravilhosa Hannah – elogiou-me galante, acariciou meu rosto com carinho. - Obrigada. E você está... Gostoso demais só com essa toalha – confessei, fazendo meu marido arregalar os olhos azuis surpreso – É realmente uma pena você não poder ir assim – mordi o lábio enquanto avaliava aquele corpo seminu – Mas eu não quero nenhuma outra mulher te olhando. Escorreguei meu indicador direito desde o seu peito com alguns pingos de agua, descendo devagar até alcançar o limite da toalha branca, presa em seus quadris. - Não me tente assim senhora Jones – pediu com malicia – Ou teremos que pular o jantar e ir direto para a sobremesa – segurou minha mão a afastando. Me fiz de inocente e me afastei. - Bom, tudo bem – dei de ombros e caminhei até a poltrona pegando minha bolsa e o casaco – Te espero lá embaixo – avisei alcançando a porta. - Desço em alguns minutos – disse ainda parado no mesmo lugar, acenei positivamente com a cabeça antes de finalmente sair do quarto. Antes que eu alcance a escada, Ava vinha ao meu encontro com o telefone na mão. - Telefone para a senhora, é a senhora Adams – ela disse antes que eu pudesse perguntar, e me entregou o telefone. - Obrigada Ava – agradeci, ela sorriu deu meia volta para descer comigo em seu encalço – Oi mãe. - Oi querida, como você está? – perguntou. Desci cada degrau com cuidado, mesmo segurando no corrimão da escada. - Estou bem, e vocês? - Estamos bem. Bom, eu liguei para avisar que Vince e eu conversamos e nós vamos para Londres no fim de semana – disse. - Que bom. Lavínia também vem? – quis saber. Terminei de descer a escada e fiquei parada ali ao lado. - Claro que sim, ela tem uma novidade para te contar – sua voz soou tão feliz que eu fiquei curiosa para saber do que se tratava. - E o que é? - Não – mamãe riu – Não posso contar, Lavínia que te contar pessoalmente, então você terá que aguentar um pouquinho – continuou divertida. - Mãe? – choraminguei. - Nada que fizer vai me fazer te contar agora Hannah – continuou empenhada em manter o tal segredo bem guardado. - Está certo então senhora Margareth – fiz birra, mas não aguentei muito e comecei a rir. - Não vai adiantar sabia? – provocou rindo também – Mas mudando de assunto, como estão os meus netos? - Na casa da Inna, eles iram passar a noite lá – falei. - Por quê? – quis saber. - Aron e eu vamos jantar fora e achamos melhor deixá-los na casa da Inna – expliquei comecei a passear pela sala. - Claro – concordou – Então vá se divertir, nos vemos no fim de semana – acrescentou. - Obrigada mãe, estou ansiosa para ver vocês. Nós nos despedimos e eu encerrei a ligação, deixei o telefone sobre a mesinha do abajur, me sentei no sofá esperando por Aron. Hoje seria uma noite especial para nós dois, á quanto tempo nós não tirávamos um tempo assim para nós dois sem as crianças? Com certeza á muito tempo, a última vez que ficamos sozinhos foi há alguns meses atrás. Escutei os passos dele na escada e me levantei, prendi o suspiro quando ele entrou em meu campo de visão. Aquele homem desconhecia o significado da palavra limites, não mesmo. A camisa de botão e manga cumprida preta, deixando um pouco do peito a mostra, a calça jeans de lavagem escura cobrindo-o da cintura para baixo e sapatos perfeitamente pretos. O cabelo bem arrumado, o topete firme. Ele estava lindo demais. - Agora sou eu quem quer desistir – comentei. - Nem pensar – negou – Não fiquei lindo e cheiroso para deixar você mudar de ideia – ele colocou as mãos na cintura fazendo uma pose engraçada. Eu gargalhei alto. - Pelo amor de Deus. Ainda bem que os seus filhos não estão em casa – falei tentando me controlar. - Desculpe – pediu – Vamos? Aron me ofereceu o braço e eu me apoiei nele, ele apanhou chave