Quando Thais abriu os olhos, o primeiro vislumbre que teve foi das formas conhecidas de Micheli e Soraya, sentadas na cama, imersas em seus celulares. A luz do sol invadia o quarto, preenchendo-o com um brilho suave e caloroso. Tentando se levantar, Thais soltou um gemido de dor, sentindo como se suas costas estivessem se rasgando novamente. Nunca havia sentido uma dor tão intensa; a dor na mão era brincadeira de criança comparada à que sentia nas costas.
Soraya foi a primeira a perceber que Thais estava acordada. Levantando-se rapidamente, ela exclamou:
"Cuidado, Thais! A vontade que tenho é de te bater, falei para não se meter nisso, mas você tinha que dar uma de salvadora."
"Calada, Soraya," Thais murmurou, a voz entrecortada pela dor. "Me ajude a sentar."
Com dificuldade, e com a a
