Capítulo dez

474 Words
Danúbia narrando ? 06:20, complexo da maré favela da Nova Holanda Rio de janeiro. Acabei de pentear meu cabelo e calcei meu tênis,peguei a mochila e coloquei nas Costas,peguei o celular tirando do carregador e desci as escadas. Cristina: bom dia meu amor. — sorriu e deu um gole na xícara de café — Bom dia mãe,cadê meu pai?— perguntei caçando com os olhos Cristina: já saiu pra trabalhar meu amor — falou — Hum, Douglas tá dormindo né? — puxei assunto Douglas estudava a tarde,deus me livre mas quem me dera. Cristina: fala logo o que cê quer Danúbia. — me olhou e cruzou as pernas — Eu? Por que eu iria querer alguma coisa?— perguntei rindo sem graça Cristina: te conheço e não é de hoje minha filha, fala logo que cê não você vai acabar atrasando pra ir pro colégio — me mediu e eu sentei no sofá — é que...— cocei a cabeça — eu queria saber se hoje eu poderia ir pra uma festa com a Marcelle e o Marcelo 15 horas. — eu falei Cristina: e a igreja?se você chegar na hora certa pra ir pra igreja pode sim. — falou — mas é que depois de lá a gente ia pro shopping sabe? E quando fosse 21 horas a gente ia direto pra casa da vovó e eu ia dormir lá. — eu disse mordendo o lábio inferior Cristina: sei não em...seu pai vai ficar falando na minha cabeça, de quem é essa festa? — perguntou me medindo — é de uma amiga da Marcelle. — menti Cristina: ok pode ir, vou falar pro seu pai que você vai sair com minha mãe pra não dar problema. — falou e eu sorri — obrigado mãe,te amo muito— beijei ela — agora deixa eu tomar café pra mim ir pra escola. Comi um pão com manteiga e café com leite,depois que terminei escovei os dentes e sai indo passar na casa da minha vó pra chamar dona Marcelle. — MARCELLEEEEE — gritei no portão Marcelle: aí garota grita menos,tá geral dormindo aqui. — falou saindo e fechando o portão — Marcelinho foi pro trabalho hoje não é?— perguntei andando ao lado dela Marcelle: foi nada, mentiu pra patroa dizendo que estava com febre,porque hoje o movimento da loja vai tá babado e aí já viu né ia prender ele lá na hora da resenha do bofinho. — falou — falar em nisso,conseguiu falar pra minha tia que tu ia dormir aqui e ela deixou? — deixou mermo, eu falei que depois da festa da sua amiga a gente ia pro shopping e depois ia dormir aqui — falei — me arrependo muito e que Deus me perdoe de tá mentindo. Marcelle: para de ser frouxa mona, é pra uma boa causa — riu Passamos na barraca da dona Neide e compramos biscoito e bala, e fomos pro ponto de ônibus pra pegar ele pra ir pra escola.
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