do carro e a carteira e então saímos de casa. A viagem até o restaurante foi calma e agradável, mesmo que não estivemos conversando durante o percurso o rádio esteve ligado sintonizado em uma rádio muito boa, as músicas eram gostosas de ouvir. Acompanhamos a linda recepcionista n***a de longos cabelos castanhos do restaurante até a nossa mesa que já estava pronta, Aron me guiava com uma das mãos apoiadas em minhas costas. A moça nos indicou a mesa, Aron puxou a cadeira para mim e eu me sentei colocando a bolsa atrás de mim e logo Aron se sentou ao meu lado. - Fiquem á vontade – murmurou com gentileza ao mesmo tempo em que nos entregava a carta do restaurante – Logo o garçom virá atendê-los. - Obrigado – meu marido agradeceu – O que achou do restaurante? – quis saber, cruzando os dedos uns nos outros sobre a mesa. Observei o lugar por um instante. Era realmente lindo, bem iluminado, sofisticado, grande, confortável e aconchegante. - Gostei muito – respondi ainda observando alguns detalhes – É lindo. - Fico feliz que tenha gostado amor. Já escolheu? – perguntou abaixando a carta colocando-a de lado na mesa. - Sim – respondi também deixando a minha carta de lado na mesa. Olhei para ele sorrindo feliz, sua mão alcançou a minha sobre a mesa. - Já disse o quão maravilhosa você está essa noite? – murmurou sem deixar de me olhar nos olhos. - Não me lembro – balancei a cabeça negativamente me fingindo esquecida. - Meu Deus que marido horrível que eu sou – disse brincalhão, ele entrelaçou nossos dedos – Você está perfeita, maravilhosa linda demais, meu amor. Seus elogios me deixavam tão feliz e ao mesmo tempo envergonhada, eu amava aquele homem. - Eu te amo – falei. - Com licença. Nós olhamos para o senhor de cabelos castanho parado ao nosso lado direto da mesa. - Prontos para fazer o pedido? – ele perguntou educado. - Sim – Aron respondeu, soltando a minha mão e pegando novamente a carta e eu fiz o mesmo – Por favor, eu vou querer frutos do mar, arroz branco com creme de cenoura. - Certo e a senhora? – ele se virou para mim. - Eu vou querer macarrão com brócolis ao molho branco – fiz meu pedido. O senhor anotou com eficiência todos os nossos pedidos. - E para beber? – continuou nos olhando. - Traga o seu melhor vinho tinto, por favor. O senhor assentiu anotando mais esse pedido e saiu prometendo voltar logo com nossos pratos. Eu estava morrendo de fome. - Então... – Aron voltou a falar comigo – Como foi o seu dia senhora Jones? – perguntou interessado. Pigarreei me ajeitando na cadeira macia. - Foi bom – respondi – Na verdade foi muito legal, levei Nick e Lily para a casa de Nina – contei. Ele ergueu as sobrancelhas. - Sério? E como ela está? – quis saber. - Muito bem – acenei positivamente com a cabeça olhando em seus olhos – Ela me disse que esta pensando em matricular o Dylan na escolinha, para poder voltar a trabalhar. E eu estava pensando que talvez fosse uma boa ideia matricular a Lily também – disse a ele. - Mas já? – indagou em dúvida. - A Lily esta querendo ir para a escola como o irmão. E para falar a verdade eu também adoraria voltar a fazer alguma coisa – confessei – Eu amo cuidar dos dois, você sabe, mas eu quero me sentir útil – expliquei a ele que me ouvia com atenção. - Talvez você tenha razão – ponderou coçando o queixo. - Nina e eu iremos amanhã conhecer o lugar, levaremos Dylan e Laura também assim eles conhecem também – acrescentei. - Tudo bem. Se você acha que será bom para ela, eu concordo – ele segurou minha mão outra vez. - Vai ser bom para ela – garanti – Mas e você como foi o seu dia? – comecei. Eu seguiria o conselho de Nina, colheria todas as informações possíveis sobre a tal Alexia. - Cansativo – começou soltou um