Capítulo 2 – Encontro Inesperado

2000 Words
Sicília Quando cheguei em casa tive o desprazer de ver minha tia na sala, sentada com as pernas cruzadas e dando ordens, odeio essa mulher. - Sicília minha querida, não imagina a saudade que eu estava de você, minha sobrinha querida. – Olhei pra ela e bufei. Lembrei do que meu pai me pediu e não quero Despertar a fúria dele hoje, tenha uma conversa pra marcada com ele ainda hoje. - Olá tia Ana, como a senhora está? Saiba que não é surpresa nenhuma pra mim a senhora aqui, meu pai já havia me dito sobre a sua vinda pra cá. Onde está meu pai? – Não quero conversa com ela também, essa mulher me dá ânsia de vômito de tão ridícula. - isso são modos Sicília? Seu pai não te criou assim garota, por isso sempre digo que você tem o gênero r**m da sua mãe. - eu já lhe disse que não quero que toque nesse assunto Ana, minha casa tem regras e saiba que eu não me importo de pedir que você embora ainda hoje, então não faça por onde. – A voz do meu pai soou bem atrás de mim, me fazendo ter um susto. - não estou mentindo Renan. Você não criou essa garota desse jeito, bastarda. - olha aqui Ana, se você acha que vai ficar aqui na minha cas... – Antes que eu perdesse o controle meu pai me tomou a vez de falar. - Sicília não vale a pena e Ana eu não te chamei aqui pra ficar insultando minha filha e muito menos a minha esposa. Não vou falar duas vezes, agora por favor Sicília, suba para o seu quarto. - eu preciso falar com o senhor, esperarei lá em cima. Subi sem debater com o meu pai, afinal eu preciso dele hoje a noite. Mas minha vontade foi agarrar o pescoço da Ana e segurar até que ela perdesse completamente o ar, quero poder realizar esse desejo algum dia. Vinte minutos se passaram e eu já estava perdendo a paciência quando meu pai finalmente entrou no quarto. - então, o que quer comigo? - nada demais Renan, só quero que me deixe ir ao aniversário da mãe da Beth, eu sou a única amiga dela que não vai estar lá. – Pedi fazendo uma cara bem tristonha. - e por qual motivo eu te deixaria ir? - talvez por eu já não ser mais criança o que acha? Sabe que algum dia eu vou ter que sair de casa sabe disso não é? Então por que ficar me perdendo desse jeito? Eu não faço nada demais. - entenda Sicília quando completar 25 anos estará livre. - diferente do meu irmão não é? Só porque ele é homem pai, até quando o senhor vai continuar agindo assim comigo? – Ele baixou a cabeça e sentou ao meu lado da cama, mas eu me afastei. Na verdade eu cansei de tudo isso. Quase cinco minutos se passaram e ele continuou inerte, como se estivesse pensando em algo muito sério e sempre que ele age assim vem surpresa no final. - se não vai falar nada então por favor me deixe sozinha. – Disse mostrando tranquilidade, mas eu estava com medo do que ele iria dizer. - pode ir Sicília, mas se eu souber de algo seu você... - alho tipo o quê? Acha que eu vou me drogar por aí feito o Isaac? O senhor está muito enganado Renan. - mas tem uma Sicília, vai ter que ser depois do jantar com a sua tia e se a Beth quiser ela vem te buscar. - então quer dizer que eu vou poder dormir lá? - não quero filha minha correndo o perigo de vir pra casa depois de altas horas. Só peço que não exagere na bebida e qualquer coisa pode me ligar. - pai... - Dei um passo pra frente e o abracei forte. Eu amo esse homem mas me sinto sufocada, aposto que quando o Isaac souber vai querer que ele volte atrás. Já era sete horas quando eu sair do banho e fui me vestir. Escolhi um body cor de vinho com uma calça pantalona branca, um saltinho baixo e prendi os cabelos em um coque. Maquiagem leve, e hoje a noite é minha. Finalmente ganhei meu alvará por uma noite e finalmente vou poder me divertir, quem sabe hoje não tenho a sorte de terminar aquele trabalho m*l feito de algum tempo atrás. Raul Nerfetiti estava cheia e como se não fosse nenhum surpresa Ana estava lá se divertindo com os seguranças do pai dela. Eu tentava me conter sempre que a via mas meu p*u não obedece e faz questão de ficar duro sempre que ver ela. - mulher boa aqui é o que não falta tubarão, só não vai ficar perdendo tempo aqui hoje. - Maurício sempre foi um cara tranquilo, sua única preocupação era festas e mais nada. - eu não vim aqui pra perder tempo. Hoje a noite está apenas começando e eu juro que vou aproveitar o máximo. Nerfetiti tinha várias mesas pra quem quisesse e beber apenas, quem queria algo mais tinha as cabines privadas que sempre foram vermelhas e era impossível não sair de lá de dentro satisfeito. Hoje eu queria algo mais, sentei no sofá e logo em seguida duas mulheres veio até mim me servindo uma taça de champanhe e desabotoando minha camisa. Esse momento maravilhoso durou até a Ana aparecer mandando as meninas saírem. - então é isso que você quer? - Ela cruza os braços e fica parada na minha frente. - sabe o que eu quero Ana? Que você me deixe em paz e pare de pensar que somos alguma coisa. Agora dia daqui e finge que nem me conhece. - se é isso que você quer, não se arrependa depois. - Ela já estava saindo. Gostava dela por isso, ela sempre sabia respeitar o Não e nunca insistia. Mas antes que ela saísse puxei ela pelo braço e encostei ela na parede. - não pode