Na pequena cidade de Resende, Mateus estava em sua academia improvisada, socando com violência o saco de areia pendurado no teto. Cada soco era uma liberação da frustração que sentia, um golpe contra a sensação de perda que o estava consumindo. Thais, a mulher que ele amava, parecia estar se afastando dele, e isso o estava enlouquecendo. Ele não sabia perder, era seu único defeito, uma falha que agora estava sendo testada ao máximo.
Com suor escorrendo pelo rosto e músculos tensionados, Mateus socava o saco de areia com uma fúria implacável. Cada golpe era uma promessa silenciosa de que ele não desistiria dela. Ele sabia que algo estava acontecendo, algo que Thais não estava lhe contando. A ideia de que poderia perdê-la para sempre o enchia de uma raiva e determinação quase cegas.
Enquan