suspiro antes de continuar – Mas conseguimos finalizar o comercial e já temos dois em processo, tivemos uma reunião hoje á tarde também. - Reunião? – repeti franzindo as sobrancelhas – Com quem? O vi morder o sorriso, abaixar o olhar. - Com a nova diretora de marketing – respondeu. Soltei a mão dele, eu não podia negar eu morria de ciúmes, não que isso acontecesse sempre eu confiava nele cegamente, mas desde o instante em que vi aquela mulher na minha frente abraçando o meu marido como se fosse dela, eu não conseguia evitar sentir ciúmes. E agora eu estava dando motivos para ele zombar de mim e com razão. - Acha isso engraçado Jones? – retruquei séria cruzando os braços. - Não – ele balançou a cabeça negativamente tentando se manter sério – Nem um pouco. Bufei irritada revirando os olhos - Hannah – ele curvou-se sobre a mesa puxando minhas mãos para ele outra vez – Para com isso, só tenho olhos para você já disse. - Acho bom você começar a me contar sobre ela – avisei. Ele riu. - Tudo bem, o que quer saber? – perguntou. - Como e quando se conheceram? – comecei com o meu interrogatório. - Nos conhecemos em Nova York. Um colega da faculdade me apresentou a ela em uma festa e nós dois começamos a sair, ficamos por quase um ano juntos, ai eu resolvi voltar para casa e eu terminei com ela – enquanto dizia ele acariciava minhas mãos com seus polegares. - E você gostava muito dela? – continuei não muito convencida com aquilo. - Eu fiquei com ela por quase um ano Hannah – rebateu me olhando firme. - Vou mudar a pergunta. Você a amava? - Eu só amei uma única mulher e ela está na minha frente com ciúmes da minha ex-namorada – a barreira que eu tinha construído diante de mim fraquejou e se desfez – Eu só consegui amar você desde a primeira vez que te vi. Eu era uma i****a mesmo, ali estava ele diante de mim me olhando como se eu fosse a única mulher no mundo e me amando como nenhum um homem amou uma mulher. - Acho bom – me fiz de difícil fazendo-o rir. O garçom trouxe nossos pratos em seguida, servindo o vinho também. Eu tinha acertado na escolha estava realmente delicioso assim como o vinho também. - Como está o seu macarrão? – perguntou espiando minha comida. - Delicioso – respondi – E o seu? - Ótimo. Mas o seu parece melhor – disse, roubando um pouco do meu prato. Olhei feio para ele que me jogou um beijo como recompensa. - Eu tinha razão – comentou depois de saborear. - Bobo. Ah... Estava quase me esquecendo – engoli o macarrão antes de continuar – Meus pais, Lavínia e possivelmente o namorado dela estão vindo para Londres – avisei. - Sério? – ele pareceu animado ao saber daquilo – E quando eles chegam? – quis saber, limpando os cantinhos da boca com o guardanapo. - Mamãe disse que eles chegam no fim de semana, mas eu não sei se o Greg virá – dei de ombros continuando a comer. - Isso é ótimo, a casa vai estar cheia outra vez – comentou animado. - É – concordei – Mamãe disse que Lavínia tem uma novidade para contar, mas ela não quis adiantar nada – contei. - E você está morrendo de curiosidade – brincou me fazendo rir. - Pois é. Terminamos de comer e estávamos esperando que o garçom voltasse para pedir a sobremesa. Estávamos rindo de algo que Aron tinha dito, era ótimo poder sair com Aron para ficarmos um tempo sozinhos, um momento só nosso. - Olá. Meu sorriso se desfez quando meus olhos caíram sobre a morena parada ao nosso lado olhando especialmente para o meu marido, com um sorriso enorme nos lábios. - Alexia... O que faz aqui? – Aron perguntou surpreso por vê-la ali. - Vim jantar – respondeu num tom obvio ainda com aquele sorriso ridículo no rosto. - Sei... – ele parecia desconfortável com a situação e eu só queria que aquela mulher desaparecesse – Alexia essa é a Hannah minha esposa – ele me apresentou a ela. Alexia desviou seus olhos verdes para mim me examinou por alguns segundos então abriu um sorriso tão forçando quanto o que eu dei a ela. - É um prazer conhecê-la Hannah – ela me estendeu uma das mãos que eu apertei levemente – É uma surpresa te encontrar aqui Aron – ela se voltou outra vez para o meu marido me excluindo e sem ser convidada ela puxou a cadeira ao lado contrario do meu e sentando-se. - É – ele concordou se ajeitando na cadeira e eu o encarei séria – Hannah e eu estamos tendo um jantar romântico. Estávamos. Concertei mentalmente. - Ah que lindo! – ela sorriu para ele. Será que só eu notei a ironia na voz dela. - Sabe podíamos sair para jantar um dia desses para colocar os assuntos em dia – comentou ela ignorando o fato de eu estar ali com o meu marido. Qual era o problema daquela mulher? Aron me olhou rapidamente respirando fundo ao voltar a falar com Alexia. - Claro... É podemos marcar sim – tombei a cabeça para o lado com as sobrancelhas arqueadas. - Vai ser ótimo. Alexia apertou um dos braços dele. Cruzei os braços ajeitando a postura e a cabeça também. - Eu... Fui interrompida pela chegada do garçom. - O que vão querer para a sobremesa? – ele perguntou. - Nada, pode trazer a conta, por favor – respondi me adiantando, usando um tom rude mesmo que o pobre senhor não merecesse ser tratado assim já que ele tinha sido um amor durante todo o jantar nos atendendo com educação, mas eu estava com raiva, aquela mulher e Aron tinham me tirado do sério. Será que ela não tinha se tocado que ela não era bem vinda aquela mesa, bom pelo por minha parte. - Claro que sim senhora – o senhor assentiu se afastando em seguida. - Faz tanto tempo que não nos vemos – ela continuava com o assunto sem se importar. Eu não conseguia lidar com aquilo. Levantei-me decidida peguei minha bolsa. - Espero você no carro Aron – avisei antes que saísse dali. - Foi um prazer conhecê-la Hannah – Alexia disse se despedindo, mas eu a ignorei continuando meu caminho, andando depressa. Eu já estava no carro há alguns minutos quando Aron entrou. - Hannah? - chamou, mas eu o interrompi, irritada. - Eu quero ir para casa. Ele bufou e ligou o carro dando a partida em seguida. Ao contrário do que foi a vinda até o restaurante à volta pra casa foi silenciosa e desconfortável, sem música, sem nada. Eu estava com raiva e com ciúmes. Ele era meu, que droga aquele mulher queria? Quando chegamos em casa, entrei depressa em casa e fui direto para o quarto, chutei os saltos e me livre dos brincos e do colar colocando-os sobre a penteadeira. - Amor, por favor – Aron pediu ao entrar no quarto – Me desculpe. - Te desculpar – me virei rápido encarando-o – Te desculpar pelo que? Por ter deixado aquela mulher se sentar com agente, ou melhor, com você. Ou então por você ter deixado que ela atrapalhasse o nosso jantar, Aron? - Por tudo – ele abriu os braços se aproximando de mim cauteloso – Era a nossa noite. - Quem aquela mulher pensa que é? – indaguei vendo-o diminuir a distância entre nós. - Está tudo bem se acalma – ele alisou meus braços. - Você deixou que ela te tocasse – bati em seu ombro. - Me desculpe por isso também – pediu outra vez, arrependido. - E você não vai sair com ela, me ouviu? – retruquei zangada. Eu parecia uma garotinha mimada. - Eu não vou – ele soprou. Acabou com a distância de nossas bocas, unindo-as. Abracei Aron pelo pescoço, beijando mais intensamente, suas mãos me apertaram mais pela cintura me puxando para mais perto. Agarrei seus cabelos prendendo alguns fios em meus dedos, quase ao mesmo tempo em que ele começou a descer suas mãos por meu corpo devagar, como se estivesse desenhando cada