Capítulo 3

3184 Words
- Mãos pra cima, entra no carro e fica calado. Foi exatamente neste momento que começou a passar um filme na minha cabeça, quando olho para trás e vejo que não era minha imaginação. Estávamos de fato, sendo assaltados. - Que isso? Calma gente, pelo amor de Deus, o que está acontecendo? Foram estas as minhas palavras quando eu me dei conta que aquilo era um assalto, justamente no dia que eu decido sair de casa. - Entra no carro, sem muito alarme, e pede pra sua namorada ficar quieta também! Olhei rapidamente, foi então que eu percebi que eles estavam entrando no carro e eu pensei “ pqp, acabei de comprar meu celular, vou esconder”. Tive a “ brilhante idéia ” de esconder meu celular dentro das pernas, mesmo sabendo que eu poderia levar um tiro na cabeça. Mas dentro desses 4 segundos eu conseguir ter um cérebro como se fosse de um flash, com um raciocínio brilhante. ( Bom, na minha cabeça era né hahah ) eu não só escondi meu celular, como também abri minha bolsa já na espera deles pedirem meu celular e eu jogar minha bolsa aberta para trás, pra da a entender que meu celular caiu no chão enquanto eu jogava a bolsa aberta. E foi exatamente o que aconteceu, só que eu não esperava que eles seriam tão brutos. - Vou falar só uma vez, passa tudo pra cá, bolsa, celular, dinheiro, tudo. (Elemento 1) - Bora tia, passa tudo! (Elemento 2) Não foi como eu imaginei, na minha mente eu só passaria minha bolsa para trás e pronto, fim de assalto. Mas não foi exatamente assim. Quando eu ia jogando minha bolsa para trás eu sinto 2 armas geladas no meu corpo, uma na minha barriga e outra no meu pescoço, eu fiquei sem forças literalmente e tive a sensação de desmaio até que um deles disse… -Se cair e desmaiar, vai levar um tiro na cara, fica normalzinha, sem palhaçada senão estouro sua cabeça. -E agora quero que você liga o carro e começa a andar pra onde eu mandar. ( Se referiu a Gustavo ) E foi ali que eu olhei pra Gustavo, ele olhou pra mim e fez uma cara do tipo ( FERROU ). Então eu percebi que eu deveria ter seguido meu instinto e aos sinais durante o dia pra eu não sair de casa.. Então Gustavo ligou o carro conforme o menino pediu, começou a dirigir e tentou virar pra pista principal, onde tinha mais movimento que era perto da decida da ponte de Cabo Frio RJ, mas não teve muito sucesso com essa decisão. — Vira para o outro lado, por aí não. Gustavo foi obrigado a virar pela rua onde era mais escura, onde era caminho também de Cabo Frio, porém por dentro, onde era mais perigoso. Neste momento eu percebi que era um sequestro, eu não tinha idéia de qual seria o próximo passo, eu só tinha absoluta certeza que iria morrer, principalmente na hora que meu celular tocasse ou recebesse mensagem e estava dentro das minhas pernas, eu prendi minhas pernas com tanta força pra não fazer barulho caso recebesse mensagem. Não sabia se eu sentia mais medo dos meninos que estavam no banco de trás com uma arma na cabeça de Gustavo e duas em mim, ou se tinha medo do meu celular tocar e eles saberem que eu menti, quando eu disse que tinha jogado meu celular pra trás junto com a bolsa e possivelmente teria caído no chão. Enquanto Gustavo seguia o caminho que os meninos pediam, passou um filme na minha cabeça, vários carros passando por nós sem nem ter idéia do que estava realmente acontecendo ali dentro. As únicas coisas que eu tive medo foi, após a morte, o que viria? Onde eles iriam deixar meu corpo? O que minha família iria pensar? Que eu fugi com alguém? Que eu abandonei eles? Que eu me meti em alguma confusão com bandidos ou traficantes? Eram tantas coisas que as lágrimas só caiam pelo meu rosto. Morrer e sumir misteriosamente foi o meu pesadelo no momento. Quando as pessoas morrem e todo mundo sabe o motivo da sua morte, que você não teve culpa de nada, pelo menos sua família ficaria em paz depois de um tempo, sabendo onde seu corpo está. Mas ser sequestrada, sabendo que vai morrer e vão sumir com seu corpo, sabendo