Joana chegou em casa, a pequena residência onde morava sozinha desde que sua mãe morreu na invasão do Dendê. A raiva pulsava dentro dela como um tambor incessante, um ritmo que não conseguia controlar. Ao se lembrar de Coringa andando de mãos dadas com Thaís, a bile subia em sua garganta. A imagem dele, normalmente frio e distante, agora tão próximo e íntimo com outra pessoa, a corroía por dentro. Aquela cena havia mudado tudo, até mesmo os vapores tinham começado a olhar para ela com outros olhos, alguns ousando até cantar para ela. Entrando no pequeno espaço, ela chutou uma cadeira, a força do impacto a fazendo virar e bater na parede. Não satisfeita, Joana socou a parede com todas as forças que tinha, gritando de frustração e dor. A fúria era um turbilhão dentro dela, e por um momento,