curva do meu corpo até seus dedos atrevidos alcançarem a barra do meu vestido, enfiou os dedos e começou a puxá-lo para cima embolando o vestido em minha cintura, depois subiu as mãos alcançando o zíper abrindo. Aron partiu o beijo para me livrar do vestido, ele me observou por alguns instantes mordeu o lábio, antes de voltar a juntar nossas bocas outra vez. Segurei sua camisa e comecei a abrir os botões um de cada vez, Aron deixou minha boca levando seus lábios para o meu pescoço e eu tive ser forte para conseguir terminar de abrir a camisa dele, o que aconteceu minutos depois, não demorei muito alcançar sua calça, mas antes que eu começasse á pelo menos tentar a abri-la, ele me agarrou pela cintura com firmeza deixando seu rosto rente ao meu com um sorriso sapeca desenhando seus lábios vermelhos, me fazendo sorrir junto com ele. Meu corpo inteiro se arrepiou quando suas mãos acariciaram minhas costas, e logo senti meu sutiã ficar frouxo e no segundo seguinte escorregar pelos meus braços e ir para o chão. Ele me deitou na cama ficando sobre mim, mas sem deixar seu peso cair sobre mim apoiando as mãos na cama para se sustentar. Procurei seus lábios com os meus com ansiedade, eu o queria mais que qualquer coisa naquele momento, desci minhas mãos pelas laterais de seu corpo apertando seus quadris. Meus dedos pareciam agir sozinhos, desatando o cinto, abrindo o botão e descendo o zíper da calça dele, e não demorou muito para que eu estivesse empurrando a calça dele para baixo e com a ajuda de Aron jogando a mesma no chão. Meu marido deixou meus lábios mais uma vez descendo para o meu pescoço sugando minha pele com força me fazendo arfar. Ele não demorou no meu pescoço e continuou descendo para meu colo até alcançar os meus s***s, sua língua quente deslizou pelo bico do meu seio esquerdo. Joguei a cabeça para trás arqueando meu corpo sentindo-o arrepiado outra vez, fechei os olhos, totalmente entregue a boca e a língua atrevida do meu marido. - Aron... – o nome dele saiu tão baixo que quase nem eu mesma escutei, agarrei seus cabelos com força. Aron continuou sugando meu seio, lambendo vez ou outra mordendo de leve, eu arqueava meu corpo a cada vez que o meu corpo estremecia de prazer. Enquanto os lábios dele acariciavam meu seio suas mãos me apertavam à medida que desciam, segurando minhas coxas afastando mais as minhas pernas soltando seu peso aos poucos pressionando seu quadril no meu me fazendo soltar um gemido fraco. Eu nunca consegui entender por que eu ficava assim, tão submissa, tão entregue a ele toda vez que ele me tocava desde a primeira vez em ele colocou suas mãos em mim. Eu ficava tão vulnerável à medida que sua boca descia por meu corpo, à medida que sua língua deixava rastros quentes de saliva pela minha pele e tudo o que eu conseguia fazer era suspirar arfar gemer e pedir para que ele não parasse. As mãos dele tocaram a barra da minha calcinha eu comecei a me remexer na cama sem ter qualquer controle sobre o meu corpo. Soltei os cabelos dele e olhei para baixo no exato momento em que ele começou a puxar minha calcinha para baixo, seus olhos azuis faiscavam de desejo. Levantei um pouco o quadril para que ele conseguisse tirar a peça de uma vez, vi a peça voar até o chão, quando voltei meus olhos para ele, Aron estava de joelhos diante de mim observando meu corpo minuciosamente. - Eu sou mesmo um homem de muita sorte – afirmou com a voz rouca e baixa, ele abaixou as mãos colocando-as em meu corpo levemente suado, como se meu corpo fosse valioso para ele, venerando cada centímetro da minha pele com delicadeza. Minhas mãos trêmulas seguraram as deles, entrelaçando nossos dedos. - Eu te amo – soprei, meu marido sorriu antes de voltar