que sua mãe nunca teria paz até achar seu corpo é um pesadelo sem fim. E não tinha passado nem uns 5 minutos e já parecia que eu estava ali com aquela aflição há mais de 3 horas. Enquanto seguíamos, Gustavo viu um carro vindo na pista ao lado, e foi um pouco mais devagar, foi onde um dos meninos perceberam que talvez ele queria chamar atenção de alguém e deu uma coronhada na cabeça dele. — Tá doido? Tá querendo morrer? Qualquer graça que você fizer a primeira a morrer vai ser ela, se tentar chamar atenção de novo, morre os dois aqui agora. Quando eu olho pra ele, tinha sangue escorrendo da cabeça até o pescoço, foi onde minha ficha caiu o que realmente estava acontecendo. — Eu tô passando m*l, acho que vou desmaiar aqui dentro, gente. Solta nós dois moço, deixa a gente sair, tô te implorando, não faz nada com a gente. ( Aqui eu já estava chorando muito) — Cala a p***a da boca, não quero ouvir um piu seu e eu já falei, se você desmaiar eu vou estourar sua cabeça. A minha pressão abaixou na hora, senti uma tontura bem forte, aos poucos eu fui caindo pro lado sentido o banco do motorista, e ao mesmo tempo fui respirando fundo pra tentar me reerguer e não cair, então Gustavo foi tentar falar também com os meninos. — Solta a gente, vocês já pegaram tudo nosso, leva o carro também, não tem necessidade de fazer isso, fica com tudo pra vocês e deixa a gente ir embora. Mas não teve sucesso, continuaram ameaçando nós dois e ficamos calados. Quando chegou perto da rua da BoiBom em Cabo Frio, um deles falou.. —Vira nesta rua aí e vai direto. Quando eu vi a rua, meu coração gelou na hora, era uma rua de terra com muito mato em volta, uma rua totalmente sem luz, só a estrada de terra, e muito longa, na minha cabeça eles iriam matar nós dois ali e iriam jogar nossos corpos ali. Então eu comecei a orar chorando sem parar, mas baixinho, eu não podia fazer barulho. No final da rua vinha um carro. — Abaixa o farol, se tentar chamar atenção de novo vai levar uma porrada, passa direto. Gustavo fez o que ele pediu, passou direto, até que.. — Para o carro aqui, para o carro, p***a! Fudeu, vai ser agora. Eu só sabia chorar, até que o que estava atrás de Gustavo, saiu do carro e pediu pra Gustavo sair também, ficou só os dois meninos no carro, ainda com a arma em mim e eu não sabia o que estava acontecendo, só consegui ouvir a voz dos dois lá fora e uma agitação, depois ouvi o som do porta malas batendo e então o menino vem e senta no banco do motorista e fecha a porta e olha pra mim. — Tira a roupa! Oi??? Meus Deus do céu, como assim, não pelo amor de Deus, Senhor, faz ele me matar logo, não deixa ele me estuprar, por favor, Senhor, não faz isso comigo. — Não vou tirar a roupa, EU NÃO VOU TIRAR A ROUPA (falei gritando e chorando ) — Sua vagabunda, você vai tirar a roupa agora que eu estou mandando. — Não faz isso, menino, eu te te imploro, não faz isso comigo. Então ele pegou a arma dele, veio bem perto de mim, botou a mão dele no meu rosto e abriu minha boca e botou a arma quase dentro da minha garganta. — Se você não fizer o que eu mandar, vou te fuzilar todinha, começando agora e seu velório vai ser tão feio que vai ter que ser caixão lacrado. Balancei a cabeça em forma de sim, que tudo bem e com minhas lágrimas pingando. E pensei como seria aquilo? O que eu vou fazer? E na hora lembrei do celular “ PQP, o celular, como vou tirar a roupa com o celular nas pernas, me dá um sinal aí Deus. Neste mesmo momento, vinha outro carro e o menino deu partida no carro pra fazer o retorno, e voltar pelo caminho que veio. Então aproveitei o embalo, por ele estar olhando o retrovisor, e os meninos sentado atrás, não dava pra observar bem o que eu iria fazer na frente enquanto tirava a roupa. Eu tirei o croped abri o zíper e joguei o croped aberto nas minhas pernas, e abri as pernas bem rápido, pegando o celular dentro do croped e joguei no chão correndo, e com o meu pé eu joguei pra trás do banco. Neste momento senti um alívio por uma parte, que