Capítulo 6 – Será amor?

1500 Words
Renan A noite anterior não foi nada boa entre mim e Isaac, o garoto é mais parecido comigo do que eu mesmo. Sempre me subestimando e agora veio com a ideia de que eu não estou nem um pouco interessado no desaparecimento de Sicília. Passei a noite em claro mantendo contato com o pessoal com quais tenho ligação, pelo GPS do celular dela ela não deve estra muito longo, pelo menor o celular não. Sair do meu quarto já eram quase meio dia e Ana estava me esperando na porta do quarto. – Bom dia ainda é algo que se usa, caso você não saiba. – Bom dia Ana, o que quer tão cedo? – Cedo? Já são quase meio dia, tá perdendo a noção do tempo também? Enfim… precisamos ir direto aos nossos assuntos, eu sair da minha casa apenas para te ajudar com aqueles canalhas. Não tenho nada a ver com sua filha. – Eu sei. Posso tomar um café antes de conversarmos então? – Meia hora. Eu só irei esperar meia hora, depois disso não quero saber de mais nada e irei começar a agir. Você sabe bem meu irmão que eu não sou mulher de conversas, gostos de coisas bem resolvidas e por isso estou aqui. Vou acabar com cada um de seus rivais, mesmo que isso me custe a vida. Está entendendo? Ana também tem qualidades e não apenas defeitos. Desde criança sempre fomos reunidos, embora várias vezes eu batia nela por ser assanhada demais, isso lhe ensinou a ter caráter e valor. E apesar de tudo que ela é hoje, uma mulher infiltrada na Máfia Italiana, ainda sim é uma das pessoas que eu mais amo nesse mundo e não trocaria por nada, só mudaria um pouco esse jeito dela com Sicília. – Podemos conversar agora Ana. – Disse limpando o canto da boca. – Eu já fui bem direta Renan, agora eu só quero saber qual é a sua. De fato não me chamou aqui para ficar de babá de seus filhos, certo? Quando ao sumiço da sua filha eu não tenho nada a ver com isso, agora vamos ao que me interesse porque meus dedos já estão formigando pra matar aqueles filhos de uma mãe de uma vez por todas. – Eu mesmo deveria ter dado um fim naqueles malditos aquele mesmo dia, não achei que o desgraçado iria sair vivo daquela fornalha. Só de estar perto daquela quentura eu quase morri. Marcus e sua Gang nunca me deixaram em paz desde que minha mulher morreu. Na cabeça de Marcus eu sou o culpado por sua morte, se eu tivesse agido mais rápido naquele dia talvez Laura ainda estivesse viva e ao meu lado hoje, como um bom irmão querendo vingança ele não quer apenas matar a mim, mas sim aos meus filhos também e isso eu não admito. – Ele ainda não desistiu dessa palhaçada? – Infelizmente não. Eu não quero sujar minha mãos com o sangue dele e por isso te chamei aqui. Eu sei que você não se dá muito bem com Sicília mas eu te peço que se algum dia eu não estiver aqui você a proteja, ela também é sua família Ana, sua única sobrinha. – Eu não gosto da bastarda, mas se é um pedido seu é impossível eu dizer não. Por que não a treinou para matar igual faz com seu filho? – Eu não treinei Isaac, ele quis ser um mercenário e foi atrás disso sozinho. Não posso dar as costas para ele, então a única coisa que eu posso fazer é aceitar sua decisão de merda. Quando a Sicília ela também sabe se defender muito bem, tem o gênio da Laura. – Ana revirou os olhos por ouvir o nome da minha amada. – Ótimo, pelo menos ela sabe se defender. Durante o almoço eu fiquei conversando com Ana sobre meu plano, disse exatamente como tem que ser e claro que eu vou dar todo meu suporte também, só não quero sujar minhas mãos com o Sangue de ninguém. Raul Alguma coisa dentro de mim falava que estava acontecendo alguma coisa naquele galpão, dirigi o mais rápido que eu pude pra chegar o mais rápido possível. A porta estava aberta, estranhei porque eu tenho certeza que a tranquei quando fui embora. Entrei em passos silenciosos e ouvir a voz do Daniel sussurrando bem longe, a gargalhada do infeliz é impossível que ele esteja fazendo algo útil. Me escondi atrás de