querer que eu vá e continuar me segurando desse jeito. Ops... alguém aqui já está duro! - A sua mão vai deslizando até encontrar o meu p*u e eu poderia f***r ela aqui mesmo. - o quarto doze está vazio, pedi que reservassem ele para mim. O conheço e já sei que não suportaria me ver assim sem poder fazer nada. Ela estava vestida com um vestido branco com vidrilhos colados, Ana tinha um bom gosto pra moda e nunca me decepcionava. - hoje não Ana. Eu disse que pra mim já deu então já deu, amanhã a gente se vê, aproveita e diz pra o seu pai parar de mandar cara pra tentar me derrubar antes que a coisa fique feia pra o lado dele. - Ela bufou e saiu. Voltei pra o salão e Maurício já não estava mais lá, pedi uma bebida e sentei em uma das mesas. Encontrei com o James e ficamos conversando sobre nossos negócios. Nem percebi a hora passar, olhei no relógio e já se passava das dez da noite. Pedi mais uma cerveja e quando voltei a mesa vi uma mulher entrar, e não posso acreditar no que meus olhos estão vendo, ela eles estavam morando aqui e o melhor de tudo é que ela ainda estava sozinha. Isaac Por alguns motivos eu não pude ir ao jantar e deixei Sicília e meu pai segurando a barra. Cheguei em casa e não vi ninguém pelos corredores, até que meu pai veio até mim e disse que Sicília foi até a casa de Beth comemorar o aniversário da sua mãe e que iria dormir lá mesmo, não questionei porque se ela aprontar alguma amanhã eu já estou sabendo. Meu dia foi cansativo pra c*****o, não tive um minuto se que de paz, meu plano quase deu errado e eu quase não saia vivo dessa, mas aqui estou eu. - Isaac quantas vezes eu vou ter que te dizer que não vale a pena? Está acabando com a sua vida meu filho. - pai... - você sabe o que já perdermos Isaac, não quero que ninguém morra por causa dessa rivalidade sem sentido. A sorte não anda com a gente toda hora não, vai ter momentos das nossas vidas que estaremos sozinha e nessa hora o nosso inimigo será mais forte que a gente. Larguei tudo por vocês dois e faria tudo novamente se for necessário, não pense em mim, pense em Sicília que quando eu morrer você será a única pessoa que poderá ficar ao lado dela. - eu não vou morrer tá legal, uma hora eu também paro. O senhor não parou. Subi pra o meu quarto e me joguei na cama, por um momento eu pensei: por que eu estou fazendo isso comigo mesmo? Será que eu vou encontrar alguém que me faça feliz novamente, será que eu vou conseguir algum dia esquecer a Jessy? Que merda, esses pensando me fodem. Beth Minha mãe foi comigo buscar a Sicília e antes disso o pai dela fez um interrogatório com a minha mãe, se eu não a conhecesse diria que ficou interessada no pai da minha melhor amiga. Ela estava linda, com um body que tem uma curvatura V que vai até o umbigo e é surpreendente como tudo nela fica bem. - caraca como conseguiu fazer isso hein? Achei que seu pai nunca disse te libertar daquela prisão. - não foi nada fácil mas também não foi difícil. Eu disse que já não era mais uma criança, as vezes me dá vontade de fugir de casa sabe Beth. Quero ter liberdade pra sair e poder voltar a hora que eu quiser, sem ter que tá pedindo permissão a ninguém. - nem isso minha queria. Seu pai não te deixa sair nem que chore aos pés dele, não sei o que deu nele pra ele mudar de ideia hoje. Agora sempre que precisar de alguma coisa vou levar minha mãe junto, ela sempre consegue conversar numa boa. Minha mãe viu alguma coisa de interessante no Renan não é possível, ela nunca que aceitaria mentir por nada e muito menos conhecendo ele. Mas não questionei ela. A boate estava cheia, Sicília e eu estávamos estávamos torcendo pra que a gente não encontrar com alguém que nos conhece. - vamos sentar na mesa mais escuta que tiver aqui, você é uma ameaçada a sociedade garota. - Ouvir ela gargalha do que eu acabei de falar, porém não deixa de ser verdade. Sicília Assim que e entramos parecia um inferninho, tudo vermelho e luzes piscando lá dentro. Por um segundo minha mente girou e eu quase cair, mas segurei na Beth e ficou tudo certo. Estamos na mesa mais escura que achamos e pedimos algumas bebidas logo, assim não ficamos levantando tanto. - não pensei que essa roupa fosse chamar tanta atenção, eu estou muito estranha Beth? - você está gostosa Si, outra coisa... os caras daqui nunca te viram por aqui e isso faz você torna você mais interessante pra eles. Fica aqui que eu preciso ir ao banheiro mas não demoro. Quando ela saiu homem alto se aproximou de mim e eu só conseguir focar nas tatuagens que ele tinha pelo corpo. Mas a que chamou minha atenção foi a do pescoço, era a cabeça de um dragão e tenho certeza que por baixo da camisa havia o restante. Foi inevitável os nosso olhares não se encontrar. - boa noite, pode dizer o que deseja? Que eu saiba não o chamei aqui. Antes que me pergunte eu não estou afim de companhia. - Era pra ele ter ido embora mas... Ele fez questão de sentar. - você não sabe o quando eu esperei por esse dia, finalmente eu conheci a famosa Sicília e vou ter o prazer de passar alguns dias com você. Queria lhe dizer que finalmente é uma honra poder estar tão perto de você, só não prometo ser amigável...
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