foi ter me livrado do celular, caso eles achassem depois, era só dizer que caiu na hora que joguei a bolsa. Mas ainda tinha o pesadelo de fato vindo pela frente, eu ainda não sabia o que iria acontecer, tinha esperança dele desistir, tirei a calcinha sem tirar a saia. — Eu posso só subir a saia ao invés de tirar? — Faz como quiser, só anda logo e vem aqui por cima de mim enquanto eu dirijo. — Como assim? Você está andando muito rápido, se eu fizer isso a gente vai bater. Todo mundo riu da minha cara na hora. — Aí patrão, ela não sabe o que é diversão não, vamos ter que ensinar a ela. — Bora, faz um boquete aí pra mim depois vem por cima. Eu me virei e botei a boca no p***s dele e fiz de um jeito pra machucar na intenção de morder, aí ele puxou meu cabelo e me deu um tapa. — Tá maluca? Faz isso direito, você tá fazendo graça e vai acabar morrendo antes do tempo. Eu não tive opção, eu sabia que no final iria morrer, mas eu queria morrer só com um tiro pelo menos, e não com meu rosto desfigurado, então tentei fazer direto mas eu não conseguia, me dava vontade de vomitar, eu não tinha noção quem era aquelas pessoas, eu só queria que tudo acabasse logo. — Chega, tá horrível, vem senta aqui. — Tem camisinha pelo menos? — Tem o que? Camisinha? Tá achando que está na Disney? Senta nessa p***a logo, c*****o. Os meninos atrás começaram a rir da situação, aproveitei pra olhar onde estávamos, e estávamos sentido a São Pedro, passando perto do meu apartamento, mas por fora, próximo a curva da morte, tive que sentar no colo dele enquanto ele dirigia, mas não dava pra entrar, estava muito seco, aquilo não era sexo, era uma violação ao meu corpo, e meu corpo rejeitou, se fechou por completo e então ele forçou a entrada da penetração e eu chorei de dor, eu nunca tinha sentido aquela dor antes, mesmo na penetração, não tinha nenhum pouco de lubrificação, estava completamente seco. — Tira essa menina do meu colo, tira. Os dois meninos atrás, puxou meu cabelo e minha cabeça, foi me puxando pro banco de trás só pela minha cabeça, igual um animal mesmo, e meu corpo se arrastando pelo banco e aquelas coisas duras que fica no meio do carro. Aquele momento eu não era mais eu, eu era um objeto, eu ainda estava sem acreditar que aquilo estava acontecendo comigo, e eu não escutava mais nada de Gustavo, não sabia se ele estava vivo ou morto, se estava bem ou não. Os meninos me botaram no banco no meio e ficou um em cada ponta na parte de trás, enquanto o da frente só dirigia. — Bota ela deitada pra não ver pra onde vamos, vamos pra favela, Já foi pro Rio? Vai conhecer a favela do Rio. (Motorista) — Vamos mesmo, mano. Direto pro Rio. Deita aí tia, se olhar pra nossa cara vai levar um tapão, fica com a carinha pro chão. (Um dos meninos atrás ) Fiquei no meio entre eles e os dois abriram as calças, um deles puxou meu cabelo, mandou eu abrir a boca e botou o p** dele dentro da minha boca, me forçando a chupar, quando de repente sinto um dor e do um grito. - Para, está me machucando muito, não estou aguentando, tira isso de mim. - f**a se, é pra machucar mesmo, e vai aguentar calada, e mama meu amigo aí. Eu estava sentindo muita dor no colo do útero e na entrada da v****a mesmo, estava ardendo muito, como se tivesse rasgando um pouco, eu não sei explicar a dor que senti na hora, quando a gente transa com alguém, automaticamente a v****a lubrifica por si só, pra facilitar a entrada, mesmo sem sexo a v****a é lubrificada, úmida, mas naquele momento que meu corpo sabia o que estava acontecendo, ele não liberou nenhum tipo de líquido, e secou tudo por dentro e a entrada da minha v****a ficou muito mais apertada que o normal, dificultando a entrada do p***s. Mas não adiantou, mesmo assim ele forçou a entrada com muita força, e eu não pude fazer nada, tinham duas armas ainda no meu corpo, um na minha cabeça, enquanto fui obrigada a chupar um deles, e outra nas minhas costas enquanto o outro penetrava. Até que o que estava penetrando gozou