a se curvar separando mais minhas pernas depois de soltar minhas mãos. Quando a boca dele tocou minha i********e eu não pude aguentar o gemido alto que se arrastou pela minha garganta, não pude evitar arquear o corpo, jogar a cabeça para trás e apertar os lençóis. A sensação era de como se uma corrente elétrica muito forte tivesse passado por todo o meu corpo. A língua dele passeava por toda a minha i********e, às vezes ele acabava sugando minha pele sensível, chupando meu c******s com gosto. Eu não conseguia ficar quieta, na verdade era impossível conseguir essa proeza com Aron me acariciando daquela forma, ele começou a fazer carinho nas minhas coxas. Apertei meus pés na cama e os lençóis com as mãos sentindo como se um nó estivesse se formando aos poucos atrás do meu umbigo. Se já estava difícil conter as reações do meu corpo, imagine então os meus gemidos roucos, ele m*l tinha começado com a sua tortura de me tocar daquele jeito, eu sabia disso, mas eu não conseguia aguentar mais, eu precisava dele e rápido. Por isso consegui reunir forças, abri os olhos olhei para ele, soltei os lençóis e o puxei para mim, suguei seus lábios sentindo meu gosto neles e em sua língua também, ao mesmo tempo desci minhas mãos pelas laterais de seu corpo suado até alcançar o cós da cueca dele e com a sua ajuda nos livramos dela. Não esperei e muito menos pensei em nada, agarrei seu m****o duro sentindo o corpo do meu marido estremecer e morder meu lábio posicionei seu m****o em minha entrada, movi meu quadril contra o dele e no instante seguinte eu o tinha dentro de mim. Apertei suas costas suspirando e vendo a expressão de prazer no rosto de bem de perto, aquilo chegava a ser até pecado, como podia ser possível um homem excitar tanto uma mulher só por estar sentindo prazer? Segurei seu rosto em minhas mãos trazendo-o para mais perto do meu. - Você é meu. Só meu – soprei possessiva. Afinal ele era meu mesmo. Aron sorriu convencido, mordeu meu lábio inferior em seguida deslizando o mesmo entre seus dentes. - Ninguém nunca vai me ter como você, amor – sussurrou. Ele apertou minha cintura com força e então começou a investir, primeiro devagar e aumentando aos poucos. Beijei sua boca, ou pelo menos tentei, já que estava sendo uma tarefa bem difícil. Aron foi o primeiro a desistir de tentar continuar com o beijo, escondendo o rosto em meus cabelos bagunçados, aspirando meu suor. Senti sua boca começar a sugar minha pele e sua respiração ruidosa atingir meu ouvido. Finquei minhas unhas em sua pele ouvindo seu grunhindo baixo, de dor e prazer ao mesmo tempo, e apertei minhas pernas nas laterais de seus quadris que se moviam cada vez mais rápido. O ar escapava e os meus gemidos cada vez mais altos escapavam pela minha boca sem que eu pudesse evitar, Aron era tão delicioso que me dava vontade de ter aquele homem o dia inteiro por todos os cômodos da casa. Senti meu corpo inteiro estremecer, como um arrepiou gostoso passando por minha espinha e então tudo se desfez. A sensação foi como se um nó tivesse se desfeito dentro de mim, um gemido alto se arrastou por minha garganta e meu corpo relaxou em seguida na cama. Meu marido chegou ao orgasmo em alguns minutos depois se derramando dentro de mim soltando um urro rouco e abafado contra o meu pescoço, me agarrei a ele buscando mais um pouco de contato com seu corpo suado, acariciei sua pele devagar enquanto tentávamos controlar nossas respirações. Aron levantou o rosto deixando rente ao meu sorrindo levemente. - Eu amo você – ele murmurou olhando eu meus olhos enquanto seus dedos faziam um carinho suave em minha cintura. - Eu te amo – o imitei alisando suas costas.
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