— Devo beber isso? — A pergunta de Nefertiti pairou no ar como uma névoa densa. Os olhos do Duque de Mayt brilharam com ironia. — Não. É para um homem beber. Um arrepio percorreu a espinha de Nefertiti, mas ela manteve o olhar firme, enfrentando os olhos frios do Duque. — Se é para ajudar na gravidez, por que o remédio é para homens, e não para mulheres? — indagou, em tom desafiador. O Duque deu de ombros, indiferente. — O que você sabe? Vocês dois exigem... esforços especiais. Basta colocar no chá. E dar a ele. Aquelas palavras pareceram-lhe absurdas. De repente falar em gravidez, em um “remédio” misterioso... e ainda exigir que ela o administrasse a Zephyr? Nada fazia sentido. O rosto do Duque, como sempre, era uma máscara impenetrável. — Está desconfiada? — disse ele, percebendo