nas minhas pernas, na minha saia, e eu soltei um mini vômito na hora, e levei mais um tapa por ter feito isso por cima do menino que estava sendo chupado. — p***a, agora troca, vira pra lá que eu vou te comer agora. Eu tive que virar e ficar na mesma posição, minhas pernas pra baixo, meu quadril de lado, e minha cabeça por cima do colo do outro menino, e sim, tive que chupar ele também! Mesmo depois de ter ejaculado. Eu não estava fazendo direito, minha boca também estava seca, mas mesmo assim eu tive que continuar. Quando fui chupar o menino e estava com gosto de sangue, aí reparei nas pernas dele e vi que o sangue era meu, realmente tinha rasgado um pouco, por isso senti a ardência. E ficou assim por mais de horas, me trocando pra lá e pra cá, os dois não paravam, e eu já não aguentava mais. Na minha cabeça pelo tempo que tinha passado, já estávamos no Rio, eu não conseguia ver pelo vidro, eu só via o céu, eu não podia levantar minha cabeça, então eu não tinha noção de onde estávamos. Chegou um certo momento que ouvi um barulho, o menino tirou minha cabeça do p***s na hora. - Que isso? Que barulho foi esse? Quando ele sobe minha cabeça, minha boca estava aberta, sem fechar, meu maxilar deslocou e travou aberta, de tanto tempo que eu fiquei fazendo oral. - p***a, Patrão, olha isso aqui, a boca da menina travou mano. -Da uma porrada no queixo dela que volta ao normal. ( O que estava sentado ao lado ) - Dexa aaau tenta ( eu não conseguia falar com a boca aberta, então as palavras saiam assim ) Deitei no colo dele pra não precisar sentar, pós eu não podia, com as mãos fui tentando descolar meu maxilar, eu não estava conseguindo então o menino que eu estava deitado no colo pegou a mão dele e bateu no meu queixo e voltou pro lugar, senti uma p**a de uma dor na hora. E perguntei a um deles. - Eu posso descansar? Não aguento mais, estou com muita dor e minha boca não está abrindo direito. - Pode, fica com a cabeça virada pra baixo sem olhar pra gente. Eu pude descansar só a parte da minha boca, o outro menino ainda estava penetrando depois de ter gozado mais de 3x os dois que estavam sentado atrás, gozou mais de 3x e eu estava acabada, com muita dor e sem forças. Então eu me deixei levar, fechei meus olhos e me entreguei pra morte, pedindo pra Deus me levar logo. Eu não estava mais aguentando aquela dor, e apaguei, não sei ao certo quanto tempo eu fiquei desmaiada, só lembro quando acordei com eles batendo no meu rosto. -Oh doida, acorda, o Patrão, essa menina não tá bem não. - O garota, o que você ia fazer quando estava saindo? (Patrão) O tal patrão que eles chamavam, era o que mais estava na penetração, ele estava sentado atrás do banco carona. Neste momento eu estava sentada, acordei com eles me chamando e voltei ao raciocínio. E na mesma hora tentei olhar onde estávamos e Oi? Cabo Frio? Como assim? Estávamos passando bem no começo antes da praia do forte onde costumava ficar o parque. Mas que p***a é essa? Não estamos no Rio? - Oi, eu ia sair pra jantar, trabalhei o dia todo e estou com fome. -Essa garota caindo aqui não dá pra fazer nada. - Vamos resolver isso agora, para aí o carro. ( Patrão ) - Parar onde, chefe? ( motorista) - Ai nesse grupo aí. Ele parou o carro e desceu os dois que estavam sentado atrás eu estava meio drogue ainda, mas comecei a ouvir gritos e barulho de tiro e muita gente correndo, em menos de 1 minutos eles voltam, com quatro x tudo e guaravita. Mas que merda é essa? Nunca vi alguém querer matar e ainda alimentar a vítima. - Resolvido, come essa p***a aí, pra ficar melhor, abre a boca menina. Era só o que me faltava. Abri a boca e tentei comer um pedaço, mas não descia, minha garganta estava muito seca. - Não consigo comer, não desce. - Come isso logo sua fresca, vai ficar desmaiando aí não, vai atrapalhar nosso corre. - Eu não consigo comer, estou muito mole e minha garganta está seca. Eu só lembro disso e cai novamente, apaguei.
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