um carro velho e fui andando bem devagar até ver uma brecha que me dava a total visão de onde ela estava. Com a boca fitada Sicília estava com as duas alças da blusa abaixo dos ombros, dando total visão do peitinhos dela. Como ela estava usando saia era possível ver que o desgraçado já havia descido a calcinha dela também. Meu sangue ferveu ao ver aquilo, tirei a arma do coldre, engatilhei e sair de trás do ferro cheio de ódio por está vendo tal coisa. – Sai de perto dela seu filho da p**a. – Gritei apontando a arma em sua mira. – Hahaha, pelo que eu estou vendo não foi só eu que gostei do produto, mas fica tranquilo porque eu já avaliei e olha vale muito a pena usufruir dessa boneca. – Ele respondeu com um sorriso sacana do rosto, em seguida puxou a arma que estava em sua cintura e encostou i metal na nuca dela. – Eu disse pra sair de perto Daniel, desde de quando anda revirando as minhas coisas? – Desde quando essa bonequinha aqui é sua? Que eu saiba o plano era matar ela e já se passou mais de um dia que ela está aqui, eu só iria experimentar o produto antes de dar um último adeus. Qual o problema nisso? Ele deslizava a arma pelo corpo dela, passando o metal em seus s***s o que me deixou irado, sem pensar duas vezes eu atirei. Descarreguei a arma em sua cabeça, aproveitei o momento em que ele se distraiu olhando suas curvas. O rosto dela e todo o resto do corpo estava respingando de sangue. – Desgraçado, poderia ter feito isso antes. – Os olhos delas estavam cheios de lágrimas que insistiam em cair, ao me ver ela tentou se afastar, mas com as pernas amarradas era impossível. Sicília Quando aqueles olhos negros pousaram sobre mim meu corpo se arrepiou por completo, sentir um frio me tomar e tudo que eu queira era apenas me livra dessas algemas que estão no meu tornozelo e correr, correr até não aguentar mais. Estava apavorada e com o corpo inteiro sujo de sangue, como se isso não bastasse eu ainda estava com a minha calcinha ao chão e meus s***s totalmente á mostras. Era pra eu me sentir constrangida, mas eu me sentir aliviado quando vi aquele homem vindo em minha direção. Sem dizer nada ele puxou a fita da minha boca, me fazendo dar um grito de dor porque meu corpo inteiro está bem sensível e doendo muito também. – E aí, cê tá melhor que ontem? – Não, eu quase fui estuprada acha mesmo que eu estou bem? – Desculpa por isso, ele não deveria estar aqui. Foi culpada minha que deixei o portão sem a tranca. Tá com fome? – A única coisa que eu tô é com vontade de ter minhas pernas livres, meu tornozelo já está ferrado demais. Na verdade meu copo inteiro estava ferrado demais, meu rosto está uma bagaceira e eu tenho certeza que eu estou toda roxa pela surra que eu levei ontem. Sem ocasiões ele abriu as algemas e sentou em cima do carro velho que estava á minha frente. Tentei me levantar mas em seguida caí de cara no chão, se meu corpo já estava fodido agora então nem se fala. – Quanto mais você tentar mais vai se machucar. – Cala a boca seu desgraçado. Por que está me mantendo aqui? Eu nunca te fiz nada, vai atrás de quem realmente te fez alguma coisa e não de mim. Eu nem te conheço seu i****a. – Mas eu te conheço muito bem. – Ele veio em minha direção e me levantou do chão, eu queria bater nele até não ter mais forças pra isso, mas eu estava totalmente sem força e após ele me segura no colo dele a única que eu vi foram dois olhos negros me olhando fixamente, dali em diante eu não me lembro de mais nada, desmaiei de fome e de dor. Beth Finalmente eu tomei coragem pra encarar o Renan, pedi a minha mãe que me levasse até a casa dele e que me deixasse falar com eles sozinha. Quem me atendeu foi a tia da Sicília. – Eu queria falar com Issac, mas pode ser com o Renan também. Você pode avisar a eles que eu estou aqui? – Ela me olhou e riu, como se eu fosse alguma piada pra ela. – Pode deixar, Isaac já está vindo.
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