Átila O expresso era uma espécie de ritual diário para mim. Sempre fui um pouco viciado em café, na verdade. Desde garoto — nem mesmo adolescente ainda — montando meus primeiros PCs no porão da casa onde cresci, em Des Moines, eu já bebia aquilo. Entrava sorrateiramente na cozinha depois que minha mãe e meu pai já tinham ido dormir, preparava uma cafeteira — às vezes duas — e bebia tudo enquanto mexia nos meus projetos. Agora que estava mais velho, meus hábitos de consumo de café eram um pouco diferentes. Fiquei parado na imensidão da minha cozinha, os olhos fixos no ponteiro prateado e reluzente da minha máquina de expresso La Marzocco. Máquinas de expresso sempre me fascinaram — quase tão complexas quanto computadores. Apertei o botão de ligar, e a máquina zumbiu em resposta. Assim qu

